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Cuidado com gastos excessivos no final de ano

O Natal, segundo a Bíblia, tem uma relação muito estreita com o Cristianismo, pois se trata do nascimento do Cristo. Já para os norte-americanos, o Natal não só tem haver com Cristo, mas também com o Papai Noel, outro Cristo, mas aquele que dá presente a todas as crianças do mundo. Pura preocupação americana em relação ao consumismo, pois Dezembro é considerado quase que mundialmente, o “mês das compras”.

Esta idéia americana ligada ao consumismo fez do Natal, um mês de compras, ou seja, o mês que todos nós estamos “autorizados” a gastar com presentes.

No Brasil, país também consumista e capitalista como os americanos, não fica atrás de nenhum outro país capitalista. O 13o salário pago aos assalariados gera renda ao país, onde em shoppings, lojas de rua, supermercados estão sempre lotados nesta época do ano.

Segundo o professor psicólogo e diretor, do Instituto de Neurociência e Comportamento de São Paulo Gildo Angelotti, o problema maior que os consumidores enfrentam está na “exigência” que faz ao ir às compras. O que devo levar para fulano de presente? O que devo dar de presente ao meu chefe? E a minha namorada/esposa? Namorado/marido? Filhos? Avós? Vizinhos? Amigos? Clientes? Amigo Secreto? Preciso comprar isto ou aquilo pro fulano. Não me deixa esquecer, hein!

Quem nunca foi ao supermercado comprar uma dúzia de ovos e saiu com o carrinho lotado. Foi a um shopping comprar um CD e saiu com roupas novas, lembrancinhas e até com uma TV da época.

Compulsão é só para as classes sociais mais elevadas? Não. Atinge todas as classes sociais. A única diferença é o poder de compra.

Afirmações acompanhadas de “eu têm que” “eu devo” “eu preciso urgentemente” geram certas preocupações exageradas a algumas pessoas especificamente. Preocupações geram ansiedade. Mas ansiedade para fazer compras? Mas as compras ao invés de gerar ansiedade, não deveriam gerar prazer? Bem, para algumas pessoas, comprar gera prazer, mas outras pessoas sofrem com preocupações que levam muitas vezes a ansiedade. Esta ansiedade só diminui com a compulsão, ou seja, “a compulsão por aquilo que gera prazer”, comprar, gastar, consumir, etc.

Segundo o DSM-IV-TR, sigla em inglês, que quer dizer: Diagnostic and Statistical of Mental Disorders, Fourth Edition, Text Revision, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quarta Edição, Texto Revisado, o “Papa” em termos de Diagnósticos Mentais muito utilizados pelos médicos psiquiatras e psicólogos do mundo inteiro, como uma “bússola clínica”, que traz aos profissionais de saúde mental, características e critérios diagnósticos e uma ampla gama de transtornos mentais comum a nossa realidade.

A compulsão por compras é caracterizada pelo DSM-IV como: Transtorno do Controle dos Impulsos, onde o compulsivo só consegue aliviar sua ansiedade pelas compras que faz, ou seja, em função dos excessos. São pessoas que não conseguem se sentir satisfeito se não estiverem comprando, gastando até aquilo que não tem. Tudo pelo prazer de comprar.

Quando o desejo de tiver que presentear alguém não é mais um simples desejo e se torna uma exigência, o nosso desejo ficou para trás. Ele se transformou numa obrigação.

-Você já sentiu obrigado a fazer compras? Já foi ao supermercado com fome? Então você já sabe, quanto maior a fome, maior a exigência em “ter que” comprar algo, que muitas vezes não era aquilo que pretendia comprar, mas a ansiedade era tão alta que acabou comprando.

Estas pessoas são: “exigentes” consigo, compram sem o mínimo critério, pois estão mais preocupadas em se sentirem mais tranqüilas e satisfeitas em curto prazo, do que comprar uma simples lembrança.

Comprar é uma doença? Claro que não.

Comprar em excesso, sem nenhum critério, apenas para satisfazer certas necessidades pessoais, pode se transformar num “comprador compulsivo”.

Os comparadores, gastadores compulsivos devem ser tratados antes que acabem com o patrimônio familiar, por não apresentarem nenhum critério ao comprar, mas comprar apenas por comprar, faz com que o indivíduo sofra em longo prazo, pois em curto prazo, sente-se totalmente satisfeito. A família que o diga!

Há solução para este tipo de comprador?

Desde 1955, época em que foi desenvolvida a Terapia Cognitiva, pelo então psicólogo americano Dr. Albert Ellis, que este tipo de problema tem solução. A psicoterapia mais indicada nestes casos é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que irá ensinar o comprador compulsivo sobre suas exigências descabidas e ilógicas.

A TCC ensinará ao paciente sobre suas “obrigações”, “exigências” como parte de uma aprendizagem inadequada, observadas através das distorções que faz de si, dos outros e do mundo ao seu redor. Distorções na percepção em relação aos fatos, que geram sentimentos ruins e desagradáveis ao saber que não poderá comprar nada, sem antes deixar as exigências guardadas em um cofre a sete chaves. Durante o processo de psicoterapia, o paciente é ensinado a identificar estas “exigências” que ao longo do desenvolvimento foram se tornando crenças, porque devido a sua força, não deixam o indivíduo pensar em outra coisa que lhe traga satisfação a curto e longo prazo, sem “ter que” abrir mão delas. Sugere-se que: ao invés de “ter que”, seria tão mais simples se eu dissesse a mim mesmo: Seria melhor ou então, eu gostaria que...

Serviço:

Gildo Angelotti – Diretor do Instituto de Neurociência e Comportamento de São Paulo

Instituto de Neurociência e Comportamento de São Paulo – Rua Manuel da Nóbrega, 1.450 – Ibirapuera – Tel.: 3051-3901.

www.neurocomportamento.com.br




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