Pesquisa com pacientes de linfoma aponta que 86% desconheciam a doença antes do diagnóstico Estudo mostrou também que o linfoma não-Hodgkin, tipo de câncer da presidente do Brasil, Dilma Roussef, e do ator Reynaldo Gianecchini , tem maior incidência: cerca de 62% A partir de uma pesquisa realizada pela ABRALE (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), em 2010, com 1.455 portadores de linfoma, foi constatado que cerca de 70% destes pacientes demoraram mais de três meses para iniciar o tratamento. O estudo aponta também falta de informação sobre a doença. Dos entrevistados, 86% nunca tinham ouvido falar do linfoma antes do diagnóstico. Dividido em dois subtipos, linfoma de Hodgkin (maior incidência em adultos jovens de 25 a 30 anos) e linfoma não-Hodgkin (mais comum em crianças), seu principal sintoma é o inchaço indolor dos linfonodos (conhecido popularmente como íngua) no pescoço, nas axilas ou na virilha. Outros sinais também comuns ao linfoma são febre, suor (geralmente à noite), cansaço, dor abdominal, perda de peso, pele áspera e coceira. O tratamento de ambos é baseado em quimioterapia, radioterapia e medicamentos chamados de anti-corpos monoclonais. O transplante de medula óssea só é indicado quando o paciente não responde bem ao tratamento ou se já tem um doador compatível. Com o objetivo de alertar a todos sobre a importância do diagnóstico precoce, sintomas e tratamento, a ABRALE, em parceria com a IK Ideas, realiza pelo segundo ano consecutivo a campanha “Movimento contra o linfoma. Se toca. Quanto antes você descobrir, melhor”. A importância do autoexame, por meio do toque, continua sendo o centro da campanha, já que os nódulos podem ser sentidos com as mãos e, dependendo do estádio da doença, serem vistos a olho nu. Para obter mais informações sobre o linfo, acesse www.abrale.org.br ou ligue para 0800 773 9973. | |
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