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No Carnaval, cuidado com "beijo na boca"

"Vou beijar-te agora, não me leve a mal, hoje é Carnaval", já registrou a famosa marchinha de Zé Keti, sobre essa "mania nacional" de sair por aí aos beijos durante a maior festa da cultura popular brasileira.

Mas se beijar é bom, trata-se também de um comportamento recheado de riscos, explica o cirurgião-dentista Arany Tunes, um dos maiores especialistas do mundo em mau hálito, que já tratou mais de 1.000 casos do tipo e hoje atende em clínicas de 11 cidades diferentes, em 3 estados, além do Distrito Federal: São Paulo, Campinas, Indaiatuba, Sorocaba, Jundiaí, Piracicaba, Santos, São Bernardo do Campo (todas no Estado de São Paulo), no Rio de Janeiro, na capital fluminense, em Goiânia (GO) e em Brasília (DF).

Segundo o doutor Arany Tunes, além da sensação agradável de afeto que proporciona, o beijo tem, claro, vários outros benefícios à saúde - mas também pode acarretar riscos!

Conheça os benefícios do beijo:

Segundo o doutor, beijar pode, por exemplo, ativar o sistema imunológico e induz à produção de anticorpos, melhorando a imunidade.

Pode ajudar a prevenir cáries e mau hálito, pois estimula a produção de saliva, que protege nossa boca.

Além disso, pode contribuir para a diminuição do estresse, devido à liberação, durante o ato de beijar, de endorfinas, os chamados "hormônios da felicidade".

E como se não bastasse beijar "emagrece": um beijo romântico rápido queima cerca de 3 calorias, enquanto beijar intensamente durante um minuto pode queimar cerca de 15 calorias.

Veja os riscos de beijar "sem segurança":

Mas o doutor Arany Tunes também faz um alerta: feito de forma "irresponsável" e, digamos, sem os "mínimos cuidados", beijar também pode trazer riscos à saúde.

Por exemplo, são várias as doenças que podem ser transmitidas por um simples beijo: hepatite B (que pode evoluir para o câncer de fígado), herpes (aquelas bolhas que aparecem nos lábios e depois viram feridas próximas à boca), candidíase (conhecida popularmente como "sapinho") e até tuberculose e mononucleose - sem falar da gripe.

"Segundo um estudo do British Medical Journal, beijar várias pessoas no mesmo dia aumenta em até quatro vezes o risco de contrair meningite", resume o doutor Arany Tunes.

Segundo o especialista, isso pode ocorrer porque apenas em uma única gota de saliva que se troca num beijo podem existir cerca de 2 bilhões de bactérias - inclusive bactérias que provocam a cárie.

É bom deixar claro que a AIDS geralmente não é transmitida pelo beijo. Somente pode ocorrer o contágio caso ocorra sangramento ou feridas bucais abertas. Esse risco é maior em portadores de piercing lingual, pois podem ocorrer sangramentos com mais facilidade.

"Apesar de milhões de bactérias serem trocadas durante o beijo, desde que os indivíduos estejam saudáveis, beijar é muito seguro! Senão estaríamos todos mortos", brinca o doutor Arany Tunes, que detalha: cerca de 29 músculos faciais entram em ação durante o beijo, sendo que 17 são da língua. E o tato nos lábios é 200 vezes mais forte que nos dedos. Por isso beijar é tão intenso.

Veja a seguir algumas dicas do doutor Arany Tunes para um "beijo saudável":

- mantenha em dia a saúde da boca: sangramentos da gengiva, boca seca, gosto amargo pode ser o alerta de doenças. Nesses casos, o melhor a fazer é procurar um bom dentista.

- mantenha uma boa higiene bucal, utilizando o fio dental e escovando bem os dentes após as refeições. Isso garante que você não passe resíduos alimentares para seu parceiro durante o beijo.

- cuidado com o mau hálito: pessoas com esse problema ou dificilmente conseguem beijar ou evitam beijar as pessoas - ou então "castigam" o companheiro ou companheira.

- o cigarro é um grande "vilão" do beijo, pois, invariavelmente, quem beija um fumante sente um gosto desagradável. O melhor é mesmo parar de fumar.

- herpes é uma doença muito comum e pode ser transmitida pelo beijo. Quem teve herpes bucal uma vez terá sempre. Quando você perceber que vai ficar com herpes (primeiro a pele fica "ardida" e depois saem umas bolhinhas), não beije ninguém até desaparecerem os sintomas.

- enxaguantes bucais e sprays podem ajudar antes de um "encontro". Mas evite os produtos com álcool. E caso você tenha algum problema (como o mau hálito, por exemplo) é melhor procurar um especialista do que ficar disfarçando o problema.

- evite muitas balas e chicletes: eles podem provocar cáries e outros problemas bucais. Uma boca saudável não precisa disso. Basta cuidar da saúde bucal.

- se você usa aparelho ortodôntico fixo, cuidado ao beijar: o aparelho tem arestas que podem ferir a gengiva do seu parceiro ou enroscar no aparelho dele (caso ele também use).

O doutor Arany Tunes fica à disposição da mídia, para conceder entrevistas e detalhar mais os riscos do beijo:

Arany Tunes é um dos maiores especialistas do Brasil e do mundo em mau hálito. Foi um dos primeiros no país a se dedicar exclusivamente ao estudo e tratamento do mau hálito.

Em 10 anos, já tratou mais de 1.000 pacientes com o problema, atingindo uma taxa de 99% de sucesso na eliminação do mau hálito.

Tanto que é membro efetivo da Associação Brasileira de Halitose (ABHA) e da International Society for Breath Odor Research (ISBOR), dos EUA, entidades, no Brasil e no exterior, dedicadas a pesquisar exclusivamente o mau hálito.


Entenda o mau hálito:

Mais conhecido popularmente como "bafo" e cientificamente como "halitose", o mau hálito é um problema de saúde pública mais frequente e mais grave do que se imagina - principalmente na terceira idade.

Pesquisas recentes mostram que quase 70% das pessoas acima dos 65 anos têm o chamado "mau hálito".

"A halitose não é uma doença, mas um importante "sinal" que o nosso organismo emite para alertar que algo está errado. E esse "sinal" deve ser investigado. O objetivo é descobrir a causa do mau hálito, que deve ser tratada, para eliminar assim todo o problema", resumiu o doutor Arany Tunes.

E não são apenas os idosos que sofrem com o problema: estima-se que pelo menos 30% da população brasileira - cerca de 50 milhões de brasileiros - também tem mau hálito crônico.

Trata-se de um sério problema de saúde pública, mas ainda cercado de mitos, crenças e desinformação.

O cirurgião-dentista Arany Tunes explica que o mau hálito pode ter até 60 causas diferentes.

As causas do mau hálito - Segundo Arany Tunes, problemas como prisão de ventre, queda na produção de saliva, além de doenças nas gengivas são algumas das causas mais frequentes de mau hálito.

Mas o problema também pode ser causado por doenças mais graves, como a leucemia, diabetes, câncer de estômago e a sífilis.

Segundo o doutor Arany Tunes, há atualmente uma série de tratamentos que podem eliminar o problema.

O doutor Arany Tunes fica à disposição da mídia, para conceder entrevistas sobre mau hálito. Ele poderia explicar de forma clara e objetiva:

- as principais causas do mau hálito;

- as principais formas de tratamento;

- as principais tecnologias (até desenvolvidas pela NASA) usadas para o tratamento;

- os danos físicos, psicológicos e sociais do mau hálito;

- esclarecer "mitos, crenças e desinformações" sobre mau hálito;

- explicar como "informar" uma pessoa que ela tem mau hálito e que precisa de tratamento;

- ensinar diversos procedimentos para evitar o mau hálito: por exemplo, como limpar corretamente a língua;

- falar sobre medicamentos e até alimentos que podem comprometer o mau hálito;

- esclarecer temas "delicados", como consumo de álcool, cigarro e mau hálito;

- contar casos interessantes e importantes - sem citar nomes, é claro - de pacientes que sofreram com o problema, mas que conseguiram eliminar o mau hálito.

Entre muitas outras informações sobre mau hálito.




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