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Espumantes e vinhos, as bebidas dos brindes!

Para comemorar, para conquistar ou simplesmente para degustar com um bom prato. Foi-se o tempo em que o ritual de beber vinhos era necessariamente cheio de pompa. Hoje, um leigo no assunto pode experimentá-lo sem precisar seguir a extensa cartilha dos experts, cheia de regras e convencionalismos.

"É caipira e atrasada a idéia de que para beber vinho é necessário excesso de requinte e sofisticação. O vinho é uma bebida popular desde a sua origem", explica o enólogo Pedro França, palestrante responsável pelo curso básico de vinhos do Senac de São Paulo.

Não existem documentos que comprovem, mas a história oferece elementos que nos faz acreditar que o vinho foi uma daquelas invenções do homem que se deram por acaso. Não seria de se estranhar se se confirmasse que um homem, provavelmente há 7.000 ou 8.000 anos no Oriente Médio, tivesse esquecido um punhado de uvas amassadas que, fermentadas, viraram vinho.

A descoberta provavelmente deve ter empolgado os homens da época - não exatamente por causa do sabor, mas pela idéia de conseguir uma bebida alcoólica de forma fácil. Os gregos, por exemplo, adicionavam água do mar, ervas e mel à bebida - provavelmente para disfarçar o sabor.

O aparecimento da videira se perde na antiguidade. No velho testamento: o capitulo 9 de Gênesis diz que Noé, depois de desembarcar os animais, plantou um vinhedo do qual fez o vinho, bebeu e se embriagou.

Os Hititas, que ocuparam por volta de 2.000 a.C., a região da Anatólia (Turquia), parecem ter sido entusiastas do vinho, julgando-se pela exuberância dos frascos criados para servir e tomar o vinho (cálice e frascos em forma de cabeça de animal feitos em ouro).

Os egípcios não foram os primeiros a fabricar o vinho, mas certamente foram os primeiros a registrar e celebrar os detalhes da vinificação em suas pinturas datadas de 3.000 a 1.000 a.C. Os egípcios descobriram, por acaso, que o suco da uva, depois de um certo período, desenvolvia um certo teor alcoólico transformando-se em vinho.

Na Europa foram os Semitas a difundir o uso do fermento da uva. Os Romanos, alguns séculos mais tarde, chegaram a ser os primeiros mestres da arte da enologia.

Em algum caso era previsto, também, o uso de mel ao vinho, e assim o vinho obtido era considerado bebida de luxo para servir, sobretudo, em festas e banquetes. A indústria vinícola floresceu na Grécia entre o VI e o II século a.C.

O vinho chegou ao Sul da Itália pela Grécia a partir de 800 a.C. No entanto, os Etruscos já viviam ao norte, na região da atual Toscana, e elaboravam o vinho e o comercializavam na Gallia, provavelmente em Borgogna.

Depois do esplendor da época romana, bem poucos passos aconteceram na via do progresso enológico.

A prática agrícola tornou-se, principalmente, tradição dos monges. Exatamente pela atenção dos frades beneditinos, se deve, sobretudo, os famosos vinhedos e a notoriedade do vinho de Champagne.

Fala-se que num dia um monge que vivera em um destes conventos, descobriu, por acaso, que um vinho (um chardonnay), portanto, um produto de suco de uva e que já tinha feito uma fermentação, em determinadas condições fazia uma segunda fermentação desenvolvendo gás e ficando frisante.O nosso monge havia, então, descoberto o Champagne e o nome deste inventor era Dom Perignon, um nome que ainda hoje é sinônimo de grande champagne.

A passagem do empirismo aos métodos científicos pode coincidir com o início da investigação do biólogo francês Louis Pasteur.

A partir de 1860, se pode dizer que o empirismo findou-se definitivamente e a exploração racional de alguns fenômenos naturais utilizados corretamente melhorou, sensivelmente, a qualidade do vinho.

Foi nos países do Mediterrâneo que o vinho ganharia força como bebida divina. Assim como os gregos, os romanos também teriam personagens enófilos em sua mitologia: Dionísio e Baco. Com o Cristianismo, Jesus Cristo utilizaria-se da bebida para simbolizar seu sangue e representar um milagre. Mais tarde, na Idade Média, a Igreja Católica, que já pregava o consumo litúrgico da bebida, adotou a produção.
Nestes últimos 50 anos, a uva e o vinho têm sofrido uma profunda evolução, não só no velho continente, mas também nos novos paises. Graças a um grande trabalho feito no setor da viticultura, desenvolve-se sistemas de crescimento, dedicados a cada ambiente, da videira e dos vinhedos. Isso tudo acompanhado de grande investimento na tecnologia de vinificação e de engarrafamento.

Seguramente, hoje se faz vinhos melhores do que a 50 anos atrás. Resta esperar que os vinhos do século futuro melhorem ou, pelo menos, mantenha o nível de qualidade sem perder o charme dos grandes vinhos do século XX.

Uma taça contendo cerca de 120ml de vinho tinto contém aproximadamente 80 calorias , em comparação às 75 calorias de vinho branco e às 175 calorias de vinho doce. Embora em pequenas quantidades, muitos vinhos contêm minerais; o vinho tinto, por exemplo, contém traços de ferro.

Benefícios do vinho
Na década de 90, descobriu-se que os franceses apresentavam um menor risco de morte do que os norte-americanos, apesar de ambos os povos terem o mesmo nível de colesterol e, ainda pior, os franceses ingerirem muito mais gordura saturada.

Como pode? Essa questão foi denominada o "paradoxo francês" e deu origem a inúmeros estudos. A cada dia surgem novas pesquisas tentando desvendar os mistérios daquele que foi identificado como o salvador da saúde dos franceses: o vinho.

Ao contrário do que alguns comentários preliminares indicavam, também o branco, e não só o tinto, pode ser responsável por:

 Prevenir de resfriados ao câncer;

 Controlar a hipertensão;

 Reduzir o risco de problemas cardíacos e, nos casos de pessoas já doentes, ajudar a evitar um segundo enfarte;

 Em idosos, diminuir o risco de desenvolver problemas mentais.
É claro: os benefícios se resumem ao consumo moderado de vinho - no máximo 250 ml diários. O abuso do álcool, como se sabe, acarreta inúmeros problemas de saúde.

Os tipos de uva utilizados, o processo de fabricação e a região onde são produzidos estabelecem os diferentes tipos de vinhos. Veja abaixo quais são eles quais as suas características:

Tintos
São produzidos com enorme variedade de uvas, com resultados que variam de acordo com a região e as técnicas de produção empregadas. Podem ir dos mais leves e refrescantes, que devem ser bebidos imediatamente, a vinhos extremamente densos e encorpados.

Os mais leves são os Valpolicella e os Bardolino, na Itália, e o Beaujolais Nouveau, da Bourgogne francesa. Ainda entre os mais leves, porém mais sutis, estão os Bourgogne, Côtes-du-Rhône, a maioria dos Bordeaux (na França), Rioja (Espanha), Chianti (Itália), Dão, Douro e Bairrada (Portugal) e os Cabernet Sauvignon do Chile, Austrália e Nova Zelândia.

Outros são fortes, com grande concentração e cor profunda, e têm longa guarda, como o como os Cabernet Sauvignon da Califórnia (EUA), o Hermitage (francês), os Barolo e Brunello di Montalcino (italianos) e o Vega Sicília (espanhol).

Brancos secos
Feitos com uvas brancas, são jovens e frescos e mais simples - sem profundidade de aromas e sabores. É o caso dos Bordeaux brancos, dos Chablis mais simples, Aligoté e Mâcon (os três da Bourgogne francesa) e dos italianos Frascati, Verdicchio, Orvieto e Soave, entre outros. Podem também ser frutados e aromáticos. Como exemplos, os alemães do Reno e Mosela (Riesling), os franceses da Alsace (uvas Riesling e Gewürztraminer) e os da Nova Zelândia. Há ainda os encorpados e aromáticos: são os Bourgogne brancos - feitos de Chardonnay e maturados em barris de carvalho. Há também os melhores vinhos da Alsace (de Riesling e Gewürztraminer), do vale do Loire (Sancerre, Pouilly) e da Rioja espanhola.

Brancos doces
São os chamados vinhos de sobremesa. O doce característico vem da própria uva, sem a adição de açúcar. O mais famoso é o francês Sauternes, da região de Bordeaux (uvas Sémillon e Sauvignon).

Rosés
Produzidos com uvas tintas. Durante a vinificação, a casca é retirada no meio do processo, de forma que tinja apenas levemente o vinho. São produzidos na França, no vale do Rhône do Loire.

Espumantes
Feitos de uvas brancas ou tintas, na maioria das vezes dão origem a vinho branco ou rosé, com gás. O melhor exemplo é o feito na região de Champagne (na França). No resto do país, são chamados de musseux ou crémant; na Itália, spumante; na Espanha, cava; na Alemanha, sekt.

Fortificados
Produzidos como vinhos de mesa, têm adição de álcool (chega a quase 20% de teor alcoólico), são mais doces e têm maior durabilidade. É o caso do vinho do Porto e do Madeira (Portugal), do Jerez (Espanha) e de vinhos utilizados em sobremesas, como os franceses Muscat de Beaunes-de-Venise, Rivesaltes e Banyuls e o português Moscatel de Setúbal. São normalmente mais acastanhados.

Não é tarefas das mais fáceis decifrar as informações que vêm no rótulos dos vinhos. Como não há regras para a a apresentação dos dados que os classificam, até os iniciados encontram dificuldades para interpretá-las.

Calor, mudanças bruscas de temperatura, luz, trepidação, baixa umidade e odores estranhos são os maiores inimigos dos vinhos. Para não prejudicar o desenvolvimento de suas potencialidades - processo decorrente do envelhecimento - é necessário armazená-los em condições adequadas. A melhor opção é acondicionar as garrafas de vinhos em adegas.

Para quem não tem muito espaço em casa, a aposta é investir em adegas portáteis, espécies de armários refrigerados que respeitam as condições de temperatura e umidade ideais para a conservação dos vinhos (entre 11ºC e 17ºC, e 70% de umidade relativa do ar). Para quem tem espaço, construir uma adega climatizada em casa é mais vantajoso. No espaço escolhido, coloca-se um equipamento de refrigeração para manter a temperatura ideal.

Se você não tiver dinheiro para investir em uma adega, a sugestão é manter os vinhos em lugar fresco, ao abrigo da luz e do calor - sempre em posição horizontal. Um espacinho debaixo da escada seria o lugar mais apropriado. Nesse caso, porém, não vale a pena guardar vinhos caros e preciosos, que precisem de muitos anos para envelhecimento.
Existem diversas taças, adequadas para os mais variados tipos de vinhos. Mas você precisa, basicamente, de apenas quatro: para os tintos, brancos, espumantes e fortificados (como o do Porto).

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