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Ossos artificiais podem ajudar a diminuir erros médicos!



24/12/2013

A ortopedia só perde para a cirurgias plásticas na lista de erros médicos e poderia ser evitada se os profissionais pudessem ser treinados com maior exatidão desde a universidade


Um estudo recente do Ministério da Saúde, (clique aqui)conduzido pela Fiocruz mostrou que 67% dos erros médicos poderiam ser evitados com medidas simples como a checagem de equipamentos cirúrgicos, esterilização adequada de instrumentos, higienização do ambiente e principalmente pelo melhor conhecimento da prática. Estatísticas alarmantes mostram que cerca de 10% dos erros médicos no País resultam em prejuízos graves e levam ao óbito.

Normalmente, os médicos que mais erram são os recém formados ou com poucos anos de profissão. Cerca de 56% cometem erros de prescrição e 24% de administração de medicamentos. Os principais fatores relacionados aos erros médicos são a idade do paciente (pediátricos e idosos) e procedimentos cirúrgicos complexos. Prova disso é que a cirurgia plástica e a ortopedia lideram o ranking de processos, com mais de 529 mil especialistas denunciados. Desse total, 58,7% das denúncias são do setor de ortopedia, e 64 % das cirurgias plásticas. (a percentagem refere-se ao número de profissionais de cada área, de acordo com a pesquisa de Fujita&Santos 2009.

Mas já há no mercado soluções que podem ajudar a melhorar esses números e principalmente a capacitação desses especialistas, como é o caso dos ossos artificiais, "Temos uma grande variedade de tipos de ossos para o aprendizado, desde ossos com deformidades simples como joanetes até um exemplo de coluna vertebral com escoliose" afirma Fabiana Franceschi, diretora da Nacional Ossos, única empresa nacional a fazer esse tipo de produto.

A busca por ossos artificiais tem aumentado entre as universidades, que viram nesse recurso a possibilidade de ensinar com total precisão aos alunos sem precisar recorrer a procura por ossos humanos. "O que temos visto é a satisfação do professor em poder ensinar sem restrições, tendo 50 ossos iguais - ou com deformidades iguais - na mão dos alunos, possibilitando a especialização", afirma Fabiana. "Fizemos recentemente uma parceria com a SBOT-RJ (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia do Rio de Janeiro), doando material para capacitação de médicos ortopedistas, contribuindo para que tenhamos profissionais mais preparados" conclui.

E aqui cabe outro dado alarmante: o único concorrente nacional da empresa de ossos artificiais é o mercado negro, isto é, a venda de ossos humanos furtados, e/ou de animais sacrificados sem nenhum tipo de registro, e ainda pior, expondo quem os manuseia `a riscos incalculáveis de contaminação.

O médico não pode ser sempre o vilão e nem a sociedade a vítima, por isso mais uma vez fica claro que a Educação de qualidade é a solução. E já há empresas preparadas para dar suporte para essa mudança, como a Nacional Ossos, que oferece as ferramentas certas de aprimoramento para que médicos, dentistas e veterinários saiam desse ranking assustador, o qual ninguém gosta de liderar.





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