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Paz financeira também nos faz SENTIRBEM

A maioria dos pais não se sente à vontade para falar com seus filhos sobre dinheiro. Essa dificuldade pode estar relacionada a problemas subjacentes como o fato de os próprios pais não ter aprendido a lidar com dinheiro; não dominar a arte do diálogo; manter expectativas de que os filhos aprenderão por si mesmo; estar tão ocupados em trabalhar para garantir o futuro dos filhos que acabam negligenciando os princípios básicos da educação.

Pais que não aprenderam a lidar com dinheiro

Uma forma poderosa de aprendizagem é através da observação dos modelos familiares – os filhos repetem muito do que observam nos comportamentos dos pais. Portanto, se os pais não conseguem administrar dinheiro é o momento de investir na busca de conhecimentos específicos para saldar as dívidas, equilibrar os gastos e ganhos e ainda, investir mensalmente alguma quantia para garantias futuras.

Pais que não desenvolveram a arte do diálogo

A capacidade de dialogar é uma competência aprendida, nem todos desenvolvem essa habilidade espontaneamente. Se os pais não conseguem estabelecer relações amistosas com os filhos durante conversas que implicam divergências de opiniões quanto ao dinheiro, é preciso, antes de mais nada, buscar conhecimentos sobre esse aspecto.

Expectativas de que os filhos aprendam por si próprios

Muitos casais esperam ler na história de vida de seus filhos sua própria biografia. Talvez por terem aprendido a lutar e conseguir bons resultados sozinhos alimenta expectativas de que assim também ocorrerá com os filhos.

Ninguém nasce consciente da relação entre renda, gastos e investimentos e, as circunstâncias que impeliram os pais a essa compreensão, pode não ser as mesmas que facilitarão a aprendizagem dos filhos. Por isso, filhos precisam de conhecimentos exatos sobre dinheiro.

Pais preocupados em trabalhar para garantir o futuro dos filhos e se esquecem de ensiná-los a administrar a própria vida

As intenções podem ser nobres e genuínas, porém nenhum patrimônio deixado de herança será mantido se os filhos não souberem administrá-lo. Dedique tempo para ensinar os filhos a manter e multiplicar os bens que você lutou tanto para alcançar e lhes deixar como herança.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA INFANTIL:

1. Ética – é o conjunto de valores morais e princípios ideais da conduta que serve de base para a prática.

Compete aos pais ensinar os filhos a desenvolver a consciência de que:

- Dinheiro é apenas um símbolo, cujo valor é o que ele pode conquistar. Que o ter (dinheiro) não pode estar acima do ser (indivíduo com integridade de caráter).

- Nada surge a partir do obsoleto princípio da geração espontânea, tampouco o dinheiro. Mas, dinheiro se ganha através de trabalho árduo e decente; pela dedicação ao conhecimento exato; por méritos pessoais e, qualquer outro meio é arriscado ou criminoso.

2. Renda – é preciso desenvolver a consciência de que a ausência dos pais durante a jornada de trabalho é uma forma digna de manter as despesas da casa, proporcionar conforto e bem estar de todos.

O trabalho é uma fonte de renda, um meio de saldar as contas, suprir as necessidades da família, proporcionar conforto, segurança, lazer e garantir tranqüilidades futuras.

O dinheiro é uma das diversas satisfações que o trabalho pode representar. A remuneração é o pagamento pelos serviços prestados e, a garantia de um futuro tranqüilo depende da maneira como se utiliza o dinheiro. Por isso é preciso aprender desde cedo a equilibrar o quanto se ganha e o quanto se gasta; gastar com consciência; investir em poupança para realizar os projetos (desejos e sonhos) e, dispor de rendimentos futuros para envelhecer com segurança e qualidade de vida.

3. Gastos – Os pais precisam saber que os filhos pequenos não compreendem os complexos conceitos entre trabalho, ganho e gastos. Crianças têm expectativas imediatistas – “Quero, logo necessito e, portanto, exijo”.

Educar financeiramente seus filhos envolve princípios éticos e valores educacionais muito mais profundos e imperceptíveis, tais como lidar com frustrações e ansiedade. Querer é poder, mas não necessariamente agora e não sem nenhum empenho pessoal.

É preciso ensinar aos filhos a diferença entre vontade e necessidade e as potencias conseqüências de cada escolha.

Poupar – poupar envolve o conceito de escolha e que toda escolha é uma renúncia. A satisfação do prazer imediato que se renuncia agora é uma forma de escolher resultados maiores e mais efetivos amanhã.

A falta de consciência sobre o futuro é um dos maiores problemas para a maioria das pessoas. A ansiedade e o imediatismo levam o indivíduo a acreditar em conseqüências catastróficas, caso não satisfaça imediatamente seus desejos.

É preciso inserir no processo educacional o conceito de que toda conseqüência tem uma causa; que é preciso plantar, cuidar e depois colher; fazer escolhas e se responsabilizar por resultados dessas escolhas; planejar o futuro e agir (poupar) agora.

Mesada – a proposta de mesada é uma boa opção para ensinar aos filhos a importância de poupar para conseguir algo maior. O emprego da mesada ensina na prática, conceitos de planejamento, causa e efeito e responsabilidade - assumir a responsabilidade por suas escolhas. Se a criança decide gastar toda sua mesada antes do próximo recebimento, irá passar por um período de privação de gastos. Se desejar algo que excede o valor da sua mesada, então deve privar-se de gastar, poupar (juntar a próxima mesada) para comprar o que deseja.

Ensinar a poupar é também desencorajar comportamentos impulsivos e consumistas. É desaconselhável incentivar os filhos a comprar agora e pagar em parcelas. Raramente o parcelamento de compras não inclui juros. Essa atitude pode se transformar num hábito de escolher créditos e financiamentos como forma de pagamentos. Mostrar aos filhos os estragos no orçamento provocados pelos juros, você estará enfraquecendo comportamentos compulsivos e evitando futuros endividamentos.

Informações do Consultor: Cláudio Boriola Consultor Financeiro, Conferencista, Especialista em Economia Doméstica e Direitos do Consumidor. Autor do livro Paz, Saúde e Crédito - Editora Mundial e do Projeto para inclusão da disciplina "Educação Financeira nas Escolas".

Informações da Psicóloga: Dra. Mara Lúcia Madureira, Psicóloga Executiva da Boriola Consultoria, Conferencista, especialista em Psicologia Clínica Cognitivo-Comportamental voltados para o desenvolvimento profissional e empresarial.

Fonte: Boriola Consultoria

www.boriola.com.br




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