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Dicas para manter a mente ativa e remediar o Mal de Alzheimer!

23/02/2014

Especialista explica que tomografia e ressonância nuclear magnética de crânio são exames que podem ajudar detectar a doença em estágio inicial


Cerca de 30% dos idosos brasileiros acima dos 85 anos sofrem do mal de Alzheimer. A doença é a principal causa de demência diagnosticada atualmente, acometendo 25 milhões de idosos em todo o mundo. O Mal de Alzheimer é uma doença crônica e progressiva, que leva à morte.

“Conforme envelhecemos, ocorre a degeneração e morte de diversos tecidos do organismo. O mesmo acontece com os neurônios - células que compõe o sistema nervoso”, revela o neurorradiologista Dr. Renato Mendonça, do Lavoisier Medicina Diagnóstica. Ele explica que a fase de degeneração começa por volta dos 40 anos de idade e varia por diversas circunstâncias. “As variantes são principalmente o padrão genético, as atividades físicas e cognitivas e presença ou ausência de doenças, como hipertensão arterial e diabetes, além de hábitos nocivos: fumo, álcool e outras drogas”.

Segundo o profissional, essas degenerações são percebidas principalmente pela perda da memória e do raciocínio. “Os sintomas iniciais estão relacionados principalmente à memória recente, assim como distúrbios de comportamento e quadros depressivos”, diz ele.

Não é difícil fazer o diagnóstico clínico do Mal de Alzheimer em pacientes com evidente perda de memória e alteração do comportamento. O desafio é diagnosticar a doença no início, quando geralmente existe apenas a queixa de esquecimentos corriqueiros, que também podem ter outras causas. “Em fase inicial, é preciso excluir outras causas de demência, solicitando a tomografia ou a ressonância magnética de crânio (para excluir múltiplas isquemias, hemorragia ou tumores) e a dosagem dos hormônios da tireoide, além do exame de sangue, para verificar se não há alteração no metabolismo do cálcio e fósforo e/ou deficiência de vitamina B”, afirma o Dr. Renato Mendonça.

A prevalência do Alzheimer aumenta com a idade, sendo a incidência equivalente a 1% antes dos 65 anos de idade, aumentando rapidamente para 5% a 10% após os 65 anos. A média mundial é de que a cada cinco anos aumentem 5% o número de casos, chegando a atingir de 30 a 40% dos idosos após os 85 anos de idade. “Isto explica o aumento de casos em todo o mundo, já que a população possui expectativa de vida cada vez mais alta”.

Embora não seja possível impedir o envelhecimento cerebral, alguns hábitos podem manter o cérebro ativo e com maior capacidade de funcionamento, ainda que com menor número de neurônios. Exercícios físicos regulares, aprendizado de novos idiomas, estudo de música ou qualquer outra atividade que envolva concentração e necessidade de raciocínio pode ajudar a inibir a doença.


Confira as dicas para manter o cérebro ativo:

• Pratique exercícios físicos regularmente, mesmo que seja uma simples caminhada;
• Desenvolva o hábito da leitura;
• Palavras-cruzadas exigem concentração, logo são um excelente estímulo para o cérebro;
• Estudar um novo idioma trabalha o raciocínio, assim como aprender a tocar um instrumento musical;
• Converse com amigos e parentes constantemente, mantendo assim a vida social;
• Mantenha uma alimentação balanceada, livre de gorduras trans e saturadas;
• Álcool e cigarro são dois verdadeiros inimigos dos neurônios, assim como outras drogas;
• Visite o neurologista e realize os exames periódicos indicados.




Veja mais sobre NEUROLOGIA E ALZHEIMER em:


Neurologia e Saúde com Prof. Dr. Paulo Caramelli




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