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Edifícios Hospitalares precisam estar preparados para atender grandes demandas de acidentes

Os arquitetos Maria José e Luciano Monza e o médico Luiz Mauricio Plotkowski abordaram o tema “Ambientes de urgência e emergência, durante o V Congresso Brasileiro para Desenvolvimento do Edifício Hospitalar, ressaltando a importância de um espaço físico facilmente adaptado para atender múltiplas vítimas.



Maria José, Luiz Maurício, Luciano Monza e Marcio Oliveira durante painel no V Congresso da ABDEH.

Imagem: Marcos Higa


Ninguém está livre disso. Para surpresa da plateia, o doutor Luiz Mauricio Plotkowski afirmou que, independente de querer ou não, uma catástrofe irá acontecer em breve. A exposição dele fez parte do painel “Ambientes de urgência e emergência”, no V Congresso Brasileiro para Desenvolvimento do Edifício Hospitalar, que ressaltou a importância de uma instituição hospitalar estar preparada para receber um grande número de vítimas de algum acidente ou desastre. Da mesma iniciativa, participaram os arquitetos Maria José Lucena Branco, do Ministério da Saúde do Brasil, e Luciano Monza, especialista argentino em planejamento do recurso físico da saúde.

Maria José explicou as Redes de Atenção à Saúde (RAS) no Brasil, com foco na temática do painel, destacando que, desde 2000, foi normatizado que as emergências devem ser acolhidas em qualquer porta de entrada do sistema de saúde. De acordo com ela, são quatro os componentes da rede de urgências e emergência: Samu, Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Sala de Estabilização – que ainda será implantada - e Força Nacional. A Sala de Estabilização funcionará onde não existe uma unidade da UPA. A arquiteta também salientou a importância de um atendimento rápido num País com alto índice principalmente de vítimas de doenças circulatórias e neoplasias.

Plotkowski, em sua palestra, frisou o quanto é importante que a arquitetura como um todo pense em uma resposta hospitalar a desastres e catástrofes, “porque são eventos mais comuns do que se pensa”. Ele atentou para a necessidade de as estruturas e instalações permitirem adaptações rápidas para garantir atendimento da triagem ao encaminhamento para os procedimentos adequados. “Os hospitais têm que estar prontos e as equipes capacitadas para receber múltiplas vítimas, autoridades, familiares, imprensa, para comunicações internas e externas.”

O arquiteto argentino Luciano Monza ressaltou a relevância de um espaço físico dentro das organizações hospitalares para atender as demandas crescentes em função do aumento da violência. Ele apontou experiências vivenciadas em seu país de origem: o Hospital Britânico, entidade privada, e os hospitais públicos Pirovano e Ramón Carrillo. Os dois últimos cuidam, predominantemente, de acidentados. Monza também destacou a localidade das instituições como facilitadora para o atendimento e a disposição do espaço físico para dar agilidade e prosseguimento das recomendações. A experiência argentina assemelha-se à brasileira quanto à classificação de risco no atendimento.

Serviço:
Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar
(www.abdeh.org.br)




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