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01/10, Dia do Idoso. Veja o que tem de novidade!

30/09/2013



O Brasil é um país com importante crescimento da população idosa. Dados do Censo Demográfico 2010, realizado pelo IBGE e divulgados recentemente, revelaram que, hoje, os idosos representam 14,9 milhões de habitantes no País.

É na Terceira Idade que se colhem os frutos do que foi plantado ao longo da vida. Se até alguns anos atrás envelhecer era sinônimo de isolamento e enfermidades, hoje o que se busca com o tempo e a idade é melhorar a qualidade de vida. E os avanços tecnológicos têm contribuído muito para isso.

"Após certa idade é comum que as pessoas apresentem perda auditiva, e esse fato torna-se um sério fator de limitação para o idoso. Infelizmente os prejuízos vão além da audição e acabam atingindo a saúde em geral, desenvolvendo doenças como estresse e depressão", explica Talita Donini, fonoaudióloga. Por isso é importante passar pela avaliação do médico otorrinolaringologista. Uma vez diagnosticado o problema e indicado o uso do aparelho auditivo, uma avaliação do profissional de Fonoaudióloga é necessária para a seleção do aparelho mais apropriado para cada caso.

Quando a perda de audição é diagnosticada, surge uma série de dúvidas em relação à saúde e ao convívio social e, para atender a essas necessidades, as soluções auditivas vêm evoluindo significativamente. Usar aparelho auditivo já não é complicado e motivo de vergonha como antigamente. Hoje, eles são tão pequenos que passam despercebidos por quem usa e por quem convive com os usuários. Discretos no tamanho e potentes na reprodução de sons, permitem ao usuário compreender bem a fala em todos os momentos.

Para as pessoas que possuem idosos na família, a principal maneira de ajudar é identificando os sinais da perda auditiva e explicando a eles que, uma vez diagnosticado a dificuldade, o uso de aparelho auditivo ajudará na sua reintegração ao convívio social.

São eles:
- necessidade de aumentar o volume sempre, seja da TV, do celular ou do rádio;
- dificuldade de entender o que é falado em meio ao ruído;
- sensação de abafamento ou ouvido tapado;
- inicialmente, as consoantes /P/, /K/, /F/, /H/ ou todos os sons de /T/, /Sh/ e /S/, não podem mais ser ouvidos;
- zumbido (chiado, apito ou qualquer outra sensação sonora) pode ser um sintoma de que algo não está bem e vale a pena avaliar a audição
- pessoas com perda auditiva geralmente não conseguem explicar como o problema os afeta ou o que eles conseguem ou não ouvir.



Projetos de inventores brasileiros auxiliam pessoas da terceira idade



Para facilitar a vida de muitos idosos que têm dificuldade em aplicar cremes , pomadas ou protetor nas costas, o inventor Adalberto Ifanger desenvolveu um “Dispositivo para auto-aplicação de produtos de uso tópico”. O projeto tem o objetivo de facilitar a aplicação pelo próprio usuário de produtos de uso tópico como pomadas, géis, loções em outros locais do corpo de difícil acesso. Trata-se de um rolete giratório aplicador, no qual é depositado o produto que será aplicado, possuindo um cabo no qual ficará montado.

Outro invento que auxilia principalmente os idosos que tem dificuldade de se movimentar é o “Andador desmontável” desenvolvido por Manoel Silva e que tem a finalidade de estimular exercícios fisioterápicos, porém com as vantagens de poder ser utilizado por quem tem diversas deficiências físicas.

O novo aparelho constitui-se basicamente de uma barra que sustenta uma vestimenta a ser usada pelo paciente, contendo protetor genital descartável, e que tem a finalidade de sustentar o usuário. A barra sustenta o a vestimenta através de alças e ganchos, permitindo desta forma que o paciente consiga se mobilizar na base estrutural. O quando diferencial é que este modelo de andador pode ser desmontado facilmente e transportado para qualquer lugar.

A estrutura, além de poder ser desmontada, o que facilita o transporte e armazenamento, ainda tem reguladores de altura, permitindo que diversos tipos de pacientes com físicos diferentes utilizem o mesmo andador.


SP ganha modelo inédito de hospitais de cuidados prolongados para idosos

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo implantou neste final de semana um modelo inédito de hospitais especializados em cuidados prolongados para idosos.

O objetivo é oferecer melhores condições para recuperação de pacientes de longa permanência e, ao mesmo tempo, liberar leitos de internação em hospitais gerais.

Inicialmente o modelo de atendimento será disponibilizado nas santas casas de Ipuã e Pedregulho, na região de Franca, que foram adaptadas para receber os pacientes com 60 anos ou mais. Serão 42 leitos, no total, dos quais 22 em Pedregulho e 20 em Ipuã.

O investimento da pasta nessas unidades foi de aproximadamente R$ 4 milhões para reforma e compra de equipamentos. Além disso, mais R$ 2 milhões foram disponibilizados para capacitação dos profissionais do serviço.

Até o segundo semestre de 2014 outras quatro unidades devem ser revitalizadas nas regiões de Araçatuba, Presidente Prudente, Marília e São José do Rio Preto, totalizando 160 leitos. As Unidades de Cuidados Prolongados serão em hospitais de pequeno porte, com menos de 50 leitos, com investimentos de R$ 24,1 milhões para a revitalização das unidades e mais R$ 98,8 milhões de custeio anual.

O projeto das Unidades de Cuidados Prolongados é pioneiro no Brasil, oferecendo aos pacientes convalescentes até 90 dias de internação com reabilitação física, nos casos em a recuperação é demorada e precisa de uma atenção especial antes do retorno do paciente ao seu município ou ao tratamento na rede básica.

A abordagem dessas unidades é multidisciplinar, realizada por médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, fonoaudiólogos, assistentes sociais, dentre outros. Durante este processo são realizadas avaliações por meio de escalas validadas a fim de realizar um plano terapêutico individualizado para cada paciente, bem como avaliar sua evolução.

A iniciativa integra o programa “São Paulo Amigo do Idoso”, do governo paulista, que visa incentivar os municípios a promoverem a melhoria da qualidade de vida das pessoas com 60 anos ou mais, adaptando seus serviços para que sejam acessíveis aos idosos com diferentes necessidades.

“Trata-se de uma iniciativa de extrema importância para oferecer cuidados especializados aos pacientes idosos que necessitam de um período maior de recuperação na internação”, afirma Cláudia Fló, coordenadora da área de Saúde do Idoso da Secretaria.




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