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Uso indiscriminado de anabolizantes pode causar muitos problemas!


19/11/2013


Com a chegada do calor e a proximidade do verão, corpo enxuto e músculos definidos são os desejos de muitas pessoas para esta época do ano. Mas não há mágica. O uso sem prescrição médica de hormônios, mais conhecidos como "bomba", para acelerar o crescimento muscular é arriscado e perigoso.

"O uso de anabolizantes de forma indiscriminada, com objetivos estéticos, pode gerar efeitos colaterais fatais, pois esses hormônios sobrecarregam o fígado e desequilibram o organismo de forma grave", explica o hepatologista Carlos Baía, responsável pelos transplantes de fígado no Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo.


O feitiço virou contra a musa. O corpão de Maria exibido no BBB revelou como o exagero pode por a perder o que era de bom tamanho.

A obsessão pela beleza perfeita tem gerado caras plastificadas por muito estica-e-puxa, infladas por preenchedores ou paralisadas por mililitros de botox, além de corpos turbinados com silicone e bomba ou forjados por lipoaspiração e dietas suicidas.

"Algumas pessoas vão além dos limites considerados saudáveis, estão exagerando no que se refere a beleza, atrás de uma fantasia alimentada também por revistas especializadas. Por falta de discernimento, olham a mulher da capa, cujas imperfeições não vêem devido a artifícios utilizados na edição das imagens, e querem ser iguais", afirma o cirurgião plástico Dr. Rodrigo Gimenez, CRM 76719.

O importante é se diferenciar a preocupação com a beleza, o que é muito bem vindo, desejado e porque não necessário, da busca exagerada a padrões estéticos irreais. "A beleza por si só traz segurança, auto-estima elevada e bem estar, enquanto a busca de padrões exagerados gera frustração", completa Dr. Rodrigo

São raros os plenamente satisfeitos com o visual - mesmo quem está com tudo em cima sempre tem algo que gostaria de ver melhorado. Mas a verdade é que algumas regiões do planeta parecem se incomodar mais com as imperfeições físicas do que outras. Uma pesquisa feita pela marca de cosméticos Avon revela que as mulheres da América Latina -brasileiras incluídas- são as campeãs de descontentamento.

Segundo o levantamento, 35% das latino-americanas (contra 14% das européias) têm problemas com o físico e apenas 56% declaram que nunca fariam uma cirurgia plástica. Parece bastante? Esse percentual é de 66% na América do Norte, cresce para 75% na Europa e chega a 87% entre as moradoras da região da Ásia/Pacífico.

Depois do "boom" do peito grande, as coisas vão se acalmar. O silicone não vai acabar, mas as pessoas vão parar de querer fazer cirurgia plástica para ficar iguais às outras. Esperamos na valorização da beleza mais natural.

Natural, "pero no mucho". É uma beleza diferente do que foi nos anos 60, com aquela coisa de paz & amor e cabelos desgrenhados, quando as mulheres não se cuidavam nem um pouco. As pessoas devem continuar se cuidando, mas de outra forma. Algumas regras sempre vão prevalecer, mas o sofrimento de tentar se encaixar num padrão deve diminuir. Pelo menos é o que esperamos!

E o compromisso tem de ser para a vida toda. As pessoas se esquecem de que a beleza é um investimento a longo prazo, que precisa ser cuidado diariamente, como a higiene dental. Quem faz isso, tem menos problemas para envelhecer, porque as mudanças vão acontecendo de uma maneira mais suave, as correções não precisam ser radicais e seus resultados são melhores. É uma poupança diária!

Beleza natural, é bom dizer, não significa abdicar de qualquer prazer ou abrir mão da infinidade de técnicas e produtos disponíveis para deixar as pessoas mais bonitas.


Não há uma idade certa para fazer a primeira cirurgia plástica, por isso a importância de um diagnóstico correto e a intervenção na medida certa. Nada impede que uma mulher mais jovem faça uma pequena correção. Quanto mais cedo, melhor a recuperação da pele e menos visíveis serão as mudanças. Além disso, fazendo antes dos 50, a pessoa vai ter mais tempo para vivenciar o resultado.



Exercícios

Malhar não deve ter como objetivo apenas o físico. Quem trabalha vaidade vai ter apenas isso. É preciso fazer da atividade física um entretenimento e não uma obsessão.

Suar a camisa para definir o corpo e ganhar musculatura pode ser um caminho sem volta, se isso foi conseguido à custa de anabolizantes. Outra forma de passar da medida é perder os limites, viciar no treinamento, principalmente se o malhador juntar propensão genética e uso de suplementos alimentares que aceleram o ganho de músculos.

O processo é conhecido como síndrome de Adônis (herói grego famoso por sua beleza). A pessoa olha para o corpo no espelho e, por mais forte e bem definido que esteja, ela se vê fraca e sem músculos.

A boa notícia para quem passou do ponto -desde que não tenha tomado bomba- é que dá para voltar ao "normal" sem perder todos os benefícios conquistados. Perder, nesse caso, é mais fácil do que ganhar, mas é preciso diminuir a frequência, a intensidade das atividades e privilegiar a parte cardiovascular.

Parar, nem pensar. Além do mal-estar que a falta de exercícios pode gerar, a combinação de ganho de gordura com excesso de musculatura pode deformar o corpo. Perder músculo muito rápido também faz a pele ganhar estrias e flacidez.


Mas afinal, o que são os anabolizantes?

O nosso organismo é formado em essência por reações químicas que constituem o metabolismo. Neste, as reações de síntese são chamadas anabólicas. Estas, por sua vez, são sustentadas por fatores diversos como os hormônios, por exemplo.

Em certas situações patológicas, o processo de síntese deve ser estimulado e, para tanto, podemos utilizar medicamentos que contém derivados de hormônios que pertencem ao grupo químico dos esteroides. Temos então os esteroides anabolizantes ou anabolizantes hormonais que, como citado anteriormente, têm emprego terapêutico específico, estando por este motivo à venda nas farmácias.

Além dos riscos de tumores hepáticos, as consequências podem ser problemas cardiovasculares, impotência, atrofia testicular, falta de libido, acne, elevação do colesterol, aumento da pressão arterial e perda óssea.

Alguns produtos são derivados de hormônios masculinos, e podem causar "masculinização" de mulheres, como mudança da voz, queda de cabelos e interrupção da menstruação.

Os tumores associados ao uso de anabolizantes podem ser benignos ou malignos. Em alguns casos, o transplante de fígado pode ser a única opção de tratamento.

O ganho de massa muscular adequado precisa estar associado a uma alimentação balanceada, recomendada por nutricionistas. A dieta deve ser complementada com exercícios de hipertrofia (musculação), devidamente acompanhados por educadores físicos.

Os anabolizantes são medicamentos indicados para tratamentos específicos, supervisionados e prescritos somente por médicos, por um período de tempo predeterminado. São utilizados para tratar desgastes da musculatura e ossos, além de serem prescritos aos portadores de hipogonadismo (homens que sofreram trauma testicular ou que tiveram que retirar os testículos).




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