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Pesquisas mostram que uso de embriões congelados em tratamentos de fertilização aumenta chances de gravidez. Veja aqui!

11/02/2014


Estudos recentes mostram que mulheres que utilizam embriões congelados nos tratamentos de fertilização têm chances maiores de sucesso em engravidar em comparação àquelas que usam os embriões "frescos".


Os resultados atuais, de pesquisas mundiais e do IPGO, representam uma "grande mudança de paradigma" na reprodução assistida e pode levar a uma alteração na atual política de preferir embriões frescos aos congelados.

Há uma série de vantagens neste método, entre elas, aumento das taxas de implantação; aumento das taxas de gravidez em curso; diminuição taxas de aborto; menor risco de parto prematuro; bebês com maior peso ao nascimento e menor chance de sangramento na gestação.

Esses estudos, que estão em concordância com os recentes estudos do IPGO, têm demonstrado que a fertilização in vitro, quando seguida de transferência de embriões congelados, obtem resultados superiores às gestações concebidas em ciclos de transferência de embriões frescos.

A explicação está na receptividade endometrial que fica prejudicada em ciclos frescos, em decorrência da estimulação do ovário, quando comparados com os ciclos de preparação isolada do endométrio, sem a interferência dos altos níveis de estradiol (hormônio sexual, da classe dos esteroides, produzido pelos folículos ovarianos) que “encharcam” o endométro de hormônio, tornando-o inadequado na maioria das vezes, e prejudicando os resultados.

Altos níveis de estradiol são deletérios para a implantação do embrião, principalmente porque têm um efeito tóxico, que pode ocorrer na fase de divisão celular. Além disso, nos tratamento de fertilização in vitro (FIV), as pacientes com níveis superiores desse hormônio, no último dia da estimulação ovariana, quando se aplica o medicamento para a maturação final dos óvulos, chamado hCG (Ovidrel ou Choriomon) têm chances aumentadas de gerarem bebês pequenos, chamados de “PIGs” (Pequeno Para a Idade Gestacional).

Bebês de embriões frescos, ao nascer, foram, em média, 253 gramas menores que os demais. Além disso, há uma menor incidência de pré-eclâmpsia (ou DHEG-Doença Hipertensiva Específica) em comparação com pacientes submetidas à transferência de embriões frescos.

Isso poderia ser explicado por uma melhor sincronia embrião e endométrio alcançada com ciclos de preparação isolada do endométrio, um ambiente mais natural e compativel com a concepçao espontânea.

Agora, a questão é definirmos se para termos resultados melhores de gestações deveremos considerar congelar todos os embriões e transferi-los em uma data posterior, ao invés de transferi-los frescos.

Outra revisão de trabalhos científicos (revisão sistemática), demonstrou que os bebês nascidos de embriões congelados tinham 16% menos risco de ser prematuros e a metade de chances de serem pequenos para a idade gestacional (PIGs) , em comparação aos nascidos de embriões frescos.

É bom que se saiba que a transferêcia de embriões congelados é mais simples, as medicações utilizadas não são injetáveis, são orais ou transdérmicas, e muitas vezes o ciclo natural, sem medicamnentos, poderá ser a melhor opção. Portanto, a quantidade total de medicamento é muito menor do que o indicado em um ciclo de FIV fresco.


"Poderíamos tentar o congelamento de embriões humanos, e mantê-los guardados até que os efeitos dos medicamentos para a fertilidade se desapareçam e o ciclo menstrual volte ao normal. O útero se tornará mais receptivo, e capaz de sustentar o crescimento do feto. Nós poderíamos proporcionar a mãe com uma família inteira mas com filhos espaçados da forma como ela desejava, apenas descongelando cada embrião quando desejado” - De volta para ao futuro: em publicação de R.G Edwards 1976 - A Matter of Life. The Story of IVF 2ª edição, 2011, Impression Publishing.




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