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CORRER VICIA?

Um atleta que pratica corridas longas, sem um planejamento adequado, na maioria das vezes acaba por se tornar dependente das provas que participa e, conseqüentemente, um viciado em corrida.

O treinamento em excesso, mesmo num percurso em estado de equilíbrio (steady state), faz com que o corredor entre em um nível de euforia denominado popularmente como o "barato da corrida".

Esta situação é criada pelas endorfinas e encefalinas produzidas pelo próprio organismo, portanto endógenas. Elas atuam como neurotransmissores fabricados pelo nosso corpo, agindo como analgésicos, e reduzem a dor criando um estado de bem-estar e otimismo exacerbado junto ao sistema nervoso central.

O técnico de atletismo ou o personal trainer deve estar preparado para detectar o perfil apresentado pelo atleta, seu nível psicológico e seu estágio de condicionamento físico. O treinamento planejado inclui ainda um follow-up por parte do responsável, pois somente desta forma pode-se identificar o "atleta viciado".

Os sinais de exagero são perceptíveis pela forma física, aparência e estado emocional do atleta. Ele passa apresentar agressividade, excesso de dúvidas, interrogações, alta ansiedade, humor variado, oscilando freqüentemente entre a depressão e a euforia. Tudo isso pode acarretar um processo de stress e, conseqüentemente, levar ao overtraining.

A compulsão por treinar é tão negativa quanto o sedentarismo e deve ser refreada. A mídia, por meio dos processos de marketing, induz de uma forma incorreta a prática da atividade física e a utilização de todos os elementos que a compõe (isotônicos, alimentos, complementos vitamínicos, etc).

Muitos praticantes são mal orientados, tornando-se obcecados pela forma física tida como ideal, querendo ser musculosos, quando às vezes são macérrimos, procurando uma beleza externa aparente segundo os parâmetros e modelos valorizados pela sociedade de consumo.

Num certo período de tempo, a auto-estima do viciado em corrida torna-se evidente. Entretanto, existe uma sutil desproporção entre manter-se saudável e ter uma aparência elegante. O objetivo primordial deve ser sempre a qualidade de vida.

Devemos estabelecer uma diferença entre o atleta de alta performance, que no afã de produzir um resultado significativo exagera no vício de correr, acobertado pelas endorfinas e encefalinas, colocando a saúde em segundo plano, e o corredor que busca qualidade nos exercícios que pratica. Vale lembrar que tudo deve ser controlado por psicólogos, médicos esportivos e fundamentalmente por um professor de Educação Física

Por Carlos Gomes Ventura (Cref 8258-SP)

Veja mais sobre o assunto em nosso Módulo de Corrida e na coluna do Prof. Emerson Vilela




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