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28/06/2012
Chegada do inverno favorece casos de conjuntivite

Com chegada do inverno e a consequente aglomeração de pessoas em ambientes fechados, é comum o aumento de casos de conjuntivite. Também contribuem para o problema: tempo seco, poluição e baixa umidade do ar.

“Os sinais mais frequentes da conjuntivite são olho vermelho, secreção, lacrimejamento, inchaço das pálpebras, coceira, sensação de areia, ardência, sensibilidade à luz (fotofobia), podendo ocorrer embaçamento da visão”, afirma Pedro Antonio Nogueira Filho.

Segundo o especialista, ao primeiro sinal do problema é importante procurar atendimento oftalmológico. “Há vários tipos de conjuntivite e alguns podem apresentar sequelas ou a necessidade de um tratamento mais complexo”, diz.

O tipo mais contagioso é o viral, que pode ser transmitido rapidamente em ambientes de trabalho, escolas, creches e meios de transporte. A contaminação acontece pelo contato direto com as secreções pelas mãos, toalhas e outros objetos. “Por isso é importante que o doente seja afastado de lugares públicos para não contaminar outras pessoas”, aconselha o médico.

O tratamento é feito com colírio receitado por um oftalmologista. A prescrição médica é importante, pois cada tipo de conjuntivite (alérgica, bacteriana ou viral) exige um tratamento específico.

Algumas recomendações: Não coçar os olhos, usar água filtrada e lenços de papel descartáveis na limpeza; fazer compressas geladas nos olhos para diminuir a irritação.

Evite a automedicação neste inverno

No inverno, resista à automedicação com colírios mesmo diante dos incômodos causados pelo vento e pela baixa umidade. Os riscos à saúde dos olhos são muito maiores do que a sensação de alívio imediato.

Esta semana começou o inverno. A estação mais fria do ano é também o período em que a umidade cai e os ventos ficam mais fortes em muitas regiões do país. Essas alterações ambientais são sentidas diretamente nos olhos por muitas pessoas. A sensação de secura nos olhos faz com que aumente o movimento nas clínicas oftalmológicas e juntamente os problemas que resultam da automedicação no uso de colírios.

Ocorre que a superfície ocular é uma região extremamente sensível à toxidade dos conservantes dos colírios e o uso indiscriminado do medicamento pode causar doenças nos olhos e até mesmo atrapalhar o resultado de tratamentos oftalmológicos. O especialista do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), oftalmologista Victor Saques Neto (CRM 9831/DF) é quem alerta para esta prática comum e equivocada que se evidencia principalmente no período de seca do Distrito Federal.

Quinto - Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o quinto maior consumidor de medicamentos do mundo. Grande parte da população toma remédios sem consultar médicos, arriscando-se às sérias consequências desta prática.

De acordo com o oftalmologista, alguns pacientes costumam usar colírios indicados por amigos ou reutilizar medicamentos prescritos anteriormente. “Mesmo que o produto instilado seja apenas um simples lubrificante ocular, seu uso excessivo pode acarretar problemas de visão decorrentes de uma intoxicação e desencadear ceratites ou úlceras corneanas“, adverte.

Saques Neto lembra que se o paciente faz uso de um medicamento à base de corticoide, por exemplo, corre o risco de desenvolver catarata ou glaucoma precoces ao adotar a prática de uso contínuo de produtos que não têm avaliação médica. Ele observa que os medicamentos instilados nos olhos com fins estéticos como os vasoconstritores, os quais eliminam a vermelhidão ocular, quando usados por muito tempo sem acompanhamento médico, podem causar vermelhidão irreversível nos olhos.

Lubrificantes - Em cidades que têm clima seco, é comum o uso de colírios com a finalidade de lubrificar a superfície ocular. Para não correr o risco de intoxicação, o especialista do HOB sugere fazer uso de colírios lubrificantes, mas sem conservantes.

Enquanto as fórmulas com conservantes só podem ser aplicadas até seis vezes ao dia, as que não possuem este ingrediente não têm limite de aplicação. “Mas este conselho só vale para os colírios lubrificantes ou lágrimas artificiais, os demais medicamentos, devem ser utilizados seguindo estritamente a prescrição médica”, frisa.

Sintomas

Saques Neto lembra que os sintomas de toxicidade incluem sensação de areia nos olhos, vermelhidão, ardência, sensibilidade à luz e visão turva. “Se algum desses sintomas manifestar-se, o uso do colírio deve ser interrompido e o paciente precisa procurar imediatamente um oftalmologista para identificar o problema e iniciar o tratamento adequado”, orienta.




Serviço:
www.holhospaulista.com.br





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