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É possível engajar o paciente no tratamento da osteoporose?

Love your bones (Amai os vossos ossos) é o tema do Dia Mundial de Combate à Osteoporose: 20 de outubro

Resultados de uma pesquisa realizada pela Fundação Internacional de Osteoporose (IOF) mostram disparidades claras entre pacientes e médicos quando o assunto é a percepção da osteoporose e a gestão da doença.

A pesquisa, realizada em 13 países, contou com a participação de 844 pacientes na pós-menopausa com mais de 55 anos de idade e de 837 médicos. Dentre os objetivos dos pesquisadores estavam a investigação das lacunas entre pacientes e médicos sobre a compreensão do impacto emocional e físico da osteoporose; a identificação das barreiras para a adesão do paciente ao tratamento e a compreensão das maneiras pelas quais os pacientes com osteoporose podem compartilhar melhor seus sofrimentos e obter informações sobre a gestão da doença.


Os principais resultados mostraram que:

· Os doentes não são tão bem informados sobre a doença, como eles acreditam ser;

· Os pacientes temem as fraturas e se preocupam com sua qualidade de vida, mas nem sempre aderem ao tratamento;

· Os médicos subestimam a adesão dos pacientes ao tratamento;

· Os médicos também subestimam as preocupações dos pacientes com as fraturas, bem como o impacto da osteoporose na sua qualidade de vida e o medo de dependência dos pacientes, que após as fraturas, precisam dos cuidados de familiares e profissionais.

A adesão ao tratamento da osteoporose é um problema sério. Diversos estudos mostram que menos de 50% dos pacientes ainda toma a medicação prescrita após um ano de tratamento. “Esta pequena adesão ao tratamento, presenciada no mundo todo, pode ser atribuída à subestimação do risco pessoal, à incerteza dos benefícios versus os riscos do tratamento, aos efeitos colaterais e à crença na eficácia da adoção de um novo estilo de vida sozinho. Na verdade, os pacientes que abandonam o tratamento prescrito, sem saber, estão expostos a um alto risco de fratura”, diz o especialista em densitometria óssea, Sérgio Bontempi Lanzotti.

A pesquisa também mostrou a disposição dos médicos para apoiar as iniciativas que poderiam melhorar a aderência do paciente ao tratamento: 80% dos médicos entrevistados estariam dispostos a entregar materiais educativos para aumentar a adesão dos pacientes e 76% recomendariam programas especiais aos pacientes, visando promover uma melhor comunicação sobre a gestão da osteoporose.

"Como o estudo revelou, ruídos na comunicação entre pacientes e médicos existem em vários níveis. No contexto em que vivemos, programas de apoio on line, websites e as redes sociais têm um grande potencial para preencher essas lacunas de informação. Eles podem ajudar os pacientes a partilhar as suas preocupações, melhorar o diálogo entre médicos e pacientes, permitir o contato de pacientes com outros pacientes, incentivar a adesão, a longo prazo, ao tratamento prescrito e ajudar os pacientes a manter ou a melhorar a sua qualidade de vida”, defende Sérgio Lanzotti, diretor do Iredo, Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares.




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