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Conquistas e desafios da longevidade

Por Dr. Luiz Carlos Silveira Monteiro (*)



A melhoria da qualidade de vida e o aumento dos recursos na área de saúde no século passado trouxeram como principal conquista o aumento da expectativa de vida da população. O Brasil acompanha esse fenômeno mundial, pois estamos envelhecendo rapidamente. De acordo com o censo de 2010 do IBGE, a expectativa de vida média do brasileiro subiu para 73,4 anos, ante 70,4 em 2000. Só no estado de São Paulo, 11% da população são de idosos – pessoas com mais de 60 anos –, número que deve duplicar até 2050 e ultrapassar outros extratos sociais, segundo as projeções dos órgãos governamentais.
Um das principais consequências trazidas por essa situação é o aumento das chamadas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Elas não têm cura e demandam tratamento constante, que podem evitar sua progressão para estágios mais avançados.

Fazem parte dessa lista doenças como diabetes, hipertensão arterial, artrite e problemas cardíacos, entre outras. Entre elas, as doenças cardiovasculares respondem por 56% das mortes em todo o mundo, segundo estudos publicados no Monica Project, da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Essas doenças crônicas diminuem a capacidade funcional dos pacientes e aumentam a dependência de maiores cuidados. Elas representam boa parte dos gastos com saúde, que, por sua vez, respondem por uma porcentagem considerável das despesas das famílias, segundo levantamento feito pelo IBGE. Mas o pior é quando um paciente idoso não consegue tratar adequadamente uma – ou mais – doença crônica por falta de recursos financeiros.

Medidas preventivas são fundamentais para se garantir um tratamento adequado a essas doenças. Nesse quesito, as empresas de assistência a farmacêutica vêm oferecendo inovadores serviços que podem contribuir para melhorar a saúde da população idosa.

O Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável por importantes avanços, principalmente por buscar a prevenção como solução dos principais problemas que afetam a população. Mas a grande demanda e a falta de atenção holística abrem brechas no serviço de assistência universal e de acompanhamento desses doentes. O modelo padece de oferta de um correto acesso, como também de acompanhamento aos pacientes.

Um novo modelo de acesso e acompanhamento vem sendo oferecido por empresas que adotam o conceito de assistência farmacêutica, providos pelas PBMs (Pharmacy Benefit Management). Essas empresas de assistência farmacêutica desenvolveram know how capaz de preencher essas lacunas. O setor tem serviços de gestão de saúde que monitoram os pacientes desde a compra do medicamento, podendo orientá-lo nas mais diversas etapas do tratamento por meio de especialistas como médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, entre outros. O call center dessas empresas é uma poderosa plataforma com programas específicos para diversos públicos.

Com esses instrumentos, os profissionais podem monitorar e contribuir para o tratamento adequado dos pacientes, sempre aliados aos procedimentos tradicionais, como as consultas médicas e exames laboratoriais. São serviços como esses que alertam e acompanham o paciente com maior intensidade, aumentando assim a garantia do tratamento adequado.


(*) CEO da ePharma.




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