Neuroimagem aumenta precisão no diagnóstico e tratamento de AVC Derrame cerebral mata 100 mil brasileiros por ano O derrame cerebral (AVC) mata cerca de 100 mil brasileiros ao ano e é a terceira causa de mortes no mundo, perdendo apenas para as doenças do coração e para o câncer. De acordo com Flávia Cevasco, médica radiologista do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), a ressonância magnética e a tomografia computadorizada contribuem muito na identificação do tipo de AVC, quer seja isquêmico ou hemorrágico – facilitando o socorro do paciente. “No isquêmico, ocorre uma parada súbita da circulação de sangue em uma parte do cérebro. Já no hemorrágico, como o nome sugere, acontece um sangramento. Nos dois casos, entretanto, o paciente deve ser levado rapidamente a um hospital, já que o tempo é fundamental para se ter um melhor resultado, sem sequelas. Um tratamento mais efetivo pode ser realizado em até três horas do início do evento”, diz a médica – alertando que os exames de imagem, principalmente a ressonância magnética, têm ganhado cada vez mais relevância nesse cenário em que ter acesso a informações críticas pode fazer toda diferença na tomada de decisões imediatas, bem como no tratamento de longo prazo. A médica diz ainda que exames de imagem aumentam a precisão do diagnóstico, apontando a gravidade e a localização da lesão, o grau de comprometimento do cérebro, e as condições dos vasos intracranianos. “O estudo de ressonância com perfusão e difusão permite que se faça o diagnóstico em até 30 minutos após o início dos sintomas e se escolha o tratamento mais indicado para cada caso”. QUANDO BUSCAR AJUDA? No acidente vascular isquêmico, a pessoa pode sentir perda de força em um braço, numa perna ou em ambos; pode entortar a boca e ter dificuldade para falar; perder a coordenação motora; e ainda sentir formigamento num lado do corpo. No tipo hemorrágico, além dos sintomas já descritos, geralmente a pessoa sente uma súbita e intensa dor de cabeça, podendo apresentar vômito e desmaio. QUAIS OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA O AVC? 1. Hipertensão arterial 2. Diabetes 3. Colesterol alto (dislipidemia) 4. Tabagismo 5. Arritmia cardíaca 6. Histórico familiar Serviço: www.cdb.com.br | |
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