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Psicologia esportiva, atenção pais!

A postura dos pais, no momento da escolha dos exercícios físicos ou de
uma modalidade esportiva específica para seus filhos, é de fundamental importância e determinante de uma série de fatores que permitem tornar a atividade física das crianças cada vez mais prazerosa.

Sobretudo nos dias de hoje, em que elas têm a agenda cheia de compromissos e são cobradas diuturnamente por professores e pais. Possibilitar a elas a livre escolha no momento de optar por este ou aquele esporte é a atitude mais aconselhada. Mola propulsora no exercício da liberdade e da sociabilidade, a atividade física deve ser compatível com o desejo de cada criança, e não com o desejo dos pais. Apenas a título de exemplo, vale lembrar aqui a postura de alguns pais que tudo fazem para que seus filhos pratiquem futebol porque eles, pais, são apaixonados por esse esporte.

Se a criança preferir jogar tênis, o conflito se instala. Há também casos em que os pais se destacaram em alguma modalidade esportiva e pressionam os filhos para seguirem seus passos. Caso isso não seja compatível com o desejo legítimo das crianças, teremos problemas à vista. Projetar ideais e sonhos não realizados dando aos filhos a obrigação de concretizá-los geralmente resulta em graves problemas, de ambos os lados. Em todos esses casos, a conseqüência mais imediata costuma ser um afastamento – por parte da criança – da atividade esportiva.

Se forçada, ela poderá apresentar um quadro agressivo ou depressivo. Diferentemente dos adultos, a criança tem expectativas e necessidades distintas a respeito do esporte. Nós, adultos (psicólogos, educadores
ou não), temos que assumir a responsabilidade e ficar atentos para
respeitar a individualidade infantil. Ela existe, sim. E é básico sabermos disso e tratá-la adequadamente. Pais+ filhos+ esportes pode ser uma
receita de saúde e felicidade, quando os ingredientes são bem dosados
Relatos de crianças em estudos específicos a esse respeito identificaram
os principais motivos para elas se envolverem nos programas esportivos:
ter alegria, aperfeiçoar suas habilidades, estar com amigos e conseguir novas amizades, sentir emoções e adquirir forma física. Nada mais legítimo e louvável. Mas quando este alvo não é atingido, o resultado pode ser o afastamento das práticas físicas e desportivas, acarretando com isso o desenvolvimento, inclusive, de patologias físicas decorrentes deste abandono precoce.

Para garantir escolhas adequadas, incluindo aí a modalidade esportiva indicada para cada criança, existem profissionais da área psicológica credenciados e aptos a encaminhar pais e filhos da forma correta. Não é porque os meninos são irmãos que devem formar uma dupla de tênis; não é porque a mãe gostaria de ser campeã de ginástica olímpica que a filha terá que concretizar o sonho materno. Pode ser que essa filha, especificamente falando, tenha uma personalidade que determine
sua escolha para esportes de grupo (como vôlei, por exemplo) e que ela não sinta prazer em se exercitar de forma solitária.

O quê dizer então da tortura que deve significar para uma criança ser obrigada a praticar natação quando seu sonho é o alpinismo? Sob esse tipo de pressão e de stress é comum surgirem alterações de peso, de humor, de sono, do comportamento em geral.

Dentro deste processo, ou mesmo para preveni-lo, há necessidade de se contar com um programa de assessoramento para os pais com o objetivo de orientar sua atuação de forma integrada com os treinadores e responsáveis pela prática física da criança. Este verdadeiro “triângulo esportivo” (pais, treinadores/ professores e crianças), é uma referência
obrigatória na hora de oferecer propostas de intervenção na iniciação
esportiva, especialmente no tipo de relação e comunicação entre estes três integrantes do processo.

Ainda dentro do assessoramento aos treinadores sobre como manejar a
interferência dos pais, os problemas surgem tanto nos objetivos e metas de treinamentos, não só na forma de atingilos, mas em modificar hábitos e condutas enraizadas no âmbito esportivo e nas relações pais/filhos. No entanto, há de se ter muito cuidado quando as crianças apresentam autoestima baixa, tendendo a sofrer autopunição em situações de baixos rendimentos. Pais, diretores etreinadores põem muita pressão sobre a criança para conseguir vitórias a qualquer preço. Suas mensagens verbais e não-verbais durante as competições são incrivelmente fortes, podendo alterar, de forma significativa,o desempenho do jovem atleta. O treinamento psicológico esportivo infantil deve ser dirigido a pais, dirigentes, treinadores, para que reduzam os níveis de exigência quanto ao rendimento da criança. Os
treinadores devem participar, para que melhorem sua comunicação com a criança, especialmente durante as competições, procurando ampliar os
estímulos positivos e diminuir os negativos.

A participação da criança, durante o treinamento psicológico, é de xtrema relevância, para que ela tenha um melhor controle de suas emoções e aprenda a utilizar, de forma adequada, seu potencial psicofísico. Aplicar estratégias da Psicologia do Esporte é vital em ambientes de esportes infanto-juvenis, pois neste período de desenvolvimento, as crianças vivenciam pontos críticos de seus ciclos de aprendizagem, comunicação e afetividade.

A liderança adulta qualificada é, em boa parte dos casos, indispensável para assegurar uma experiência benéfica. Além disso, a boa experiência esportiva no período da infância e adolescência traz importantes efeitos para a personalidade, para o físico e para o desenvolvimento psicológico das crianças. Então, por que não lançar mão das armas que estão ao nosso alcance e garantir mais alegria, saúde e prazer aos nossos filhos? Se os pais se preocupam em levá-los periodicamente ao pediatra, ao dentista e, diante de qualquer sintoma de dor, levam as crianças a um profissional especializado, é também aconselhável (até mesmo como prática preventiva) leva-las também a profissionais da área “psi” antes de decidir o tipo de esporte ou modalidade esportiva que elas deverão praticar. E, como complementação, adotar a prática da manutenção através de um acompanhamento periódico, mais ou menos intenso segundo o critério do profissional.

10 Dicas para os pais:

1- Amplie o horizonte esportivo de seu filho.
2- Permaneça na área dos
espectadores durante os jogos.
3- Não aconselhe o técnico sobre como atuar.
4- Não faça comentários depreciativos para técnicos, árbitros ou pais de atletas de ambos os times.
5- Não tente treinar seu filho durante a competição.
6- Controle suas emoções para não prejudicar a performance esportiva de seu filho.
7- Mostre entusiasmo, interesse e apoio para seu filho.
8- Cuidado com as críticas e comportamentos após uma derrota ou má atuação da criança.
9- Estimule a prática esportiva desde cedo, ensinando sobre seus benefícios.
10- Não crie climas de rivalidade.

Eles podem surtir efeitos danosos na concepção esportiva da criança.

O C.E.P.P.E e o treinamento psicológico infantil: O C.E.P.P.E. (Consultoria, Estudo e Pesquisa da Psicologia do Esporte) é uma
clínica especializada no atendimento de atletas e praticantes de exercício físico de todas as idades, além de prestar serviços no ensino acadêmico desta nova área de atuação psicológica.
São desenvolvidos trabalhos de orientação psicológica para pais e
responsáveis por crianças que estão ingressando no universo esportivo, além de consultorias para equipes de diversas modalidades. O início do treinamento psicológico se dá através de entrevistas e aplicações
de testes e inventários que evidenciam as principais demandas do jovem atleta.

O acompanhamento dos pais é necessário para que possam auxiliar o
processo de adaptação e estabilização da criança em sua prática física ou esportiva.

Créditos: João Ricardo Cozac é psicólogo formado pela PUC-SP. Atua no esporte há 10 anos. Professor de psicologia do esporte na Universidade
Mackenzie de São Paulo. Presidente da Consultoria, Estudo e Pesquisa da Psicologia do Esporte (www.ceppe.com.br). Mestre em Educação pela Universidade Mackenzie de São Paulo. Atende atletas e praticantes de exercício físico de diversas idades e modalidades em consultório. Atuou em grandes equipes do cenário futebolístico brasileiro. Autor do livro 'Com a cabeça na ponta da chuteira: um ensaio sobre a Psicologia do Esporte', pela editora Anablume, e 'Psicologia Esportiva: reflexões e
prática', em fase final de edição. Colunista do site “ Gazeta Esportiva.net”, onde assina a coluna “ Gol de Cabeça”

Gostou do assunto? Quer saber mais?
Contato: Dr. João Ricardo Cozac
ceppe@ceppe.com.br
(11) 8457 7347




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