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Obesidade infantil, proteja seu filho!

Tecnologia e propaganda convidam crianças para fast-foods e desestimulam a prática de exercícios físicos

Lanches gordurosos, batatas fritas, doces e refrigerantes não podem faltar na lista dos sabores que os pequenos mais gostam, especialmente pelo estímulo gerado pela propaganda de produtos industrializados e dos fast-foods. Somado a essa oferta gastronômica nada saudável, tem-se ainda o fato das brincadeiras de rua sendo trocadas pelo vídeo-game e computador. O resultado destes fatores é um volume cada vez maior de crianças obesas, aumentando ainda mais as estatísticas deste que é considerado um problema de saúde pública mundial.

Uma criança é caracterizada obesa quando o seu IMC (Índice de Massa Corpórea) está entre os percentis de 85 a 95 em relação ao gráfico do CDC 2000 (Center for Disease and Control and Prevention, dos EUA) e obesa quando o percentil for maior que 95.

De acordo com dados do IBGE, cerca de 10% das crianças e adolescentes brasileiros possui sobrepeso e 7,3% sofre de obesidade. Segundo a endocrinologista pediátrica do Hospital Santa Marina, Fabiana de Moraes Penteado, as classes sociais que mais possuem casos de obesidade infantil são a média e alta. “Estudos brasileiros mostram que nas escolas privadas a prevalência de sobrepeso e obesidade é maior que nas escolas públicas e este dado se justifica pelo acesso mais fácil das crianças de nível sócio-econômico melhor a alimentos ricos em gorduras e açúcares simples, assim como as modernidades tecnológicas que elas têm acesso e que levam ao sedentarismo”, explica a endocrinologista.

Outro importante fator para a obesidade dos filhos é originário dos próprios pais. “Quando um dos pais é obeso, o risco de a criança ser obesa é de 50%. Se o pai e a mãe são obesos, esse risco sobe para 90% e sabemos que embora os fatores genéticos respondam por 24 a 40% dos casos de sobrepeso, não se pode negar o efeito do exemplo e compartilhamento de atitudes da família”, diz Dra. Fabiana.

Conseqüências - A obesidade infantil acarreta, dentre outros problemas, a hipertensão, colesterol elevado, diabetes mellitus tipo 2, doenças ortopédicas, apnéia do sono e problemas psico-sociais. E estes problemas tendem a piorar na fase adulta, pois uma criança obesa tem grandes chances de ser um adulto obeso.

Prevenção e Tratamento – Antes de falar em emagrecimento a Dra. Fabiana alerta para a necessidade de prevenção da obesidade, que se dá por uma série de atitudes simples, provenientes dos pais no ambiente familiar.

A doutora lembra que não existe regra sem exemplo e as atitudes devem fazer parte do cotidiano de toda a família. Dentre algumas das dicas que a profissional fornece, está a educação alimentar baseada em alimentos ricos em fibras e pobres em gordura e açúcares simples, a cada 3 horas, e em quantidade adequada para cada faixa etária.

Nos casos em que os pais não tiverem a supervisão adequada da alimentação dos filhos, como crianças que são cuidadas por babás, é preciso ter atenção para que não lhes seja oferecido doces e frituras, nem que haja a troca de refeições por guloseimas. Este tipo de comida deve ser a exceção, em casos de festas infantis, por exemplo, e para crianças acima dos dois anos.

Dra. Fabiana ainda salienta que os pais devem limitar o número de horas que as crianças passam em frente aos aparelhos eletrônicos, estimulando-as a praticar exercícios, jogar bola, correr ou andar de bicicleta. “O ideal é que a criança faça exercícios físicos pelo menos 3 vezes por semana, durante 30 minutos diários”, reforça.

Quando a criança já se tornou obesa é importante que os pais procurem o tratamento especializado para a sua idade, que contemple o acompanhamento por uma equipe multidisciplinar (composto por médico, nutricionista, educador físico e psicólogo).

Para crianças abaixo de 12 anos não é indicado o uso de medicação e para as abaixo de 16 anos já é possível a realização da cirurgia bariátrica (de redução do estomago), em decisão conjunta dos pais e médicos.

Serviço: Dicas de alimentação saudável:

- Uma alimentação saudável deve conter proteínas (carnes, ovo, leite), sucos naturais, frutas, verduras, legumes e grãos (arroz e feijão).

- Estabelecer horários regulares para as refeições principais é importante para educar o organismo e criar uma rotina para a criança. Guloseimas nos intervalos destas refeições são proibidas, com raras exceções e em pouquíssima quantidade. Ex. uma bala ou uma bolacha, apenas.

- Não basta proibir alimentos inadequados ou impor os alimentos saudáveis aos filhos. A criança precisa se sentir estimulada. Negociar com ela (sem fazer chantagem) sobre a inclusão de um ingrediente saudável por refeição é uma boa dica.

- Capriche no visual dos pratos, tornando-os atraentes para a criança.




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