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Conheça aqui tudo sobre seu alimento preferido - elaborado pela Nutricionista Nicole Cihlar Valente - como as propriedades, safra, indicações, contra-indicações e melhores combinações. Veja logo abaixo, você vai adorar

O que é que o azeite tem?

Sua origem e suas lendas...

Foram os fenícios, os sírios e os armênios os primeiros povos que conheceram a oliveira - árvore produtora da azeitona. E são esses povos que a levaram para o Mediterrâneo Oriental. Benditos sejam! Só depois de muito tempo que os gregos, juntamente com os romanos, difundiram o azeite de oliva para a Europa e para o Ocidente. Na Espanha, os árabes disseminaram o cultivo da oliveira e as técnicas da produção do azeite.

Por muitos séculos, o cultivo das oliveiras ficou restrito a poucos países: Espanha, Portugal, Grécia, França e norte da África. Foi só no século XVIII que essa árvore passou a ser cultivada nos Estados Unidos e na Argentina pelos imigrantes espanhóis. E daí para o Peru, México, Uruguai e Chile foi um passo. Mas há quem diga que é impossível ter oliveiras iguais às do Mediterrâneo, mesmo se contando com os avanços da tecnologia na agricultura. As palavras azeite e azeitona são derivadas dos termos árabes az-zait e az-zaitunâ, respectivamente.
Existem várias lendas que narram o nascimento da oliveira. Uma relata que ela é o resultado de uma disputa, por um pedaço de terra, entre os deuses Posêidon (deus do mar) e Atena (deusa da sabedoria). Nessa disputa, Posêidon fez nascer o mar quando usou a força de seu tridente numa rocha. Atena, por sua vez, fez brotar a oliveira da terra e, por isso mesmo, foi a vencedora da contenda, segundo Zeus, ganhando a posse da terra. Daí em diante, os frutos dessa árvore serviriam de alimento e deles seria extraído um óleo sagrado que alimentaria e fortificaria o homem, aliviando as suas dores e as suas feridas.

Outra lenda, contada pelos hebreus, narra que a oliveira nasceu no monte Tabor, no vale de Hebron. Isso aconteceu quando Adão fez 930 anos e, pressentindo a sua morte, lembrou que o Senhor lhe havia prometido o "óleo da misericórdia". Foi então que um querubim enviou-lhe a semente da oliveira, que germinou na sua boca após a sua morte.E assim é a história do azeite de oliva.

Não se sabe com exatidão quando o azeite foi produzido pela primeira vez. Mas uma coisa é certa: ele está presente em boa parte da história da humanidade. Os mesopotâmicos, por exemplo, o usavam para untar o corpo na proteção ao frio, há mais de 6 mil anos!

Como se pode observar, tanto a oliveira como o óleo extraído de seu fruto, a azeitona, sempre estiveram relacionados com momentos marcantes na história da humanidade. Não é para menos que o azeite de oliva ocupa até hoje um lugar de honra entre os óleos. Mas o que não se sabia até bem pouco tempo é que, além de sagrado, o azeite é fundamental para a saúde, já que previne doenças e aumenta a
expectativa de vida.

O azeite de oliva é como o vinho, existem vários tipos. Cada um deles com sabor, cor e aroma diferentes, que agradam aos mais variados paladares. Para reconhecer os melhores é preciso entender um pouco de sua manufatura. Da mesma forma que o vinho, alguns tipos de azeite são mais nobres que outros, mas uma coisa é certa: todos são saudáveis.

As principais diferenças entre eles estão na variedade da azeitona, nas condições climáticas, no tipo de solo, na maneira de extração, no tempo entre a colheita e a produção e na acidez. A qualidade do azeite depende da combinação de todos esses itens. Produzir um bom azeite é uma arte e só poucos artesãos no mundo o fazem de maneira correta. Os espanhóis, provavelmente, são os que melhor dominam a técnica de cultivo da oliveira e de produção do azeite.

Depois de muito bem escolhidas, as azeitonas vão para o frantoio - uma espécie de tanque. Aí os frutos (polpa e semente) são prensados. A fase seguinte é a espadalagem, que nada mais é que a lenta mistura das polpas até sua transformação em uma pasta homogênea, o que facilita a liberação de maior quantidade de azeite. Por último, a extração por prensagem ou centrifugação. Esse é o modo de produção de um azeite natural sem nenhum processo químico. Tarefa difícil, demorada e pouco rendosa, pois para cada 5 kg de azeitonas se produz apenas 1 litro de azeite.

Principais tipos de azeite de oliva

· O que é azeite de oliva?
É o azeite procedente unicamente do fruto da oliveira, obtido a partir de procedimentos mecânicos ou outros físicos em condições térmicas que não ocasionam alterações do mesmo e que não tenha sofrido outro tratamento que não seja lavagem, decantação, centrifugação ou prensagem e filtragem.

·Azeite de oliva extra virgem
É obtido de acordo com a forma descrita no item anterior, mas que apresenta um aroma e um sabor excepcional e cuja acidez expressa em ácido oléico seja inferior a 1%. Do ponto de vista organoléptico, o azeite de oliva virgem extra é o de maior qualidade.

· Azeite de oliva virgem
É obtido da mesma forma descrita acima que apresenta um aroma e sabor excepcional e cuja acidez expressada em ácido oléico é inferior a 2%.

· Azeite de oliva
Os azeites de oliva que não alcançam um sabor perfeito ou que contém um elevado grau de acidez são submetidos a um processo de refino. O azeite de oliva refinado não se comercializa como tal, mas sim como uma mescla com azeites de oliva virgens comestíveis - em diferentes proporções segundo as exigências do mercado - para dar origem ao que se conhece comercialmente como "azeite de oliva".

O azeite e a saúde do homen

Hipócrates usava o azeite tanto na alimentação como na medicina e, nesse campo, a sua utilização está associada ao alívio de dores e tratamento de feridas. Era um ingrediente que não podia faltar nas batalhas. A explicação para tamanho sucesso e importância só veio muitos séculos depois, na Idade Contemporânea. Foi quando se provou que a azeitona tem o elemento básico da aspirina - o ácido acetilsalicílico.
Depois disso, os benefícios e a amplitude do uso medicinal do azeite de oliva aumentaram - muitas vezes sem nenhuma explicação técnica, mas tanto os médicos como os pacientes relatavam resultados satisfatórios.

Com o decorrer do tempo, o uso do azeite de oliva extrapolou a área da alimentação e da medicina: virou emulsão para amaciar a pele e os cabelos e combustível para as lamparinas.

Uma das indicações terapêuticas do azeite de oliva relaciona-se com a longevidade. O historiador grego Plínio conta em seus relatos que o segredo do seu centenário é que ele o bebia com regularidade. Realmente a ciência já comprovou que o azeite de oliva aumenta a expectativa de vida. Em uma região no interior da Grécia, onde as pessoas vivem em média mais de 100 anos, os pesquisadores demonstraram que a ingestão diária de um cálice de azeite de oliva no desjejum é a explicação para a longa vida daquelas pessoas.

Desde a década de 70 (século XX), a baixa incidência de doenças cardíacas nas regiões banhadas pelo Mediterrâneo (Itália, Espanha, Sul da França, Grécia) chamou a atenção de pesquisadores. Eles acabaram por descobrir que o azeite de oliva era um dos principais ingredientes de sua culinária. As propriedades benéficas do azeite, principalmente
virgem, são:

 Diminuir o colesterol das artérias e, conseqüentemente, ajudar no combate de doenças cardíacas;
 Combater a hipertensão e alguns tipos de câncer;
 Proteger e fortalecer os aparelhos digestivo e imunológico.

Como escolher o azeite de oliva?

Qual será o melhor azeite de oliva? Italiano, grego, português, espanhol ou argentino? Não existe um melhor do que o outro. Assim como os vinhos, cada um terá características diferentes. O ideal é ir experimentando até encontrar aquele que mais agrade o paladar. A cor também não tem significado especial, pois dependendo do tipo de azeitona pode-se obter diferentes colorações, do amarelo claro ao verde escuro.

O sabor pode variar também. Existem azeites mais frutados, mais secos, mais amadeirados e assim por diante. O azeite mais caro do mundo é o da Tunísia, 10 dólares cada 100ml! Uma obra de arte! Delicioso!!! Os azeites disponíveis no Brasil vão desde os puros (classificados segundo sua acidez) até os aromatizados (com limão siciliano, cravo e canela, trufas, funghi, ervas diversas). Existem casas especializadas no assunto, se você se interessou, mande um email e forneço alguns endereços, ok?!

Para garantir uma boa escolha, verifique a data de validade na embalagem. Se bem acondicionado, o azeite de oliva pode durar até dois anos. Mais do que isso tende a oxidar, principalmente quando embalados em garrafas de vidro, pois o azeite é fotossensível. Não se deixe enganar pela embalagem, muitas vezes uma garrafinha bonitinha disfarça a péssima qualidade do azeite...

Avalie também o custo em relação à quantidade. Algumas vezes compensa comprar uma embalagem maior. Verifique o teor de acidez informado no rótulo e escolha os com acidez inferior a 0,5 que são considerados excelentes.








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