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04/08/2008
Mitos e verdades sobre a amamentação

Saiba mais sobre o processo natural de aleitamento materno e
seus benefícios para a mãe e o bebê


No dia 1º de agosto começa a 17ª Semana Mundial da Amamentação, promovida pela Sociedade Brasileira de Pediatria. O objetivo é conscientizar a respeito desse processo tão importante e esclarecer algumas dúvidas. Existe leite fraco? Cerveja preta aumenta a quantidade de leite? O tamanho do seio interfere na amamentação? Existem muitos mitos que rodam o tema amamentação e que, muitas vezes, assombram principalmente as mães de primeira viagem. A nutricionista Cristina Martins, doutora em Ciências Médicas, esclarece alguns mitos e verdades sobre o tema. Ela é autora da cartilha Amamentação: o melhor da natureza para você e seu bebê!, publicado pelo Instituto Cristina Martins de Educação em Saúde.

O leite materno é um alimento completo para os primeiros meses da vida da criança. Verdade. O leite materno é o melhor e mais completo alimento para o bebê, principalmente nos primeiros quatro a seis meses. Ele possui as quantidades apropriadas de todos os nutrientes (carboidratos, proteínas, gorduras e outros) para o bebê, protege contra a desnutrição e, ao mesmo tempo, contra o excesso de alimentação, pois o bebê normalmente suga de acordo com a sua necessidade. Contém ainda anticorpos que melhoram o sistema imunológico da criança.

Se a mãe não se alimentar direito, ela pode ter um leite fraco. Mito. Não existe leite materno “ralo” ou “fraco”. Até uma mãe com desnutrição leve ou moderada é capaz de produzir um bom leite. O que acontece é o que o leite materno é mais aguado que o leite de vaca, mas lembre-se: o leite de vaca foi feito para o bezerro e cada bebê tem seu ritmo de crescer e aumentar de peso.

É possível amamentar gêmeos ou mais de uma criança. Verdade. É tudo uma questão de “oferta e procura”. Quanto mais amamentar, mais leite você terá.

Amamentar deixa os seios flácidos. Mito. Amamentar não deixa os seios flácidos, a não ser que não haja cuidados básicos. A indicação é usar um sutiã de grande sustentação.

Leite materno pode ser congelado. Verdade. O leite materno pode ser guardado na geladeira por até 48 horas ou congelado por até três meses. Essa é uma boa notícia para as mães que precisam retornar às suas atividades profissionais, sem recorrer ao leite industrializado. Para descongelar, o leite deve ser mantido na geladeira ou em água corrente morna. Não se deve deixar em temperatura ambiente nem esquentá-lo no fogão ou microondas. E, é claro, quando estiver com o bebê, a mãe deve aproveitar para amamentá-lo no seio.

A amamentação deve acontecer até o sexto mês do bebê. Mito. Até o sexto mês de vida da criança, o leite materno deve ser o único alimento, mas a amamentação deve continuar até quando a mãe e o bebê desejarem. Várias organizações sugerem que a criança seja amamentada até os dois anos.

Se os seios forem pequenos vão produzir menos leite. Mito. A amamentação bem-sucedida não depende do tamanho ou formato da mama. Os seios grandes têm mais tecido gorduroso do que os pequenos, porém os dois têm um número quase igual de glândulas produtoras de leite.

O tempo de amamentação depende de cada criança. Verdade. Alguns bebês são rápidos e levam de 5 a 10 minutos para mamar. Outros não têm pressa e levam até 40 minutos. A mãe deve continuar amamentando até o bebê perder o interesse, pois é ele, e não o relógio, que vai determinar o tempo suficiente.

Cerveja preta e outros alimentos podem aumentar a produção de leite. Mito. Embora muita gente acredite, a cerveja aumenta a quantidade de leite por ser líquido, assim como a água e o suco. Mas bebidas alcoólicas não devem ser ingeridas, pois o álcool passa rapidamente para o leite e pode ser muito prejudicial ao bebê.

A lactante deve tomar cuidados com a alimentação. Verdade. A lactante deve seguir uma dieta parecida com a que tinha durante a gestação. As principais orientações são: tomar muito líquido – cerca de 8 a 12 copos por dia -; fazer no mínimo três refeições ao dia, intercalando com lanches saudáveis quando houver fome; limitar o consumo de açúcar e gordura e manter uma dieta rica e variada com frutas e hortaliças.






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