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Estudo com anticoagulante oral mostra benefícios na redução de risco de AVC e embolia sistêmica

Estudo com ELIQUIS teve destaque no Congresso Europeu de Cardiologia (ESC)

Fruto de uma parceria entre os laboratórios Bristol-Myers Squibb e Pfizer, o anticoagulante oral ELIQUIS (apixabana), indicado para evitar tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes adultos submetidos à reposição eletiva (colocação de prótese) de joelho e quadril, mostrou resultados positivos no tratamento para a prevenção de acidente vascular cerebral (AVC) ou embolia sistêmica em pacientes com fibrilação atrial (FA). Essa informação foi publicada no estudo clínico Aristotle divulgado no último Congresso Europeu de Cardiologia (ESC), em Paris, e publicado no New England Journal of Medicine.

O estudo - realizado em 18.201 pacientes com FA em 1.034 centros de 39 países – avaliou o ELIQUIS em comparação com o tratamento convencional com varfarina e demonstrou que as pessoas com fibrilação atrial (um tipo de arritmia cardíaca muito comum) quando tratadas com o medicamento pesquisado têm 21% menos chance de sofrer AVC do que aquelas que receberam o tratamento padrão. Além disso, ELIQUIS produziu uma redução relativa de 31% do risco de hemorragia, especialmente no cérebro, e em 11% no risco de morte por qualquer motivo, sempre em comparação com o tratamento padrão. O estudo clínico Aristotle durou quase dois anos, já está concluído e é classificado como fase 3*.

Os laboratórios comemoram os resultados promissores do estudo envolvendo ELIQUIS (apixabana), que é um inibidor direto do fator de coagulação sanguínea denominado fator Xa e é administrado via oral. Em julho deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou ELIQUIS para a prevenção de tromboembolismo venoso (TEV) em cirurgias de artroplastia de joelho e quadril. Segundo dados da Universidade Estadual Paulista (UNESP), a incidência de tromboembolismo no Brasil é de 0,6 casos para cada mil habitantes, sendo a terceira doença cardiovascular mais frequente no mundo. Em segundo lugar está o AVC e, em primeiro, problemas de coração.

Sobre pesquisas clínicas*

A pesquisa clínica é composta por estudos elaborados para investigar os efeitos clínicos e farmacológicos de um novo medicamento. É desta observação que saem informações sobre como o medicamento é absorvido pelo corpo humano, sua distribuição por órgãos e tecidos e as ações no metabolismo, bem como sua excreção. Há quatro fases na pesquisa, cada uma com número de indivíduos e objetivo analítico diferente:

· Fase 1: são observados aproximadamente 80* voluntários sadios, para verificar questões relativas a segurança e dosagem;

· Fase 2: são analisados cerca de 300* pacientes e observadas a eficácia e segurança a curto prazo;

· Fase 3: o universo é composto por aproximadamente 5* mil pacientes e são analisadas a segurança, eficácia e interações medicamentosas (e é nesta onde encontra-se o estudo Aristotle, envolvendo o ELIQUIS);

· Fase 4: etapa de pós-lançamento e nela o objetivo é a diferenciação do medicamento em relação a outros da mesma classe, bem como farmacovigilância.

*números estimados

As indústrias farmacêuticas que desenvolveram o medicamento, órgãos regulatórios, médicos investigadores, comitês de ética e os pacientes estão envolvidos e são responsáveis pela pesquisa clínica. Os dados desses estudos são recolhidos e, em seguida, sistematizados e submetidos às autoridades que têm a função de aprovar novos fármacos. Após a aprovação, os laboratórios estão autorizados a dar início à produção em larga escala do medicamento, para que ele chegue ao mercado.




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