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Pessoas com gripes ou resfriados acabam tendo sinusite

20/06/2013

Segundo a estimativa da OMS , 75% das pessoas com gripes ou resfriados acabam tendo sinusite viral; e 2% dos resfriados ou gripes evoluem para sinusite bacteriana



O inverno começa oficialmente amanhã, dia 21 de junho, porém o clima mais ameno já pode ser sentido. É neste período do ano que aumenta os casos de pessoas com gripes e resfriados. “O frio aliado ao tempo seco pode desencadear a sinusite, ou seja, infecção na mucosa do nariz e seios paranasais”, explica o otorrinolaringologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Carlos Maeda.

Segundo a estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) , 75% das pessoas com gripes ou resfriados acabam tendo sinusite viral; e 2% dos resfriados ou gripes evoluem para sinusite bacteriana. Entre as causas da doença estão: as rinites não tratadas, associadas a infecções virais e bacterianas e alterações da mucosa e da anatomia nasal. “O desvio de septo, que ocorre na parede que separa as cavidades nasais, pode causar em algumas pessoas obstrução nasal e consequentemente a sinusite”, destaca o médico.

Entre os sintomas da doença estão:

1) congestão e dor na face

2) desconforto

3) cansaço

4) mal-estar


“A sinusite ocorre quando não há uma drenagem adequada da secreção nasal. Esta secreção permanece nas cavidades entre os olhos, mucosa nasal e na face (região maxilar). Isso pode se transformar em um ambiente propício para o crescimento de bactérias, fungos e vírus”, ressalta o Dr. Maeda e acrescenta. “Por isso, ocorre a inflamação ou uma doença infeciosa”.

Quando há infecção viral a doença pode levar a RINOSSINUSITES devido ao bloqueio dos orifícios de drenagem dos seios paranasais. “Para tratar a doença é necessário a utilização de antibióticos, lavagem nasal e analgesicos”, orienta o especialista. Já as sinusites que não melhoram com o tratamento clínico podem ser tratadas com cirurgia, dependendo do caso. “A cirurgia atualmente é realizada com a utilização de vídeo endocopia, a qual é um procedimento minimamente invasivo”.
Videoendoscopia nasal

De acordo com o Dr. Maeda a videoendoscopia nasal ainda é pouco realizada no Paraná. O método, que foi desenvolvido no Japão, Europa e Estados Unidos, atende pacientes com doença que prejudicam o nariz e os seios paranasais - como a sinusite crônica. Além de tumores benignos ou malignos e as doenças de base do crânio e intracranianas - como os tumores da hipófise.

“Utilizando câmeras de video de alta definição e ópticas, o procedimento torna-se mais seguro e eficaz. Isso porque as estruturas nessas regiões são extremamente delicadas, o que torna essencial uma boa visualização”, ressalta.


Entre as vantagens da videoendoscopia nasal estão:

1) maior precisão no tratamento das doenças

2) menos invasive

3) menor morbidade

4) melhor visualização das cavidades

5) menor tempo de internamento.


“Porém, o treinamento intensivo do profissional para realizar o procedimento com segurança e o investimento para aquisição dos materiais utilizados e das câmeras de alta definição ainda são altos”, destaca o Dr. Maeda.




Veja mais sobre GRIPES, RESFRIADOS E ALERGIAS, nas colunas de:

Alergologia e Saúde com Dr. Luis Felipe Ensina

Otorrinolaringologia e Saúde com Dr. Mauricio Kurc






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