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Dia 29/08: Combate nacional de combate ao fumo

É possível parar de fumar e não engordar?
Como a Atividade Física pode se tornar uma aliada no combate ao Fumo


As doenças causadas pelo tabagismo cada vez são mais conhecidas entre os seres humanos, mesmo assim o número de fumantes no país cresce a cada ano. Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aponta que mesmo com todo o combate do Governo através de propagandas e anúncios nas embalagens de cigarro, 20% dos brasileiros ainda fumam, quando tratamos da região sudeste, o percentual sobe para 50%.

O cigarro se tornou até um fator de exclusão social, “A presença não só da nicotina, responsável pela dependência química que o tabaco provoca, mas também cerca de 4700 substâncias tóxicas ao organismo faz desse mau hábito, na verdade, um símbolo de agressão à saúde e, cada vez mais, nos dias de hoje, de restrição e inconveniência social", explica Dr. Ricardo Tavares de Carvalho, cardiologista do INCOR e Colunista do Site Sentir Bem.

Um dos fatores que desestimulam o fumante ao abandono do cigarro, é a compulsão alimentar, que nada tem a ver com a fome. “Na verdade o paladar volta a ser mais refinado, pois a nicotina reduz o apetite e tira o gosto dos alimentos, isso acontece também com o olfato, que trabalha melhor sem a presença da constante fumaça”, explica Priscilla de Arruda, Coordenadora Geral do Departamento de Avaliação e Orientação Física da Alti Assessoria em Fitness e Diretora do Site Sentir Bem.

A atividade física aliada a um bom plano alimentar, se torna uma considerável aliada no combate ao fumo, pois os exercícios físicos, através da liberação de endorfinas, melhoram o humor e reduzem a ansiedade, dando mais sensação de prazer e disposição. No entanto, o que os atletas mas sentem diferença quando param de fumar é na respiração, pois anteriormente os brônquios dos pulmões se mantinham irritados, o que dificultava a respiração e prejudicava os exercícios, já que é preciso um custo energético adicional.

Mas sabe-se que não é fácil. "Cerca de 60% dos fumantes adultos já fizeram pelo menos uma tentativa de deixar de fumar, mas não conseguiram. Isso pode ser importante para alguém que já tenha falhado, lembrando sempre que não podemos considerar esta atitude como uma fraqueza", completa Dr. Ricardo Tavares.

A atividade física aumenta o gasto calórico, não permitindo que o fumante chegue muitas vezes triplicar o seu peso, permite uma dieta mais generosa e melhora o humor ao suspender o fumo, impedindo que o atleta coma compulsivamente.

Fatos sobre o hábito de fumar (2)

PARAR DE FUMAR
Parece claro que a melhor forma de estimular as pessoas a abandonar o tabagismo é oferecer conselhos e sugestões diretos.

Os fumantes não são iguais. Assim, uma abordagem que funcione bem para um pode não ter o mesmo efeito em outra pessoa. Vale a pena sempre enfatizar os benefícios em abandonar o tabagismo. Além disso, é importante traçar o perfil de dependência que cada um possui. Existem instrumentos para isso e serão apresentados na parte III dessa matéria. Alguns fumantes, por exemplo, podem ser altamente dependentes da nicotina e encontrar grandes dificuldades para parar de fumar mesmo estando altamente motivados. Outros, embora não sejam fisicamente dependentes do cigarro, não estão convencidos de que os riscos são maiores que o prazer proporcionado.

Uma estratégia comportamental recomendada para ajudar fumantes a abandonar o cigarro é a de estabelecer uma data para faze-lo.

Mas nem sempre é fácil. Cerca de 60% dos fumantes adultos já fizeram pelo menos uma tentativa de deixar de fumar mas não conseguiram. Isso pode ser importante para alguém que já tenha falhado. Isso NÃO é uma FRAQUEZA SUA!!

De qualquer maneira, o estímulo do médico, amigos e familiares é fundamental como rede de apoio. É demonstrado que quando o fumante sente que há preocupação externa com o seu progresso, ocorre um aumento nas chances de que consiga de fato abandonar o tabagismo.

VOCÊ É MULHER? CUIDADO REDOBRADO!!!

Não é discriminação.....infelizmente é fato!
As taxas de morte causadas por câncer de pulmão em homens têm declinado desde os anos 80. Entre as mulheres, o número de mortes cresceu 600% durante o século XX. Só nos últimos 20 anos, o aumento foi de 150%!!

Isso não são apenas dados americanos. Estimativas do instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que nos últimos 20 anos a incidência cresceu em 134% entre as brasileiras.
E não adianta dizer que fuma pouco. O risco de surgir um câncer de pulmão em quem fuma 3 cigarros por dia é 4 vezes maior do que para um não fumante.

Esses números refletem um fato: enquanto os homens têm diminuído o hábito de fumar, as mulheres fumantes aumentaram em 25% ( Mark G Kris, oncologista do Memorial Câncer Centre, de NY).

Além disso, sugere-se que as mulheres sejam duas vezes mais suscetíveis a ter a doença do que os homens.
Não é só com o câncer de pulmão que as mulheres devem se preocupar. Os efeitos do tabagismo dobram a probabilidade de câncer de mama, aumentam em 5 vezes o risco de câncer de colo de útero e em 3 vezes o risco de infartos e acidentes vasculares cerebrais.

E MAIS, se houver uso concomitante de anticoncepcionais orais, o risco de eventos vasculares aumenta em cerca de 10 vezes.

O TABAGISMO PODE INTERFERIR NO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

Segundo A,G. Lipman ( Modern Medicine, 1985) ,em seu artigo “How smoking interferes with drug therapy ,“o tabagismo pode interferir com a metabolização de diversos medicamentos. As drogas abaixo devem ter sua dosagem aumentada quando prescritas a pacientes fumantes pois o fumo acelera o seu metabolismo:
Acetaminofen ( TYLENOL), Antideperssivos tricíclicos, benzodiazepínicos, cafeína, cianocobalamina (Vit B12), anticoncepcionais orais, fenotiazínicos, fenilbutasona ( anti-inflamatório), hidrocloreto de propranolol e teofilina.

Veja bem........além de causar malefícios diretos a sua saúde o tabagismo ainda “atrapalha” o tratamento de outros eventuais problemas.....é demais, não é?

Na próxima parte, aprenda a avaliar sua dependência de nicotina e veja quanto tempo seu organismo leva pra se livrar dos seus efeitos maléficos.

Por Dr. Ricardo tavares de Carvalho, cardiologista do INCOR e colunista de Cardiologia e Saúde, veja aqui: http://www.sentirbem.com.br/index.php?modulo=colunistas_mat&id_col=17&id_mat=87




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