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05/06/2006
A dieta do grupo sanguíneo

O que não falta por aí são dietas! A dieta do grupo sanguíneo é mais uma. Em 1982 começou o estudo que descobriu que alguns alimentos combinavam mais do que outros com o tipo de sangue. Os alimentos têm uma proteína conhecida como lectina. Os pesquisadores dizem essa proteína reage com o antígeno do tipo sanguíneo. Antígeno do sangue é o que vai determinar se somos do tipo A, B, O ou AB. E quando a lecitina do alimento “não combina” com o antígeno, esse encontro pode causar de algumas doenças, como problemas de tireóide, fígado, pâncreas, constipação, baixa imunidade, doenças auto-imunes e doenças do sistema nervoso como: depressão, síndrome do pânico e hiperatividade.

Descobrindo qual alimento combina com cada tipo sanguíneo, os pesquisadores acreditam que podemos prevenir e combater essas doenças. Mas para entender tudo isso, temos que saber um pouco da história da humanidade.

O tipo sanguíneo O foi o primeiro que apareceu na Terra. Isso aconteceu há 190.000 anos atrás. Nessa época não existia o ser humano assim como o conhecemos hoje. O que existia eram os Neandertais, um esboço do ser humano. Eles alimentavam-se de plantas, insetos e restos de animais mortos por predadores, pois não tinham utensílios para caça e pesca. E, é claro, comiam tudo cru, pois não sabiam usar o fogo para cozinhar! Como a atividade física era intensa, a alimentação rica em carnes, característica deste grupo sanguíneo, ajudou muito na sobrevivência. Foi somente há 70.000 anos atrás que o homem passou a caçar e coletar seu próprio alimento.

Entre 25.000 e 15.000 anos antes de Cristo o homem deixou de ser coletor e caçador. Foi aí que a espécie humana sofreu uma mutação e apareceu o tipo sanguíneo A. Nessa época os seres humanos começaram a viver em coletividade, desenvolver a agricultura e domesticar animais. Os grãos ocuparam espaço importante e passaram a ser à base da alimentação dos nossos antepassados. Como o tipo A é bem mais forte contra infecções do que o tipo O, a vida em comunidade pode continuar, pois o agrupamento dos seres humanos propiciou o aparecimento de doenças.

E assim foi até os anos entre 15.000 e 10.000 antes de Cristo quando os seres humanos começaram a “passear” pelo mundo e chegaram na região do Himalaia, onde hoje é o Pasquistão. Lá ouve uma fusão de raças e apareceu o tipo B. Essa mutação ajudou na adaptação ao clima gelado da região. Também ajudou o homem a voltar a ser carnívoro, pois no gelo só podia-se comer carne e peixe. Foi aí também que ser humano passou a consumir o leite seus derivados. Assim, carne, leite e queijos eram os alimentos do tipo B.

O tipo AB, o mais raro de todos, apareceu somente entre 500 antes de Cristo e 900 depois de Cristo quando houve uma miscigenação de diferentes grupos. Assim como o tipo A, quem tem sangue tipo AB também, tem boa resistência a infecções. E, com essa mistura de raças, misturou-se também a alimentação. O tipo AB consumia tanto grãos quanto carne e leite.

Hoje é muito comum vermos pessoas com má-digestão quando comem carnes. Grande parte delas é do tipo A. Outras não se sentem bem com massa, pães e grãos: são do tipo O. É claro que devemos esperar mais pesquisas, mas enquanto não se determina o alimento adequado para cada tipo de sangue, vamos manter uma dieta bem equilibrada!






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