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Esmaltes hipoalergênicos ou antialérgicos apenas devem ser usados como recomendação médica

Coceira na pele da pálpebra é sinal de alergia ao esmalte. Isso mesmo! E embora ninguém desconfie, este sintoma é muito comum. A pessoa sente coceiras ao redor dos olhos, no rosto e começa a trocar de maquiagens e cremes, até o ponto de parar de usá-los. Logo que o paciente chega ao consultório, alguns dermatologistas não reconhecem a alergia ao produto, visto que, na maioria das vezes, as reações alérgicas são muito complexas e só é possível ter certeza da causa com um exame específico.

Uma atitude que o afetado pode tomar é reparar quando as reações acontecem, observando os últimos alimentos consumidos e qual produto usou antes de começar o desconforto. Segundo a dermatologista Denise Steiner, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, qualquer local da pele que apresente muita coceira e de forma simétrica pode ser uma alergia. O esmalte tem várias substâncias químicas na sua formulação e as que mais provocam reações são o tolueno e o formoldeído.

É importante lembrar que uma pessoa não nasce com alergia, mas a desenvolve em algum momento da vida, podendo surgir depois de apenas um dia de uso do produto ou após anos de utilização, o que justifica o fato de algumas pessoas usarem esmalte durante anos sem nenhum dano e, subitamente, o organismo reagir e não mais aceitar aquela composição química.

Em geral, o problema aparece de repente, porém, uma vez alérgico, sempre alérgico. O problema não tem cura. No caso da pele, a chamada alergia de contato, não há época de maior incidência, embora o calor favoreça o uso de produtos com substâncias que provocam mais reações como o cloro, por exemplo.

O estado emocional também interfere para o surgimento de alergias. Se a pessoa passa por uma fase difícil e fica emocionalmente abalada, torna-se suscetível ao aparecimento de algum sintoma alérgico.

No caso da pessoa que tem alergia a uma substância contida no esmalte é provável que ela tenha também a outros produtos, como perfume, corantes, etc. O ideal é evitar o contato excessivo com substâncias químicas, corantes, colônias e conservantes. Quanto menos contato com esses elementos, menor a chance de desenvolver o mecanismo de sensibilização.

Ao longo do dia, as mãos estão sujeitas ao contato com variadas substâncias. Por isso, quando começam a coçar e descascar pode ser indício de alergia. Assim como em diversas patologias, quando o diagnóstico é precoce a chance de evitar problemas é maior. Há casos em que o indivíduo se torna alérgico ao esmalte e demora para descobrir, levando ao agravamento do quadro. O rosto fica vermelho e quente, coça, descasca, incha, e os dedos das mãos, além de engrossar, apresentam cortes.

O exame padrão para diagnosticar uma alergia é feito com as bactérias e várias substâncias suspeitas ao processo alérgico. Elas são aplicadas nas costas da pessoa e fechadas com dispositivo especial, ficando de 48 a 72 horas em contato com a pele. Após a cultura, quando há avermelhamento e descamação do local, significa que o resultado é positivo.

Se for detectada a alergia a alguma substância do esmalte, a única coisa a fazer é parar de usá-lo. Dependendo do caso, são receitados cremes a base de corticóides, de acordo com recomendação médica e, embora haja 100% de melhora, desaparecendo a coceira e a vermelhidão, isto não representa a cura, pois basta um novo contato com o esmalte e a alergia retoma.

Para as mulheres mais vaidosas que não conseguem ficar sem esmalte nas unhas, a dica é procurar fazer o exame com o especialista para descobrir qual componente causa a alergia e procurar esmaltes hipoalergênicos ou antialérgicos que não possuem tal substância.

Por Dra. Denise Steiner – CRM 36.505




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