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Dra. Rosana Farah
Nutrição
Artigos | Currículo   

Gordura não é sinal de saúde!

“Criança gordinha, criança saudável?”

Hoje em dia, é cada vez mais comum a obesidade infantil, e aquela imagem de antigamente, do tempo da vovó de que criança gordinha era saudável, não existe mais. É claro, que ver um bebê rechonchudo nos enche os olhos, mas o mesmo já não acontece com as crianças mais velhas.

A obesidade infantil, nos últimos tempos, se tornou uma doença preocupante, pois traz graves conseqüências à saúde dos pequenos. Excesso de peso na infância é causa de problemas ortopédicos, reumatológicos e psicológicos, pois crianças obesas podem desenvolver ansiedade, distúrbios alimentares, depressão e a isolar-se socialmente. Acumular gordura nas primeiras fases da vida pode provocar alterações metabólicas irreversíveis no equilíbrio hormonal, nas células adiposas e nos circuitos que controlam a fome e a saciedade.

Atualmente, os profissionais da saúde têm discutido a respeito da composição ideal da dieta pediátrica, pois nos últimos 30 anos, o consumo de gordura animal, juntamente com alimentos industrializados de alto valor calórico e a falta de atividade física são os maiores responsáveis, não só pelo aumento de peso entre os adultos, como pela atual epidemia de crianças obesas.

A colaboração da família é fundamental

Como a criança não entende o motivo de se preocupar com o peso, a colaboração dos pais é essencial. Precisam ser ensinados e orientados, quer a lidar com os alimentos, quer a enfrentar a ansiedade da necessidade de emagrecer. A cobrança direta, apenas vai fazer a criança comer cada vez mais, compulsivamente, por ansiedade, o que leva ao aumento cada vez maior de peso. O importante é comer tudo o que está acostumado, só que em proporções bem menores, dentro de uma reeducação alimentar.

Vale destacar que, o principal objetivo do tratamento da obesidade infantil, não é a perda de peso imediata, mas a reeducação da criança e da família para a vida toda. Os resultados se dão a longo prazo, e a adoção de novos hábitos, que incluem, cardápios específicos, horários fixos para as refeições, atividades físicas e, principalmente avaliação e eventual tratamento de problemas emocionais, ajuda na manutenção de uma vida saudável.








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