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Como implementar um planejamento financeiro para uma aposentadoria saudável? Veja aqui!

10/11/2013



Determinar o estilo de vida que se deseja ter é o primeiro passo para se planejar

Após muitos anos de trabalho, chega a tão esperada hora do descanso: a aposentadoria. Porém, essa fase dos sonhos pode não ser tão simples como parece. Quando se esgotam as entradas de recursos provenientes da capacidade do indivíduo de produzir, manter o padrão de vida requer planejamento.
O Estudo Anual sobre Tendências de Benefícios para Funcionários da MetLife avaliou que os problemas financeiros são responsáveis pela ausência dos funcionários em 58% das empresas entrevistadas. E, em 78%, as preocupações do funcionário com problemas financeiros durante o horário de trabalho têm um impacto negativo na produtividade. “Estima-se que 15% dos trabalhadores estejam sofrendo com o estresse causado por um comportamento financeiro inadequado a ponto de afetar sua produção”, avalia Michael Malouf, vice-presidente sênior de estratégias e vendas globais da MetLife.

Reconhecendo que os funcionários precisam de assistência para administrar seu futuro financeiro e percebendo o valor dos benefícios para funcionários que focam na construção de uma situação financeira saudável, as empresas estão mais propensas a oferecer educação financeira para seus funcionários, segundo o documento publicado pela MetLife. “A saúde financeira é um conceito relativamente novo, mas que está despertando cada vez mais o interesse das pessoas, pois impacta negativamente na saúde e produtividade dos funcionários”, afirma Malouf.

O estudo mostra que:

• As dificuldades financeiras podem ter um efeito negativo na produtividade do trabalhador
Existem evidências que os problemas financeiros podem ter um impacto direto na saúde e bem-estar do funcionário, reduzindo sua produtividade e aumentando o absenteísmo.

• Executada corretamente, a educação financeira pode ter um efeito benéfico no bem-estar do funcionário
Os programas de educação financeira têm o potencial de reduzir o estresse financeiro, reduzir o absenteísmo, aumentar a produtividade e criar funcionários mais leais à empresa.

• Os consumidores em geral estão mal preparados para fazer boas opções de investimento
A falta de educação financeira das pessoas em geral é comum em todos os lugares e os consumidores não estão devidamente compromissados com seu bem-estar financeiro. Embora a maioria das pessoas reconheça que o governo não lhes proporcionará uma renda adequada na aposentadoria, isso não se traduz em um aumento na poupança ou nos investimentos.



Dicas para implementar um programa de saúde financeira:

Baseada nas melhores práticas das empresas globais, o executivo Michael destaca o que as empresas devem considerar ao implementar um programa global de saúde financeira.

• Estabelecer uma meta e medir os resultados
Pense no que a empresa quer atingir com o programa de saúde financeira: reduzir o estresse do funcionário, aumentar a fidelidade para com a empresa, melhorar a saúde financeira ou alguma outra coisa? Deve-se fazer uma avaliação formal dos resultados desejados que deverão ser a base do programa a ser criado.


• Criar uma mensagem relevante para o público-alvo
As necessidades e o conhecimento financeiro variam de acordo com o estágio de vida do consumidor, com a cultura do país e também dependem da disposição em receber aconselhamento financeiro. Essas considerações, junto com o reconhecimento da existência de diferenças devido à cultura, sexo e idade, aversão à risco e atitudes com relação à aposentadoria, ajudam a criar mensagens relevantes para cada público-alvo e aumentar a probabilidade de sucesso desses programas.


• Usar a criatividade para estimular a participação
A falta de uma gratificação imediata, de tempo, dinheiro ou conhecimento, ou simplesmente a recusa podem impedir o consumidor a melhorar seus conhecimentos financeiros. Devido a todos esses fatores, ajuda muito tornar o problema mais real para os funcionários com comunicações criativas e canais certos de distribuição.



Planejamento e Coaching

Planejamento é justamente um dos temas mais abordados pelo processo de coaching. Por este motivo muitas empresas estão se rendendo ao coaching executivo. Promover mudanças de comportamento e ajudar as pessoas a planejar o presente e o futuro com foco em resultados está alinhado com as prioridades de qualquer organização. Por isso mesmo algumas têm oferecido também coaching de carreira para que seus gestores planejem com antecedência a futura aposentadoria. Poupar ao longo do tempo é o segredo para conseguir chegar nesta fase da vida despreocupado com o futuro. “Antes de qualquer coisa, é preciso estabelecer um objetivo. Saber exatamente qual é o padrão de vida almejado e descobrir quanto será necessário poupar para chegar lá. E não se trata apenas de dinheiro, mas também de cultivar alvos e sonhos. Muitas pessoas trabalham a vida toda sonhando com mais tempo de lazer e descanso e quando chegam a se aposentar, esquecem do propósito de viver e perdem a alegria porque não se sentem mais úteis”, comenta Caroline Calaça, especialista em Coaching e diretora da Development.

É importante estabelecer novos alvos, para que a aposentadoria seja um presente e não motivo de lamentação. Novos projetos de vida, pensar antecipadamente em uma idade média para se aposentar e quanto seria necessário para possibilitar a realização dos sonhos projetados. Considerando a expectativa de vida do brasileiro, que pode chegar a 80 anos em 2014, o cálculo a ser feito é a idade em que se pretende aposentar subtraída de 80 anos. Isso permitirá uma previsão do número de anos que devem ser provisionados. E, finalmente, definido o valor mês necessário para o padrão estabelecido multiplicado por 12 meses e novamente multiplicado pelo número de anos resultante do cálculo anterior, chega-se ao montante que deve ser poupado.

“Quando se é jovem, especialmente no Brasil, além da ausência da cultura de investimento existem também prioridades imediatas muito mais atrativas do que pensar em guardar dinheiro para 20 a 30 anos à frente. A faculdade, o carro novo, o sonho da casa própria, a festa de casamento, o enxoval do filho, a festa de 1 ano e mais à frente a de 15 anos, entre outras demandas, acabam distraindo as pessoas do plano de poupar para a aposentadoria”, comenta Calaça.
Ainda segundo a especialista, para não saborear a amarga realidade de uma velhice dependente, sem autonomia e sem perspectivas, é preciso começar já a pensar no futuro. O ponto de partida é fazer planos e depois descobrir quanto dinheiro será preciso guardar para realizá-los (quanto mais ambiciosos os sonhos, maior o sacrifício para alcançá-los), distribuir isso ao longo dos anos, de hoje até a idade em que se pretende aposentar e por último decidir o que está disposto a abrir mão para conquistar uma aposentadoria feliz. De nada adianta pensar e refletir se não houver atitude de mudar comportamento.




Veja mais sobre Saúde Financeira em:

Saúde Financeira com André Massaro




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