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Osteoporose pode afetar até crianças

Com o aumento da longevidade, avançaram os cuidados com a perda da densidade mineral óssea e consequente enfraquecimento dos ossos, que aumentam o risco de fraturas. "A osteoporose é uma doença predominantemente de idosos, mas pode acometer jovens e até crianças, devido a doenças metabólicas e utilização de medicamentos que provoquem a desmineralização dos ossos", afirma Gines Henrique Martines, ginecologista e gerente médico da Central Nacional Unimed. Segundo o especialista, homens também sofrem de osteoporose, embora "suas consequências e gravidade nas mulheres sejam maiores devido à menopausa, quando a produção de estrógenos sofre uma redução drástica. Esse hormônio tem o papel de carreador e de fixador do cálcio na matriz óssea."

Como tratar

A osteoporose deve ser tratada a partir do diagnóstico firmado, mas hoje o grande objetivo médico é a prevenção de sua instalação, observa Martines. Nas mulheres, isso é mais facilmente obtido com a reposição hormonal e o emprego de substâncias como o alendronato, que substituem o estrogênio em levar e fixar o cálcio nos ossos. Exercícios físicos regulares, hábitos alimentares e exposição ao sol podem ajudar muito a postergar a instalação da doença.

"Nas mulheres, o principal tratamento é preventivo, pela reposição hormonal monitorada no climatério. Isso só é possível por um período máximo de 10 anos, sendo obrigatória a realização anual de exames preventivos de cânceres ginecológicos, que podem ser potencializados pelo uso do hormônio", explica Martines. Em idade mais avançada, são utilizadas substâncias carreadoras e o próprio cálcio sem a adição de hormônios.

Cuidados

A partir do início do envelhecimento, os ambientes devem ser adaptados, a fim de reduzir os riscos de quedas e de acidentes que provoquem fraturas. Pequenos bancos, tapetes, passadeiras, degraus e escadas velhas devem ser retiradas dos locais frequentados por idosos. Devemos guardar mantimentos e outros produtos de uso diários em locais acessíveis facilmente, para evitar o uso de bancos e de escadas.

Afinal, pequenas quedas podem ocasionar graves fraturas, principalmente de bacia e colo de fêmur. Essas fraturas têm correção cirúrgica, mas sua recuperação é demorada, com redução de mobilidade e consequentes morbidades que ocasionam grande numero de óbitos nessa faixa etária.

O principal instrumento de diagnóstico é o exame de Densitometria Óssea, de fácil realização, indolor e que consegue firmar diagnóstico precoce e ainda acompanhar evolução e eficácia do tratamento.

Mitos e verdades

• Quem não gosta de leite tem maior risco de desenvolver osteoporose. Mito. Uma das dicas de prevenção da doença é a ingestão mínima de cálcio necessário para manter os ossos saudáveis. São recomendados 1.200 mg por dia. Quem não gosta de leite, pode consumir outros laticínios, como queijo.

• A osteoporose não tem cura. Verdade. A osteoporose não tem cura, e seu tratamento deve ser feito por médicos especializados, capazes de orientar sobre medicamentos que estabilizem o quadro da doença ou melhorem a qualidade de vida do paciente. Isso significa evitar maiores complicações e reduzir significantemente o risco de fraturas.

• Quem tem osteoporose não pode praticar atividade física. Mito. Praticar exercícios físicos é essencial. Nesse caso, os exercícios devem ter impacto mínimo. Caminhada é a atividade mais recomendada.

• A osteoporose é uma doença feminina. Mito. Mulheres têm mais osteoporose que os homens, pois têm os ossos mais finos e mais leves e apresentam perda importante durante a menopausa. No entanto, homens com deficiência alimentar de cálcio e vitaminas estão sujeitos à doença. O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) criou o Programa de Osteoporose Masculina (PROMA), em março de 2004, com o objetivo de quantificar as vítimas da doença para tratá-las e estudar a sua incidência.

• A osteoporose é hereditária. Mito. Não basta o histórico familiar da osteoporose para que todos desenvolvam a doença. Mas é importante, sim, identificar se os pais são portadores de osteoporose. A vitamina D é mais eficiente na absorção do cálcio em algumas pessoas do que em outras, e essa característica é hereditária. Descendentes de pessoas com menor capacidade de absorção do cálcio no organismo e que tiveram osteoporose quando adultas têm maior probabilidade de contrair a doença. Mas bons hábitos alimentares podem mudar este quadro.







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