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Medicina personalizada: uma nova estratégia de combate às doenças

Em palestra no Fórum da Saúde e Bem-Estar, que será realizado neste sábado (26/5), o engenheiro químico e bioquímico da Roche Global, Everson Nogoceke, explica como a medicina personalizada está revolucionando o tratamento de diversas doenças, entre elas, o câncer.

À frente, desde 2001, dos projetos de pesquisa de novos medicamentos na multinacional Roche, na Suíça, o brasileiro Everson Nogoceke aponta o conceito da medicina personalizada como a principal estratégia, nos últimos anos, para melhorar a eficácia de terapias associadas ao diagnóstico. Ele liderou um grupo de 18 cientistas que investigaram alvos moleculares e biomarcadores em câncer, doenças cardiovasculares, metabólicas, inflamatórias e do sistema nervoso central. Hoje, há 29 projetos de medicamento combinado com teste diagnóstico em fase clínica I a III.

“A aplicação da medicina personalizada passa por entender a diversidade dos subtipos de doenças, pela identificação das diferenças genéticas entre os pacientes e os melhores alvos a serem combatidos pelos medicamentos”, aponta Nogoceke, paranaense, engenheiro químico com pós-doutorado em bioquímica pela Universidade Rockefeller, Nova Iorque, EUA. Ele destaca também a interação entre o diagnóstico e o tratamento.

Para Nogoceke, a medicina personalizada tem melhorado a qualidade dos processos de pesquisa e desenvolvimento de fármacos inovadores. Exemplo disso são os medicamentos biológicos, produzidos a partir de organismos vivos, que atuam especificamente nas células doentes e, por isso, provocam menos efeitos adversos. “Além dos pacientes, a aplicação do conceito de medicina personalizada beneficia médicos, planos de saúde e políticas de saúde governamentais”.

Considerada líder mundial em inovação, a Roche é a principal empresa na produção de medicamentos biológicos. De acordo com a consultoria IMS Health, dos seis medicamentos biológicos mais vendidos no Brasil, em 2011, três são produzidos pelo laboratório suíço: o Herceptin® (trastuzumabe), MabThera® (rituxumabe) e Avastin® (bevacizumabe).

Baseado no conceito de medicina personalizada, este ano a Roche anunciou os resultados dos estudos clínicos de Zelboraf (vemurafenibe) em pacientes com melanoma metastático com mutação em BRAF. Os tumores diminuíram em 30% ou mais em pelo menos duas análises PET consecutivas em 52% dos pacientes. O risco de morte foi reduzido em 63% no estudo de Fase 3 (BRIM 3) comparado com quimioterapia (dacarbazina), enquanto o risco de piora da doença foi reduzido em 74%.




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