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Redução de estômago sem cirurgia

BALÃO INTRAGÁSTRICO: REDUÇÃO DO ESTÔMAGO SEM CIRURGIA

Uma técnica revolucionária que combate a obesidade vem sendo muito utilizada no país: o balão intragástrico. Método desenvolvido por especialistas para ajudar pacientes com problemas de perda de peso, o balão é um procedimento seguro, simples e sem contra-indicações, complementado por um tratamento multidisciplinar que inclui endocrinologista, cardiologista, nutricionista, endoscopista, gastroenterologista e personal trainner.

O balão intragástrico (BGS) é uma bolsa esférica e lisa de silicone macio que é preenchido com 350 a 700 ml de líquido, depois de adequado posicionamento no estômago. O BGS é colocado endoscopicamente sob sedação ou anestesia venosa leve em regime ambulatorial, não necessitando que o paciente fique internado por vários dias. Após o procedimento é indicado um pernoite no hospital da clínica apenas como um reforço para o conforto do paciente na administração da alimentação e medicação intravenosa.

Segundo o médico Carlos Eduardo Moraes, gastroenterologista e endoscopista da clínica Gastrocor, na Barra da Tijuca, o sucesso é garantido e excelentes resultados são obtidos em diversos segmentos: “Hoje, depois de 600 pacientes nossos resultados são favoráveis em casos de pessoas com 10 ou 15 quilos acima do peso até grandes obesos com IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 50. Nós temos obtido 95% de sucesso nestes emagrecimentos, em um período de seis meses (tempo de garantia do fabricante), no qual o balão deve ser retirado, também por endoscopia ambulatorial ” afirma o especialista.

O paciente que deseja perder mais de 30 quilos e não obter sucesso no período de seis meses, pode colocar outro balão, dois meses depois da retirada do primeiro. Na opinião do médico, comparado com outros métodos utilizados para emagrecimento, o balão é o menos agressivo. “A vida da pessoa que usa o balão é normal. Eu mesmo usei o balão para mostrar aos meus pacientes a segurança e o sucesso do tratamento. Perdi 16 quilos em quatro meses. Ele não é limitador da qualidade da alimentação. Ele é limitador de quantidade, pois ocupa até 60% do estômago e serve para aquela pessoa que come muito. É uma redução de estômago, mas sem cirurgia. A câmara gástrica fica bem menor quando você coloca o balão. Eu pesava 100 quilos há quatro meses, hoje estou com 84”conta o médico destacando a importância da atividade física no decorrer do processo.

Segundo Moraes, os três primeiros dias são de adaptação ao balão, o paciente enjoa, tem náuseas e cólicas, mas se estiver fazendo exercício físico ajuda a diminuir muito os sintomas. “A atividade física é fundamental para a perda de peso. A princípio, no primeiro mês, o paciente não deve fazer abdominal frontal. De resto, ele está liberado para fazer tudo. Atividades aeróbicas e musculação são as mais recomendadas” aconselha o gastroenterologista, que responde abaixo as perguntas mais freqüentes dos pacientes:

Ping Pong

Pergunta - Quem é candidato a colocar o Balão Intragástrico?

Dr. Carlos Eduardo- Todos os pacientes obesos (Obesidade Grau I, II e III) e em pacientes no sobre peso que já tentaram tratamento clínico por mais de dois anos sem sucesso.

Pergunta - Como é colocado o balão?

Dr. Carlos Eduardo - Ao contrário dos outros procedimentos para a obesidade que são cirúrgicos, o balão é colocado através da endoscopia digestiva.É um procedimento ambulatorial no qual o paciente recebe uma leve sedação.É realizada uma endoscopia digestiva para acompanhar o posicionamento do balão dentro do estômago, bem como o seu preenchimento.O balão é preenchido com soro fisiológico misturado à um corante azul chamado azul de metileno para, no caso do seu rompimento, detectar imediatamente através da urina que terá sua cor alterada para um tom azulado.Neste caso o balão deverá ser substituído ou retirado, independentemente do tempo em que isto vier a acontecer.

Pergunta - Quais os riscos de colocar o balão?

Dr. Carlos Eduardo - Uma boa avaliação médica, bem como de toda equipe multidisciplinar minimizam os riscos da colocação e retirada do balão gástrico, que se equivale a um exame rotineiro de endoscopia.

Pergunta - O paciente sente alguma coisa depois?

Dr. Carlos Eduardo- É comum o paciente passar por um período de adaptação.
Nas primeiras horas após a colocação do balão gástrico, alguns pacientes apresentam náusea, vômitos e sensação de peso, que podem causar algum desconforto. Todos estes sintomas são minimizados com a prescrição medicamentosa para cada paciente e deve cessar em até 3 dias.

Pergunta - Então é só colocar o balão e emagrecer?

Dr. Carlos Eduardo – Não existe milagre para a perda de peso e sim a adesão ao tratamento escolhido para obter êxito. Na verdade o balão é como o motor de um carro. Sozinho não faz o carro andar! O automóvel só anda devido a uma engrenagem complexa que impulsiona o seu funcionamento. Haverá uma redução calórica importante na dieta nutricional, orientada para o paciente com mudanças dos hábitos alimentares. É nesta reeducação alimentar que se baseia todo o tratamento do balão intragástrico. É um processo lento, trabalhoso e de muita perseverança que necessita da colaboração e o comprometimento pleno do paciente.

Pergunta - Quanto tempo o paciente fica com o balão?

Dr. Carlos Eduardo- A vida média do balão é de 6 meses.

Pergunta - E para retirar o balão?

Dr. Carlos Eduardo- A retirada do balão é realizada através de endoscopia onde o balão é esvaziado no interior do estômago e retirado com instrumentos especiais através do esôfago. Após, o paciente deve continuar fazendo acompanhamento com a equipe multidisciplinar, psicóloga, nutricionista e endocrinologista para a manutenção do peso.”O paciente com obesidade deve ser acompanhado por toda sua vida para que os resultados de qualquer tratamento escolhido sejam satisfatório, tendo em vista que a obesidade é uma doença de caráter crônico.

O médico faz questão de ressaltar que, apesar da evolução do produto e da redução dos riscos, não se trata de uma técnica definitiva. O acompanhamento médico de uma equipe multidisciplinar é indispensável; tanto para o sucesso do tratamento, quanto para a manutenção a longo prazo do resultado. “As grandes vantagens do BALÃO são que praticamente não existem contra indicações, não há restrição quanto à idade do paciente, é um método pouco invasivo e completamente reversível e finalmente não incapacita o paciente de exercer suas atividades do cotidiano” complementa Dr. Carlos Eduardo.

Depoimentos

Ítalo Del Cima (paciente)

“Foi a melhor coisa que eu fiz. Quando botei o primeiro balão também comecei a fazer hidroginástica, pois sabia que era fundamental para o resultado desejado. Fui considerado o paciente modelo, pois não senti absolutamente nada, não senti enjôo, não vomitei, nada. Fiquei quatro meses e perdi 40 quilos. Não sentia fome, perdi peso sem sacrifício nenhum. No segundo balão foi um pouco diferente, comecei a sentir enjôos e vomitei muito. Tinha 130 quilos e fui para 90.”

Stella Maria Tavares Bandeira de Mello (paciente)

“Depois de implantar o balão, os primeiros dias foram bem complicados, mas nada insuportável. Vomitava muito, me sentia muito enjoada. Também não tinha fome nenhuma, não comia quase nada. Em oito dias perdi sete quilos. Fiquei sete meses com o balão e tirei semana passada. É difícil, mas o resultado é muito satisfatório. Antes do balão tinha 143 quilos, agora tenho 107. Gostei tanto que em março vou botar o segundo.”

Sônia Raquel Andrade Silva (paciente)

“Na última vez que me pesei, havia perdido dez quilos. Antes pesava 87 quilos. Hoje, estou com cerca de 77. A minha alimentação mudou, porque aprendi a me alimentar melhor. Continuo comendo as mesmas coisas, não mudou nada. A única coisa que mudou foi que eu diminui a quantidade e acertei os horários. Eu não tinha hora certa para me alimentar, era tudo desregulado. Com certeza, recomendo a quem quiser usar o balão, porque ajuda psicologicamente e ajuda também para não sentir tanta fome.”




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