25/09/2016
Cresce em 48% o número de gestantes, da região Sudeste, acompanhadas no Bolsa Família
A região tem o segundo maior quantitativo de mães (105.813) atendidas na área da saúde do programa. O aumento ocorre após a integração de sistemas do Ministério da Saúde
O número de gestantes cadastradas no Programa Bolsa Família (PBF) e acompanhadas pelo Ministério da Saúde, no Sudeste do país, cresceu em 48% no primeiro semestre de 2016, comparando com os últimos seis meses do ano passado. O aumento de 34.754 ocorreu após a integração, desde abril, do Sisprenatal – sistema desenvolvido para o acompanhamento das gestantes inseridas no Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN) – com o Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família na Saúde.
Do total estimado de gestantes no Bolsa Família em toda a região Sudeste (114.047), 92,78% já foram identificadas (105.813). Em números absolutos, o Nordeste (159.264) e Sudeste (105.813) apresentaram o maior quantitativo de mães atendidas na área da saúde do programa, o que representa 44% e 48% de crescimento em comparação com o segundo semestre do ano passado. Entre as regiões, o Centro-Oeste, Norte e Sul se destacaram com aumento de 79%, 60% e 60%, respectivamente.
Em todo o Brasil, houve um incremento de 124.908 gestantes atendidas na área da saúde do programa. O aumento é registrado após a integração de sistemas do Ministério da Saúde.
“Além de poder acompanhar de perto essas gestantes, cadastradas no Bolsa Família, esse dado se torna importante, também, na articulação de ações que visam a redução da mortalidade materna e infantil. Mesmo com este incremento, faz-se necessário ampliar os esforços, pelos estados e municípios, para captação de gestantes potencialmente beneficiárias”, destacou o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo.
O aumento no número de gestantes acompanhadas foi resultado do esforço das áreas de Alimentação e Nutrição, Saúde da Mulher e do Datasus, do Ministério da Saúde. A união desses dados contribuiu para a maior localização de gestantes do PBF para concessão do Benefício Variável Gestante (BVG), que consiste no pagamento, pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, de nove parcelas no valor de R$ 35 para a grávida. O benefício pode ser solicitado assim que a mulher iniciar o acompanhamento com a equipe de atenção básica de saúde no município.
Além disso, o maior acompanhamento a essas gestantes proporcionam um pré-natal qualificado, com prevenção e/ou detecção precoce de doenças, tanto maternas como da criança, permitindo um desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os riscos da gestante. O Ministério da Saúde recomenda que informações sobre as diferentes vivências devem ser trocadas entre as mulheres e os profissionais de saúde. Essa possibilidade de intercâmbio de experiências e conhecimentos é considerada a melhor forma de promover a compreensão do processo de gestação.
REDE CEGONHA - Vale destacar, também, a estratégia do Ministério da Saúde, o Rede Cegonha, que tem acompanhado essas gestantes, incentivando o parto normal humanizado e intensificando a assistência integral à saúde das mulheres e crianças até dois anos na rede pública, acompanhando o pré-natal, o parto e o pós-parto.
Desde 2011, quando a estratégia foi lançada, 4.641.938 gestantes foram cadastradas e atendidas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Os resultados da Razão de Mortalidade Materna apontam para um decréscimo no período de 2009-2013 com taxa de redução de 3,9% ao ano. Esses avanços podem estar relacionados à implantação de programas e políticas públicas de atenção às mulheres
BOLSA FAMÍLIA NA SAÚDE – Considerando a atenção básica como principal porta de entrada do cidadão aos serviços, o Ministério da Saúde tem o objetivo de garantir acesso ao direito à saúde às famílias inscritas no programa Bolsa Família. As condicionalidades de saúde acompanhadas pela pasta compreendem a imunização, o crescimento e o desenvolvimento de crianças menores de sete anos, da assistência ao pré-natal de gestantes ao puerpério.
O Programa Bolsa Família é um programa federal de transferência de renda com condicionalidades destinadas às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, no qual o recebimento do auxílio está vinculado ao cumprimento de compromissos assumidos pelas famílias e pelo poder público nas áreas de saúde, educação e assistência social.
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Canal Direto
“No início de 2011 foi divulgado pelo jornal A Folha de S. Paulo, uma pesquisa encomendada pela seguradora de saúde Bupa ao instituto Ipsos e à London School of Economics que mostrou que mais de 80% dos brasileiros usam a internet para buscar informações sobre saúde, remédios e condições médicas. Pensando nisto, o Portal Sentir Bem, inovou mais uma vez. Nada melhor do que lançar esta novidade inédita com a ajuda do Ministério da Saúde, para informar a população sobre tudo que está sendo feito para você ter saúde e se sentir bem! Sejam bem vindos à este novo CANAL DA INFORMAÇÃO!”
Por Priscilla de Arruda Camargo, idealizadora do Canal Direto com a Saúde Brasileira
Por Priscilla de Arruda Camargo – Diretora e Editora Chefe do Portal Sentir Bem:Idealizadora do “Canal Direto”
"Lançar este “canal direto” com a participação do Ministro da Saúde, Sr. Alexandre Padilha, e toda sua equipe, é um privilégio pois será um diferencial que vai contribuir ainda mais com informações de qualidade e credibilidade de toda a equipe que faz o Portal Sentir Bem e, principalmente, dos renomados colunistas, que colaboram com o sucesso do mesmo, fazendo com que ele se diferencie na Web. Inovar e ter a melhor informação contribuindo para a saúde brasileira é a missão do Portal Sentir Bem e é o que nos impulsiona para a busca da evolução e melhoria constantes."
Por Dr. Claudio Luiz Lottenberg, Presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein e Colunista de Oftalmologia do Portal Sentir Bem:
“A iniciativa do Portal Sentir Bem é muito positiva pois acredito que grande parte do processo de melhoria da saúde depende muito mais de informação do que estruturas sofisticadas em tecnologia. O Ministério ao longo dos anos vem demonstrando sinais claros de um melhor entendimento acerca de gestão e sobretudo da importância da epidemiologia. Isto deve ficar cada vez mais claro a população e uma iniciativa desta natureza sintetiza muito desta linha o que é extremamente desejável.”
Por Prof. Dr. Mauricio Simões Abrão, Professor Livre Docente da Faculdade de Medicina da USP, Responsável pelo setor de Endometriose do Hospital das Clínicas (HC) e Colunista de Saúde Feminina do Portal Sentir Bem (link para a coluna dele):
“A criação de um canal exclusivo com o Ministério da Saúde é pioneiro e reflete o espirito inovador do Sentir Bem, representando uma forma moderna e promissora de melhorar a informação para a população Brasileira. O Brasil hoje é um dos lideres mundiais em termo de acesso à internet e sites bem estruturados como o www.sentirbem.com.br possuem um grande potencial para replicar as informações de boa qualidade.”
Por Dr. Filippo Pedrinola, médico Endocrinologista, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), da Associação Brasileira de Estudos sobre Obesidade (ABESO),da Endocrine Society e Colunista de Endocrinologia do Portal Sentir Bem(link para a coluna dele) :
“Vivemos numa era de doenças crônicas que, na realidade, são doenças de estilo de vida. As pessoas estão vivendo mais tempo e a mortalidade infantil vem caindo, porém, o grande desafio dos médicos hoje é lidar com o crescimento desenfreado dessas doenças, como hipertensão, diabetes, obesidade e câncer. Sem contar com as questões emocionais, que têm tudo a ver com esses problemas. As medidas que o Ministério da Saúde vem tomando são louváveis e os frutos estão aparecendo cada vez mais. Gostaria de parabenizar o Portal Sentir Bem por essa iniciativa, tento certeza que a saúde de nosso país vai agradecer.
Por Dr. Roberto Ranzini, médico Ortopedista especialista em Medicina Esportiva pela Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva, Membro da Academia Americana de Cirurgiões Ortopedistas e Colunista de Ortopedia do Portal Sentir Bem (link para a coluna dele):
“Como sempre o “Portal Sentir Bem” inova em cada passo de maneira positiva. Com um canal direto entre o site, os usuários, os colunistas e o Ministério da Saúde, abre-se a oportunidade de não somente tirar dúvidas mas também e tão mais importante apresentar idéias aos nossos dirigentes que muitas vezes não conhecem os problemas de cada localidade. Além de tudo vai abrir espaço para discussão evitando que se gaste mais dinheiro público em propostas que podem não se ajustar nas diferentes localidades de nosso país.”
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