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Você sabia que esposas não-fumantes de maridos fumantes têm 20% de chance a mais de infartar? Hoje, 29/08, Dia de Combate ao Fumo!

29/08/2013

Cigarro responde por 90% dos casos de câncer de pulmão



* O Panorama

Apesar de o Brasil ser o quarto país com maior quantidade de ex-fumantes, segundo estudo internacional divulgado em 2012 pela revista médica The Lancet, as mortes por causas relacionadas ao cigarro continuam altas: 350 pessoas por dia, segundo estudo da Aliança de Controle do Tabagismo (ACT).

Outro dado preocupante é que os brasileiros experimentam o primeiro cigarro cada vez mais cedo. Os motivos que levam os jovens ao tabagismo continuam os mesmos: influência dos amigos e pais fumantes.

A cada hora – No Brasil, 23 pessoas morrem vítimas de doenças associadas ao cigarro. São mais de 200 mil mortes por ano. Em escala global, esse número salta para 6 milhões. A estimativa não é nada positiva: a projeção é que os índices dobrem até 2030.



* O Impacto para a Saúde

O impacto que o uso do tabaco tem sobre a saúde já é bem conhecido. Diretamente relacionado a cerca de 90% dos tumores pulmonares, 75% das bronquites crônicas, 25% das doenças isquêmicas do coração, segundo a Revista Brasileira de Epidemiologia, o Tabagismo é considerado a principal causa evitável de mortes no mundo.

Quando se trata de uso do tabaco, as estimativas podem ser assustadoras: fumar causa, pelo menos, 14 tipos diferentes de câncer; 90% dos casos de neoplasias malignas do pulmão estão diretamente relacionados ao cigarro; quem fuma tem de 15 a 30 vezes maior risco de desenvolver um tumor pulmonar. E não é à toa, já que um único cigarro possui mais de quatro mil substâncias tóxicas, das quais 60 são comprovadamente cancerígenas.

Os problemas não param por aí. Além do câncer, mais de 50 outras doenças podem ser desencadeadas pelo consumo de cigarro, entre elas asma, bronquite, enfisema pulmonar, trombose, doença coronariana e até mesmo infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (derrame).

Quem não fuma também não escapa das estatísticas. O oncologista do Serviço de Tórax do Hospital Erasto Gaertner, Vinícius Basso Preti, faz um alerta para aqueles que convivem com tabagistas: “Os chamados fumantes passivos têm risco 30% superior de desenvolver um câncer de pulmão quando comparados com os que ficam longe da fumaça”.

Se considerarmos as crianças que convivem com fumantes, o cenário também não é nada positivo. “Elas têm três vezes mais chances de desenvolver problemas respiratórios”, diz o especialista. Os pequenos, especialmente os mais novos, são muito prejudicados quando expostos à fumaça do tabaco.

“Crianças que vivem com fumantes em casa apresentaram maior incidência de pneumonia, bronquite, exacerbação de asma, infecções do ouvido médio, além de elevada probabilidade de desenvolvimento de doença cardiovascular na idade adulta”, acrescenta Preti.


Consumo

Considerado pela comunidade médica uma doença gravíssima, o tabagismo atinge cerca de 1,3 bilhão de pessoas em todo o mundo, sendo 25 milhões no Brasil, o que representa mais de 15 bilhões de cigarros consumidos diariamente.



As crianças e o fumo passivo

Além dos jovens que iniciam o tabagismo ainda na adolescência, é importante alertar para o fumo passivo, bastante frequente entre aqueles que convivem com fumantes dentro de casa, por exemplo.

Em recente estudo coordenado pelo médico pediatra João Paulo Becker Lotufo, foram avaliadas crianças de 0 a 5 anos de idade atendidas no pronto socorro do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, com dados preocupantes.

A análise da urina destas crianças mostrou que 24% delas continha cotinina, o que revela contato íntimo com a fumaça do cigarro nas últimas 24 horas antes de irem ao pronto-socorro.

"Uma das maneiras de reduzir estes números é promover com mais rigor os ambientes sociais livres do cigarro no Brasil. A lei de 2009, que proíbe o cigarro em lugares públicos, só vigora em sete estados brasileiros, e mesmo assim já representou um grande avanço: o número de infartos em São Paulo caiu e a porcentagem de fumantes foi de 30% a 18,4%”, ressalta Dr. Lotufo.

O especialista destaca, ainda, que esposas não-fumantes de maridos fumantes têm 20% de chance a mais de infartar quando comparadas às esposas não-fumantes de maridos não-fumantes. O mesmo ocorre com a chance de desenvolverem câncer de pulmão.



* Campanha do Ministério da Saúde

Com o propósito de acabar com o consumo de cigarro na população geral, o Ministério da Saúde promove diversas ações. Uma delas é o Dia Nacional de Combate ao Fumo, no qual o Ministério da Saúde encoraja a promoção de atividades que destaquem a importância desse tema para a saúde e o bem-estar.





Veja mais sobre CIGARRO E TABAGISMO em:


Otorrinolaringologia e Saúde com Dr. Mauricio Kurc




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