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Abrale promove ações na Semana Municipal de Incentivo à Doação de Medula Óssea

Desde o dia 14 de junho, quando se iniciou a Semana Municipal de Incentivo à Doação de Medula Óssea, a Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia) reforça sua campanha para estimular a atualização de dados cadastrais de doadores. O Brasil tem o terceiro maior banco de medula do mundo, atrás dos Estados Unidos e da Alemanha. Desde o ano 2000, quando o Instituto Nacional do Câncer (INCA) criou o REDOME (Registro de Doadores de Medula Óssea), o número de doadores registrados no Brasil passou de 12 mil para 2 milhões. Porém, a quantidade real de doadores é menor.
“Boa parte dos dados cadastrais está desatualizada”, diz Merula Steagall, presidente da Abrale. “Caso doador mude de endereço ou de telefone, ele mesmo tem de ir ao site do INCA e informar isso. Como nem todos o fazem, existem casos em que um paciente chega a encontrar doador compatível, mas não consegue localizá-lo”, explica Merula. Neste ano, tendo como padrinho o ator e apresentador Rodrigo Faro, a Abrale quer não só incentivar mais pessoas a doar, mas chamar atenção para a necessidade da criação de um sistema de verificação periódica dos dados.

Entre as ações da Abrale para esta semana está a palestra de Yana Novis, médica onco-hematologista que tratou o linfoma da presidenta Dilma Rousseff, em 2009. Yana falará na Assembleia Legislativa de São Paulo, no dia 21 de junho, quando se encerra a Semana Municipal de Incentivo à Doação de Medula Óssea. Além disso, já estão no ar as campanhas em rádios e no canal da Abrale no Youtube . A Abrale ainda circulará pelos principais hospitais e centros de tratamento do país com o Abralemóvel, distribuindo folderes informativos para médicos e pacientes.

Transplante

Chamado de TMO, o transplante de medula pode ser a única possibilidade de cura para portadores de cânceres no sangue como linfomas, mieloma múltiplo, anemia aplásica severa e alguns tipos de leucemia. No entanto, a busca por um doador é difícil – entre irmãos, a chance de compatibilidade é de apenas 25%. Com o pai ou a mãe, a probabilidade cai para 5%. Atualmente, a chance de encontrar doador compatível em um banco de medula é de uma em 300 mil.

Como funciona o transplante

Os glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e as plaquetas são produzidos por células situadas na medula óssea, chamadas de células progenitoras ou steam cells. Quando células progenitoras sadias são introduzidas na corrente sanguínea de um portador de câncer, elas se alojam em sua medula e se proliferam, podendo “corrigir” as falhas na produção de células sanguíneas.

A doação de medula óssea é feita com múltiplas punções com agulhas nos ossos posteriores da bacia. O líquido que contém as células progenitoras é aspirado – retira-se um volume correspondente a, no máximo, 10% do peso do doador. O procedimento dura cerca de 90 minutos e não causa nenhum dano à saúde.

Como doar

O interessado em doar sua medula deve compareça ao hemocentro mais próximo, onde será recolhida uma amostra de sangue, a qual verificará sua saúde e as características genéticas da pessoa. A compatibilidade entre doador e receptor é determinada por um conjunto de genes localizados no cromossomo 6. Os dados do doador são então inseridos no cadastro do REDOME e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada. Uma vez confirmada, o doador será consultado para decidir se deseja ou não realizar o procedimento.

Sobre a Abrale

Criada em 2002 por Merula Steagall, a Abrale representa os portadores de onco-hematologias (linfoma, leucemia, mieloma múltiplo e mielodisplasia). Seu trabalho se assenta sobre quatro pilares: apoio ao paciente, educação, informação e defesa de políticas públicas. Com um comitê científico composto por 33 médicos, além de enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, dentistas e terapeutas ocupacionais, os quais orientam os quase 30 mil filiados, a Abrale presta apoio médico, jurídico e psicológico gratuitos, além de atuar politicamente por melhoras nos tratamentos e disseminar informação por meio de campanhas e palestras. A entidade integra o Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde e é fundadora da Alianza Latina, liga que reúne 56 entidades do gênero em 17 países




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