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Pesquisa aponta que 30% dos executivos não tiram férias há 3 anos

Funcionários acreditam que são insubstituíveis e que a empresa pode entrar em colapso se eles estiverem ausentes

A visão "chefe", que deveria ser líder e liderado, que ainda é chamado de "empregado" é algo obsolete, partindo inclusive das antigas definições. Hoje, o que existe é uma relação de parceria. O papel do líder é desenvolver o potencial das pessoas, contribuindo para o seu alto desempenho de forma sustentável. No entanto, primeiro é preciso repensar o seu estilo de liderança, transformar comportamentos e gerar novos estados emocionais em si e nos outros.

"O líder aprendeu a ser um executor: fazer. Agora, o líder precisa criar estratégias e envolver seu pessoal", diz Flávia Lippi, transformadora, master coach e diretora-presidente do Instituto de Desenvolvimento Humano Lippi.

Coaching e Mentoring estão na linha de frente das práticas e competências essenciais para o "Novo Líder". A liderança precisa formar gestores que saibam utilizar a comunicação eficaz para gerar resultados, com produtividade e um ambiente mais saudável, onde as pessoas possam desenvolver o máximo o seu potencial.

"Como diz John Quincy Adams: Se as suas ações inspiram o outro a sonhar mais, aprender mais, fazer mais e ser mais, então você é um líder", argumenta Flávia.

De acordo com uma pesquisa realizada pela professora Betania Tanure, da Fundação Dom Cabral, escola para executivos em Belo Horizonte, muitos profissionais do alto escalão não conseguem ficar longe do trabalho. De mil executivos entrevistados no Brasil, 30% declararam não tirar férias há três anos ou mais. Entre aqueles que param para descansar, 50% tiram, em média, apenas dez dias de férias por ano.

Nos Estados Unidos, não é diferente. Em um levantamento realizado com 2 mil executivos americanos pela Hudson, multinacional do ramo de recrutamento, 24% afirmaram não ter saído de férias em 2006. O estudo revela também que 37% não costumam tirar os 20 dias de férias, que têm direito. E, 14% costumam tirar menos de uma semana de férias por ano. Mesmo quem consegue sair do escritório não consegue, muitas vezes, se desligar. Durante as férias, usam seus laptops, telefones celulares e smartphones - os celulares com acesso à internet e aos e-mails - para se comunicarem com clientes ou cobrarem tarefas e relatórios dos subordinados.

Segundo a pesquisa da Hudson, 39% dos entrevistados checam e-mails de trabalho quase todos os dias das férias. Com o intuito de auxiliar os workaholics a largarem esse vício, alguns hotéis no Caribe e nos Estados Unidos estão impedindo que seus hóspedes usem aparelhos eletrônicos na estada. Na unidade de Chicago da rede Sheraton, os hóspedes são obrigados a deixar laptops e smartphones trancados num cofre. No resort Caneel Bay, nas Ilhas Virgens Americanas, há um sistema que bloqueia o sinal dos celulares. A regra é clara: quem burlá-la é transferido imediatamente para outro hotel do complexo.

Diversos executivos afirmam que não conseguem tirar férias ou que precisam trabalhar durante o período de descanso, por causa do excesso de trabalho. "Isso tem muito mais a ver com o ego e as frustrações pessoais de cada indivíduo do que com a quantidade de obrigações reais. Segundo Marcos Piccini, do Hay Group (consultoria internacional especializada na área de recursos humanos) os executivos creem que são insubstituíveis e que a companhia entrará em crise caso eles estejam ausentes. E isso não é verdade", esclarece Flávia Lippi.





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