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Estudos realizados nos Estados Unidos apontam para novo método que pode funcionar no combate às células cancerígenas por meio da genética. Vejam aqui!

26/05/2014



Tratamento genético pode ser nova esperança para pessoas portadoras de leucemia

Desde o final da década de 80, estudos relacionados a tratamentos genéticos contra doenças como o câncer têm sido desenvolvidos com o principal objetivo de se viabilizar alternativas de cura para os pacientes. No entanto, pesquisadores dos Estados Unidos avançaram mais na questão: recentemente, um grupo de voluntários portadores da chamada leucemia linfoblástica aguda (LLA) foi submetido a um tratamento de modificação genética de algumas células do corpo e os resultados deixam os médicos da área bastante otimistas: três dos cinco voluntários estão se recuperando bem, após o transplante de medula.

A LLA é um tipo de leucemia que ocorre mais frequentemente durante o período da infância, mas pode afetar também indivíduos adultos. “O tratamento mais recorrente para esse tipo de câncer são as sessões de quimioterapia intensiva e, como último recurso, o transplante de medula óssea compatível com o paciente”, explica a Dra. Regina Biasoli, coordenadora de análises clínicas do Alta Excelência Diagnostica e médica hematologista. No entanto, de acordo com a especialista, o tratamento genético pode trazer benefícios para as pessoas acometidas pelo câncer e se mostrar futuramente como uma nova forma terapêutica eficaz.

O processo consiste em retirar do indivíduo portador da leucemia as células T, chamadas também de linfócitos, e modificá-las geneticamente para que reconheçam as células cancerígenas e as destruam. “As células T atuarão como verdadeiros soldados no combate às células cancerígenas. O tratamento genético unirá forças com a quimioterapia na cura do paciente, sem que o transplante de medula seja necessário”, descreve a especialista. “O transplante de medula, além de não ter garantia total de cura, depende da saúde e da força do organismo do paciente, por isso é a última recomendação da maioria dos médicos”.

Existem ainda expectativas para que os estudos sejam ampliados para outros tipos de câncer, como o câncer de próstata e de mama. “A hematologia, ciência que pesquisa o sangue e seus componentes, está mostrando avanços importantes na questão dos estudos do processo imunológico do organismo. Apesar de ainda ser apenas uma pesquisa inicial, os benefícios trazidos pelo desenvolvimento de tratamentos genéticos contra o câncer podem vir a salvar muitas vidas”, conclui a Dra. Regina Biasoli.




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