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Motivação para a atividade física!

É sabido que as alterações sazonais podem provocar mudanças no estado de humor de algumas pessoas, a tal ponto de haver uma definição para um tipo de depressão ligada ao ciclo das estações do ano. Apesar disto, uma maior parte da população deixa de praticar exercícios e atividades físicas quando se aproxima a queda da temperatura geral e, não há como nos caso dos depressivos, justificativas orgânicas.

O que leva à corrida às academias, parques, clubes e quadras no verão e que nos afasta nos outros períodos do ano? Como fazer para alterar este ciclo?

Para responder estas questões é necessário refletir sobre os benefícios da atividade física na qualidade de vida dos praticantes, correlacionando-os ao "investimento" emocional que a pessoal faz ao envolver-se nas atividades esportivas.

Há três motivos principalmente que levam as pessoas a praticar esportes: em função de necessidades especiais (normalmente por indicação médica), por motivos estéticos e por desejos esportivos (o gosto pela prática). Em cada uma das possibilidades o sujeito terá um objetivo e um tipo de desgaste para a prática física, do mesmo modo que perceberá ou não diferentes tipos de "resultados" ou benefícios. De qualquer forma, numa etapa inicial os benefícios são menores em função da necessidade de adaptação ao novo ritmo/estilo de vida, mas a médio e longo prazo serão facilmente reconhecidas as vantagens da prática de atividade física.

Dentre estas vantagens destacamos que, provavelmente, um sujeito que inicia um programa de atividade física e se mantém realizando-o por um período superior a quatro semanas sentirá os efeitos em sua auto-estima primeiramente pelo simples motivo de haver conseguido cumprir o objetivo de realizar atividade física e, paralelamente, ao sentir os efeitos objetivos como o bem estar físico, as mudanças estéticas e os bons resultados médicos. É comprovado cientificamente que, a adaptação e fidelização às atividades acontecerão após seis semanas praticando-se pelo menos 3x/semana.

Como num efeito de retro-alimentação, esta pessoa poderá perceber-se estimulada a manter o programa de atividade física e até inserir alterações (desde que orientado por um profissional da educação física), sofrendo então os efeitos da chamada motivação. É possível também que este bem estar geral e a elevação da auto-estima sejam generalizados a outros setores da vida, conseqüentemente ampliando os efeitos psicológicos da prática esportiva para toda a qualidade de vida.

Por fim, é importante apontar uma armadilha neste sistema, pois, à medida que a atividade física é realizada ao longo do tempo, alguns benefícios físicos deixam de ser percebidos, pois haverá uma estabilização da condição do praticante, o que pode gerar então, o desânimo e desmotivação, que levarão ao abandono da prática. Aí será o momento de procurar mais uma vez orientação e fazer uma avaliação física, a fim de alterar o treino, o ritmo e a intensidade para os resultados continuarem acontecendo, mesmo que mais lentamente.

LIBERAÇÃO DE HORMÔNIO INDUZIDA PELO EXERCÍCIO

Um período agudo de atividade física estimula a liberação do GH e, ao ser aumentada a intensidade do exercício, observa-se uma elevação brusca na produção de GH. Esta seria uma resposta benéfica para o crescimento do músculo, do osso e do tecido conjuntivo, assim como para aprimorar a mistura metabólica durante o exercício.

Já a prolactina, que tem um efeito de mobilizar os ácidos graxos, também aumenta com o exercício. Uma curiosidade: por causa da sua importante função sexual das mulheres, sua liberação induzida pelo exercício atua nos ovários e contribui para alterações no ciclo menstrual, observada em mulheres atletas, aquelas que faze exercício visando alta performance, com prática extremamente intensa e mais de 5x/semana. As endorfinas, que bloqueiam a dor que promovem a euforia, podem afetar a alimentação e o ciclo menstrual da mulher. Elas aumentam com o exercício de longa duração. Os hormônios ovarianos, o estrogênio e a progesterona, controlam o ciclo menstrual e aumentam a deposição de gordura. Aumentam com o exercício, mas depende da fase menstrual.

As “famosas” endorfinas aumentam em geral como resposta ao exercício. A elevação de beta-endorfina durante o exercício aumenta em até 5 vezes em relação ao nível de repouso, com valores ainda mais altos ocorrendo no cérebro. Para o exercício aeróbico, a intensidade do exercício é um fator primário capaz de estimular as elevações dos níveis plasmáticos de beta-endorfina. Com o exercício de resistência, a liberação de beta-endorfina responde diferentemente aos vários protocolos de exercícios, com o protocolo de maior duração e os intervalos entremeados de repouso mais longos acarretando a maior resposta. O efeito mais notável destes hormônios foi seu papel desencadeante da denominada “alegrai do exercício” – um estado descrito por alguns como euforia e jovialidade à medida que progride a duração do exercício aeróbico de moderado a intenso.

Bom, falar de hormônios e do efeito dos exercícios é um assunto bem longo e mais complexo. O exercício deve ser sempre orientado para que ele não seja um causador de estresse e sim um fator modulador de qualquer oscilação hormonal.

Por Dra. Marisa Markunas, psicóloga

Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de Comportamento com Dra. Silvia Bolognani e Motivação e Liderança com Nilson Redis Caldeira




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