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Novo estudo sugere que consumo de proteína de soja pode reduzir acúmulo de gordura corporal e hepática e manter a saúde do cólon

Estudo publicado pela revista científica on-line ‘PLOS One’

Embora boa parte das pesquisas sobre proteína de soja tenham se concentrado em suas propriedades para a redução de colesterol, uma pesquisa recente sugere que o consumo de soja pode ser benéfica no controle de peso e na saúde do fígado e cólon, uma revelação interessante especialmente para indivíduos obesos.

O estudo, recém-publicado na PLOS One - revista científica de acesso livre on-line - foi realizado em ratos com o objetivo de explorar os efeitos nutricionais da proteína de soja ou da caseína nos hormônios séricos associados à saúde do cólon e deposição de gordura corporal. Os autores já haviam mostrado anteriormente que a inclusão de proteína de soja nas dietas de ratos resultou na diminuição da gordura corporal e promoveu crescimento celular normal nos cólons dos animais.

Os resultados mostraram que ratos alimentados com proteína de soja, em comparação com dietas à base de caseína (uma proteína do leite), apresentaram redução significativa de gordura corporal, níveis de insulina no sangue, tamanho das células adiposas e manifestação do gene associado com crescimento celular cólico anormal. Também ocorreu uma tendência de menor acúmulo de gordura nos fígados de ratos normais alimentados com uma dieta rica em gordura que continha proteína de soja em comparação com uma dieta rica em gordura que continha caseína.


A pesquisa, liderada pelo Dr. Frank A. Simmen, em colaboração com a Dra. Rosalia C.M. Simmen e suas equipes, também resultou em algumas indicações sobre como o consumo de proteína de soja leva a esses benefícios, por meio de comparação com ratos normais, que receberam uma alimentação rica em gordura com proteína de soja, com uma linhagem de ratos que, por conta de uma ocorrência natural, não possuem uma enzima importante para o acúmulo de gordura no corpo. Esses ratos são saudáveis e tendem a ser menores e ter menor quantidade de gordura corporal do que camundongos sem essa alteração. Como a proteína de soja apresenta menor efeito nesses ratos, sugere-se que o gene que sofreu mutação pode estar na rota metabólica que é afetada quando os ratos normais consomem proteína de soja.


“Os resultados sustentam evidências crescentes que ligam dietas saudáveis a estados metabólicos alterados e biomarcadores potencialmente favoráveis para prevenção de doenças crônicas”, disse Frank Simmen, professor no Departamento de Fisiologia e Biofísica da Universidade de Arkansas de Ciências Médicas em Little Rock.


“Estamos animados com o que encontramos, pois os resultados continuam a sustentar e ampliar as observações de outros pesquisadores que têm demonstrado o benefício da proteína de soja na manutenção de níveis saudáveis de gordura nos fígados de outros animais”, comentou Elaine Krul, membro do Conselho Científico e líder da área de Nutrição e Pesquisas na Solae LLC. “Estamos ansiosos para confirmar essas observações em estudos com humanos”.


O estudo foi financiado pelos National Institutes of Health (Instituto Nacional de Saúde) e pelo Arkansas Biosciences Institute-Arkansas Children's Hospital Research Institute (Instituto de Biociências do Arkansas-Instituto de Pesquisa do Hospital Infantil do Arkansas), e a Solae LLC forneceu a proteína de soja utilizada nas dietas dos animais. O artigo está disponível on-line no seguinte link: www.plosone.org/article




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