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Estudo revela que pressão alta causa mais risco às mulheres do que aos homens. Veja aqui!

09/01/2014



Pesquisadores norte-americanos descobriram que o sexo feminino é mais vulnerável a elevação da pressão arterial. Elas têm até 40% mais chances de desenvolver problemas cardíacos


Um artigo publicado em dezembro no Therapeutic Advances in Cardiovascular Disease revela que as mulheres apresentam de 30% a 40% mais chances de desenvolver doenças vasculares do que os homens com o mesmo nível de pressão arterial.

O estudo, realizado por pesquisadores da Wake Forest University of Medicine (Carolina do Norte, EUA), concluiu que as mulheres possuem mecanismos que aumentam a pressão sanguínea de maneira diferente dos homens, com mais severidade e frequência. Elas apresentam diferenças fisiológicas no sistema cardiovascular que incluem tipos e quantidades de hormônios envolvidos no controle da pressão.

Os testes foram realizados com 100 homens e mulheres com mais de 53 anos de idade. Todos apresentavam pressão alta, mas não faziam tratamento médico.

A hipertensão arterial, clique aqui pode levar ao infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência renal e até a morte se não for detectada precocemente e tratada adequadamente.



Falamos com Dr. Otávio Gebara, Cardiologista e Diretor Clínico do Hospital Santa Paula que nos respondeu:

Sentir Bem: O impacto das diferenças entre os sexos na elevação da pressão arterial não tem recebido a devida atenção e cuidado. De que maneira as mulheres podem se prevenir?

: A pressão arterial aumenta progressivamente com o aumentar da idade em ambos os sexos. Nas mulheres este aumento se torna mais evidente após a menopausa. Dessa forma, em faixas etárias a partir de 60 anos, existem mais mulheres com hipertensão do que homens.
Manter o peso adequado, dieta com pouco sal e gordura e atividade física ajudam na prevenção.



Sentir Bem: Qual a idade ideal para começar o tratamento?

Dr. Otávio A pressão deve ser medida no mínimo a partir dos 20 anos de idade. A pressão elevada é assintomática e só pode ser detectada com a medição.




Veja mais sobre CARDIOLOGIA em nossas colunas de:

1) Cardiologia do Esporte com Dr. Nabil Ghorayeb

2) Urgências e Emergências com Dr. Sergio Timerman




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