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Pesquisa com 15 mil executivos traz ranking com as 10 doenças mais comuns no mundo corporativo

Ansiedade é a doença que mais vem crescendo entre os profissionais que também sofrem com excesso de peso
Foi feita uma pesquisa para avaliar as condições de saúde dos executivos brasileiros, com uma amostra formada por 15 mil profissionais entre média gerência e o alto escalão de grandes companhias com atuação no país. Foram mapeadas as principais enfermidades que afetam os executivos brasileiros, e também os principais hábitos de vidas não saudáveis, que são os maiores responsáveis pelo aumento do risco cardíaco e desenvolvimento de doenças graves.

Os números mostram que 95,5%dos executivos brasileiros não mantém uma alimentação equilibrada no dia a dia, 44% são sedentários e 31,7% têm índice elevado de estresse. “Esses indicadores tem permanecido estáticos nos últimos 3 anos, embora boa parte deles revelem intenção de mudança de hábitos alimentares e inclusão de atividades físicas na rotina”, revela Caio Soares, diretor médico e coordenador do estudo.


Ansiosos e acima do peso
A pesquisada traz ainda um agravante. Entre as patologias mapeadas pelo estudo, a ansiedade é a que apresentou maior crescimento entre os executivos avaliados pela operadora nos últimos 3 anos. Se em 2010 14% dos executivos avaliados apresentavam sintomas da doença, em 2011 esse percentual chega a 18,20%, crescimento de 24%.
“A ansiedade está associada ao estresse, que é um dos grandes vilões da saúde. Além de, por si só, agravar ou acelerar o desenvolvimento de doenças, também afasta da serenidade necessária para iniciar o processo de mudanças de hábitos. Não é fácil!”, explica Soares.
Também de acordo com o levantamento, o excesso de peso, reflexo direto da má alimentação e do sedentarismo, também é considerado um grave problema no mundo corporativo. Porém, os indicadores vêm se mantendo estáveis nos últimos 3 anos. De acordo com a pesquisa, 38,6% dos executivos estão com Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 25. Dentro desse universo, 18,99% são homens e 11,53% mulheres. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) pode ser considerada obesa uma pessoa que tem IMC acima de 30.

Doenças mais comuns
A pesquisa relevou também quais são as doenças mais frequentes entre os executivos brasileiros. A poluição e a manutenção inadequada do ar condicionado no ambiente corporativo colocou a rinite alérgica no topo do ranking. A doença atinge 29% dos executivos analisados. O segundo lugar é ocupado pela alergia de pele, atingindo 22,4% do total.

Confira o Ranking:

Patologias 2009 2010 2011
Rinite 27,72% 28,31% 28,97%
Alergia de pele 22,58% 22,32% 22,41%
Dor no pescoço/ ombros 20,50% 19,65% 19,36%
Excesso de peso 18,59% 18,49% 18,42%
Dor de cabeça frequente 16,81% 16,74% 16,50%
Ansiedade 14,77% 16,91% 18,19%
Asma ou bronquite 13,35% 13,47% 13,47%
Insônia 11,64% 11,07% 10,83%
Colesterol alto 11,49% 11,58% 11,53%
Dor crônica nas costas 9,85% 9,17% 8,52%





Risco Cardiovascular
Entre os fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, também avaliados pela pesquisa uma boa notícia. Vem caindo progressivamente o percentual de executivos hipertensos. Em 2010 eram 10%. Passaram para 9,07% em 2011 e agora somam 8,15% do total.
Já os indicadores de diabetes e colesterol alto seguem estáveis. Atingem 2,3% e 2,04% da população avaliada, respectivamente.



Motivação para mudar
O desejo de mudança de hábitos também é avaliado pela pesquisa que concluiu que a inclusão de pelo menos uma atividade física na rotina é objetivo de 37,7% dos executivos e 44%, ainda que não tenham tomado nenhuma iniciativa, tem “pensado muito” no assunto.

Quando o assunto é alimentação saudável a pesquisa detectou que 26,1% dos executivos avaliados já estão tomando providências e adotando um cardápio mais saudável no dia a dia, enquanto que 39% pensam constantemente sobre o assunto.
Já no caso do tabagismo, os dados são animadores. Realizado há 7 anos, a pesquisa apontava em 2004 cerca de 18% de fumantes entre os executivos. Em queda gradual desde então, hoje os fumantes não passam de 12%. E a tendência é de queda ainda mais acentuada. “Entre as mudanças de hábitos, parar de fumar é uma inciativa fundamental para quem almeja vida longa saudável”, diz Soares.
O diretor médico ressalta, ainda, que a adoção de hábitos de vida saudáveis deveria ser uma preocupação de primeira ordem para empresas e seus colaboradores. “As pessoas hoje têm consciência do risco que correm com os hábitos de vidas não saudáveis, mas conforme nosso estudo comprova, isso não é suficiente para a mudança de comportamento. Elas precisam de estímulos contínuos para mudança de estilo de vida”, afirma.





Serviço:
www.omint.com.br




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