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Terapia Hormonal reduz risco de câncer de mama quando realizada com estrogênios isolados

Estudo publicado no exterior mostrou que o tratamento realizado com estrogênios puros pode ser uma opção segura para mulheres que ainda não optaram pela TH

Estudo recente realizado nos Estados Unidos revelou que pacientes que fazem uso da terapia hormonal (TH), principalmente de estrogênios puros, tiveram risco reduzido de desenvolver câncer de mama. O estudo, que foi publicado no jornal da American Medical Association – JAMA, pode tranqüilizar muitas mulheres que ainda têm dúvidas sobre a TH e que podem se beneficiar com a melhoria da qualidade de vida que ela traz.

Segundo o Dr. Hugo Maia Filho, diretor de pesquisas do CEPARH (Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana) e Diretor Científico da SOBRAGE (Sociedade Brasileira de Ginecologia Endócrina), em Salvador (BA), a relação entre a TH e o câncer de mama apresenta pontos controversos. “Acreditamos que os estrogênios presentes na circulação sangüínea da mulher possam ser protetores das mamas e não causadores do câncer”, afirma o médico. Estrogênio é o hormônio básico feminino, que durante a menopausa a mulher deixa de produzir, o que traz incômodos para aproximadamente 75% dos casos. Para manter sua saúde física e emocional, a mulher tem a opção de repor os hormônios que lhe garantem saúde e vitalidade, através da Terapia Hormonal.

O Dr. Hugo Maia explica que “as células tumorais do câncer de mama produzem seu próprio estrogênio, independentemente dos níveis desse hormônio na circulação. Contudo, se os estrogênios circulantes causassem câncer de mama, sua incidência seria maior na pré-menopausa e não na pós-menopausa, quando os níveis de estrogênio são menores”. Por isso, “o tratamento de TH deve ser indicado logo no início da menopausa, pois assim os sintomas são tratados precocemente, os benefícios são maiores e os riscos são menores”, afirma o médico.

Esclarecendo as dúvidas

Desde 2002, quando um ensaio clínico realizado nos Estados Unidos que analisava os riscos e os benefícios da TH para a mulher na pós-menopausa foi interrompido, pois demonstrou leve aumento da incidência de câncer de mama após cinco anos de tratamento em usuárias de estrogênios e progestogênios, muitas mulheres ficaram com dúvidas sobre a segurança da TH.

O Prof. Dr. Jorge Nahás Neto, co-reponsável pelo ambulatório de Climatério da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp e Professor da Pós-Graduação em Ginecologia da mesma instituição, conta que na ocasião da divulgação do estudo vários especialistas renomados no mundo todo fizeram inúmeras críticas ao estudo, como por exemplo, a média de idade das pacientes (63,2 anos) considerada muito alta, a utilização de apenas um tipo de tratamento, uma dose de medicamento e uma única via de administração (via oral). “Além disso, em 2004, foi publicado pela mesma revista que publicou o estudo anterior, o JAMA (Journal American Medical Association), o braço do estudo que envolveu mulheres usuárias somente de estrogênios naturais por 7,1 anos. Esse estudo demonstrou que houve menor incidência de câncer de mama comparativamente com as não usuárias”, afirma o médico.

Por isso, os especialistas alertam que as pacientes não devem deixar-se influenciar por informações inverídicas e sensacionalistas e procurar sempre a orientação do seu médico quando as dúvidas aparecerem. “É importante salientarmos também que, não deverão utilizar a reposição hormonal mulheres com sangramento e hemorragia genital não elucidados, com antecedentes pessoais de câncer de mama, doença tromboembólica recorrente, doença hepática ativa e portadoras de porfiria (distúrbio provocado por deficiências de enzimas), segundo orientações da Sociedade Brasileira de Climatério-Sobrac”, acrescenta ele.

Tratamento individualizado

Muitos dos efeitos benéficos e adversos da terapia estão relacionados à dose hormonal, por isso, a tendência é que elas sejam reduzidas, de forma a trazer perspectivas para diminuir os riscos do tratamento. De acordo a Sobrac ainda não há um consenso sobre o tempo em que a TH deve ser mantida, mas a continuação ou interrupção depende de criteriosa análise da relação risco/benefício. O tratamento deve ser individualizado, pois é preciso acompanhar a manutenção dos benefícios, a melhora da qualidade de vida e o aparecimento de efeitos adversos. A preferência da mulher em continuar ou não o tratamento é um item importante a ser considerado.




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