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24 horas conectado? Qual o impacto na saúde?

12/06/2013

Livro destaca os impactos que isso pode ter em nossas vidas

Num contexto onde estar constantemente conectado faz parte do dia a dia das pessoas, não paramos para nos perguntar: existe um limite para a conectividade? Cuidados para evitar problemas como ansiedade, dores no corpo e o cyberbullying, são fundamentais

Globalização... Os acontecimentos de um país instantaneamente transmitidos para o mundo; a demanda de informação e geração de conteúdo crescendo; e as pessoas cada vez mais conectadas. Mais e mais envolvidas por essa realidade digital, permitindo-se ficar, até, 24 horas conectadas. Mas, será que isso é saudável? Especialistas de diversas áreas, como educação, saúde e comunicação, se uniram para responder essa pergunta e estudar os impactos da interação excessiva. O resultado desse trabalho é o livro que a Artmed Editora acaba de lançar: “Vivendo esse mundo digital”, escrito pelos doutores Cristiano Nabuco de Abreu, Evelyn Eisenstein e Susana Graciela Bruno Estefenon.



A obra convida o leitor a fazer reflexões desse contexto atual, abrindo discussões sobre os efeitos na vida das pessoas, sejam eles prejudiciais ou benéficos (como a capacidade de multitarefas). Os autores afirmam que “o contato com a tecnologia é inevitável, e negá-la pode causar exclusão social. Mas ela deve ser utilizada de forma consciente”. Do contrário, as pessoas estarão sujeitas a problemas como ansiedade, dores físicas e cyberbullying (bullying que acontece no ambiente virtual, incluindo o Sexting, ato de divulgar conteúdo pornográfico, comum, principalmente, entre adolescentes). Aliás, pesquisas mostram que 58% das crianças em idade escolar envolvidas com o fenômeno afirmam ser vítimas do cyberbullying, enquanto 53% afirmam praticar ofensas por meio da rede.

Além disso, os autores apresentam pesquisas baseadas em critérios adversos para poderem analisar o fenômeno de forma mais abrangente. Uma delas aborda a questão dos problemas de comportamento no contexto das relações sociais. Os dados mostram que 25% da violência online ocorre na presença de uma testemunha, ou seja, as agressões são geralmente perpetradas em plataformas públicas e com muitos acessos. Por isso, o livro defende que pais, professores e especialistas entendam como a internet funciona para guiar e educar a geração atual, que tem acesso quase ilimitado a todo tipo de informação. Cabe a esses adultos mostrar valores e conhecimento aos jovens, para que eles aprendam a identificar até que ponto estar conectado é prejudicial, e até que ponto é aceitável, dentro do contexto que estamos inseridos.

Apesar dos reflexos negativos que pode gerar, a tecnologia tem o intuito de melhorar a vida das pessoas, e estamos, de fato, rumando por esse caminho. Tornamos nossas vidas mais informadas e com mais possibilidades criativas, como as facilidades trazidas por programas que ajudam na criação de imagens, vídeos, músicas e outras atividades artísticas. Com diversos dispositivos como tablet, celular e computador, é difícil não manter presença online constante. Por isso, os autores propõem um exercício: o intervalo digital. Segundo eles, vale a pena ficar 24 horas (dentro de uma semana), desconectado, afim de entrar em contato com outras coisas que acontecem à nossa volta, sem as distrações tecnológicas. Dessa forma, podem-se curtir atividades de lazer proporcionadas pelo mundo físico, possibilitando até uma melhoria nas relações pessoais e na saúde (física e psicológica).



“Vivendo esse mundo digital” é um lançamento da Artmed Editora.

Autores: Dr. Cristiano Nabuco de Abreu, Dra. Evelyn Eisenstein e Dra. Susana Graciela Bruno Estefenon (Orgs.)
Páginas: 336
Ano: 2013



Sobre os autores:

Cristiano Nabuco de Abreu (Org.): Psicólogo. Aprimoramento em Psicoterapia Focada nas Emoções (EFT) pela York University, Toronto/Canadá. Mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Doutor em Psicologia Clínica pela Universidade do Minho, Portugal. Pós-doutorado pelo Departamento de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPq-HCFMUSP). Coordenador do Grupo de Dependência Tecnológica do Programa de Transtornos do Controle dos Impulsos (PRO-AMITI) do IPq-HCFMUSP. Ex-presidente da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC).

Evelyn Eisenstein (Org.): Médica. Especialista em Pediatria e Clínica de Adolescentes. Professora associada da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Coordenadora da Telemedicina e do Grupo de Interesse Especial de Saúde e Medicina de Crianças e Adolescentes da Rede Universitária de Telemedicina. Diretora da Clínica de Adolescentes e do Centro de Estudos Integrados Infância, Adolescência e Saúde (CEIIAS).

Susana Graciela Bruno Estefenon (Org.): Pediatra. Especialista em Medicina do Adolescente (Hebiatra) pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Ex-editora-chefe da revista Adolescencia Latinoamericana e da versão digital da revista da Biblioteca Virtual em Saúde da Organização Panamericana da Saúde (Bireme-OPAS/OMS). Presidente do Instituto Integral do Jovem e coordenadora do Projeto Saúde da Geração Digital.



Sobre o Grupo A:
O Grupo A, uma holding educacional brasileira com mais de 30 anos de atuação no mercado editorial, é detentora dos selos Artes Médicas, Artmed, Bookman, McGraw-Hill e Penso. Com cerca de dois mil títulos em catálogo, é responsável pelo lançamento de, aproximadamente, 350 livros por ano, sendo 20% de autores nacionais. Sua linha editorial está voltada para a publicação de livros científicos, técnicos e profissionais (CTP) nas áreas de biociências, ciências humanas, exatas, sociais e aplicadas. O Grupo tem parcerias com editoras internacionais e é a editora parceira dos livros de importantes Instituições Científicas Brasileiras. A empresa estabeleceu em 2011 um acordo de exclusividade com a Blackboard, líder global em tecnologia para educação. Tais ações reforçam o posicionamento da empresa como uma companhia focada no mercado educacional. Outros negócios: Revista BMJ Brasil (versão brasileira do British Medical Journal); Revistas Pátio (voltadas para a qualificação dos professores brasileiros); Educação Corporativa - Programa de Desenvolvimento Gerencial CoachingOurselves; Portais MedicinaNET.




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