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Diagnóstico tardio de hipertensão arterial pode agravar saúde


Por ser uma doença silenciosa, boa parte dos pacientes só percebe que é hipertensa tardiamente, aumentando riscos de infarto ou derrame. Especialista faz alerta para diagnóstico e dá dicas de prevenção



Dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) indicam que um em cada três brasileiros adultos sofre com problemas de pressão alta – nome popular da hipertensão arterial. A origem da doença pode estar ligada a fatores biológicos, como a predisposição genética, e aos hábitos alimentares e físicos. Os mais propensos a sofrer com a hipertensão arterial são fumantes, pessoas que abusam do sal na alimentação, ingerem bebidas alcoólicas e alimentos gordurosos em excesso ou que apresentam sobrepeso ou obesidade.

O cardiologista consultor da Netfarma, Dr. Leandro Echenique, explica que, quando não tratada corretamente, a hipertensão pode ocasionar problemas mais graves para saúde, como derrames cerebrais, doenças do coração como infarto e insuficiência cardíaca, insuficiência renal e até alterações oculares que levam à cegueira. Mesmo com a alta prevalência da doença, a quantidade de pacientes que sabem do diagnóstico e não controlam ainda é grande. “Apenas cerca de 20% dos brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial tem a pressão controlada adequadamente, ou seja, para prevenir as suas complicações, precisamos de uma identificação precoce e o controle mais adequado da doença”, afirma o especialista.

Uma vez feito o diagnóstico, na maioria dos casos, não há cura. O paciente deve submeter-se pelo resto da vida a um tratamento com medicamentos prescritos por um médico, e alinhá-lo a um estilo de vida saudável, com atividades físicas regulares e alimentação balanceada.

Números – No mundo, são 600 milhões de hipertensos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Já no Brasil, 30% da população adulta têm a doença. Apesar de acometer principalmente adultos, o número de crianças e adolescentes hipertensos vem aumentando a cada dia.

A SBH estima que 5% da população com até 18 anos tenham hipertensão – são 3,5 milhões de crianças e adolescentes brasileiros. O índice de pacientes hipertensos com idade entre 18 e 24 anos é de 8%, segundo o Ministério da Saúde, e os adultos acima de 50 anos com a doença somam 50%.

O Órgão também revelou que o diagnóstico de hipertensão é maior entre as mulheres (25,5%) do que em homens (20,7%).


Polêmica do sal – O sal de cozinha é composto por 40% de sódio e 60% de cloreto. Ambos possuem a função de conter a pressão osmótica, que é o volume de água que passa através da membrana celular. Ou seja: o sal tem, sim, sua importância para a saúde e não é o caso eliminá-lo por completo da alimentação. O problema começa quando há excesso. “Muito sal no cardápio de quem é hipertenso influencia o aumento do volume de sangue na circulação e, por isso, dificulta o controle dos níveis de pressão arterial e é considerado vilão. É saudável reduzir seu consumo”, explica o cardiologista.

Segundo Dr. Nabil Ghorayeb, Cardiologista e Colunista do Portal Sentir Bem "a causa mais comum (95%) é o excesso de sal na alimentação, principalmente em pessoas que tem antecedentes familiares dessa doença silenciosa. A cultura alimentar dos brasileiros é temperar com sal, fato absolutamente errado. Deve-se usar ervas, pimentas e outros condimentos no lugar do sal, que não deve ultrapassar 4 a 5 grs. por dia. Em nosso país chega-se a 14 gr por dia."


Prevenção – Atividades físicas regulares, como caminhadas e exercícios aeróbicos, contribuem para o bom funcionamento do sistema circulatório e pulmonar. Para não exagerar nos treinos, procure a orientação de um especialista. Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas também ajuda no controle da doença. Para os fumantes, é uma boa oportunidade para deixar o cigarro. A nicotina aumenta a pressão arterial e, em conjunto com outras substâncias tóxicas do cigarro, eleva a pressão de imediato e compromete a saúde a longo prazo.

Para evitar o susto, o cardiologista Dr. Leandro Echenique recomenda que o paciente se submeta a cada seis meses, no mínimo, a exames de rotina para verificar a pressão e os níveis sanguíneos.




DOZE CONSELHOS PARA VOCÊ NÃO TER UM INFARTO, por Dr. Nabil Ghorayeb, Cardiologista e Colunista do Portal Sentir Bem

1. Não cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais são prioritárias, saia aos finais de semana para se distrar com quem gosta e lhe dá prazer, fuja de problemas familiares e pessoais que não tem solução, vá espairecer, mesmo que seja só para uma voltinha, faz bem para alma e coração.

2. Não trabalhe aos sábados o dia inteiro e, nunca trabalhe aos domingos.

3. Não permaneça/trabalhe até tarde (noite) e não leve trabalho para casa.

4. Ao invés de dizer "sim"a tudo que lhe solicitarem, aprenda a dizer "não".

5. Não procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e nem aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, etc

6. Se dê ao luxo de um café da manhã ou de uma refeição tranquila. Não aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes.

7. Pratique esportes ou ginástica/natação, caminhadas ou pescaria. Namore !!

8. Tire férias sempre, você precisa disso, não acumule suas férias, lembre-se que você não é de ferro.

9. Não centralize todo o trabalho em você, não é preciso controlar e examinar tudo para ver se está dando certo... Aprenda a delegar.

10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, não tome logo remédios, estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Procure um médico.

11. Não tome calmantes e sedativos de todos os tipos para dormir. Apesar deles agirem rápido e serem baratos.

12. E por último, o mais importante: permita-se a ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto não é só para crédulos e tolos sensíveis; faz bem à vida e à saúde.


IMPORTANTE:
Uma nota importante sobre os ataques cardíacos.

Há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço esquerdo.

Há também, como sintomas vulgares, assim como náuseas e suores abundantes.

Pode-se não sentir nunca uma dor no peito, durante um ataque cardíaco.

Mas a dor no peito, pode acordá-lo de um sono profundo.

Se assim for, mastigue imediatamente duas Aspirinas.

Ligue Emergência (192) e diga ´ataque cardíaco´ e que tomou 2 Aspirinas.

Sente-se numa cadeira ou sofá, não deite.





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