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Tratamento revolucionário para o tratamento do diabetes tipo 2

Terapia revolucionária para o tratamento do diabetes tipo 2 chega ao Brasil

No Brasil, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) 7,6 milhões de pessoas convivem com o diabetes, sendo que 90% são do tipo 2, característico quando a insulina produzida pelas células do pâncreas não é suficiente ou não age de modo adequado no organismo, provocando o aumento da quantidade de açúcar no sangue.

Para estas pessoas, já está disponível nas principais redes de farmácias e drogarias brasileiras, uma terapia revolucionária para o tratamento do diabetes tipo 2 em adultos (maiores de 18 anos). Além de controle glicêmico eficaz liraglutida (nome comercial Victoza®) é o único medicamento da classe que proporciona importantes benefícios combinados para o paciente: perda de peso, redução significativa na pressão arterial sistólica e melhora da função das células beta, responsáveis por sintetizar e secretar a insulina.

Liraglutida é um análogo de GLP-1 (Glucagon-like peptide-1) – e possui 97% da identidade de sequência de aminoácidos de GLP-1 nativo, hormônio natural produzido pelo intestino que colabora para o metabolismo normal da glicose como outros hormônios pancreáticos e gastrointestinais como a insulina, o glucagon, a amilina etc.

O medicamento age no pâncreas estimulando a liberação de insulina apenas quando os níveis de açúcar no sangue estão altos. Ou seja: está associado ao baixo risco de hipoglicemia. Além disso, o medicamento é metabolizado naturalmente pelo organismo e não possui excreção renal.

As características da administração de liraglutida proporcionam comodidade ao paciente e, dessa forma, estimulam a adesão ao tratamento: a aplicação se dá por meio de uma caneta de injeção subcutânea, uma vez ao dia, no horário mais conveniente para o paciente – uma vez determinado o horário, deve ser repetido para a manutenção do intervalo de 24 horas. Além disso, ao ser aberto, o medicamento tem validade de 30 dias e não necessita de armazenamento refrigerado.

“O fato de liraglutida promover a perda de peso (média de 3 kg), por retardar o esvaziamento gástrico e aumentar a sensação de saciedade após as refeições, e ainda baixar a pressão arterial (entre 6 e 7 mm Hg) torna-o um medicamento diferenciado, já que estes são riscos comumente associados ao diabetes e responsáveis por complicações graves”, afirma o diretor médico da Novo Nordisk, Marcelo Freire.

A possibilidade de associação de diabetes e hipertensão é da ordem de 50%, o que requer, na grande maioria dos casos, o manejo das duas patologias ao mesmo tempo. A associação das doenças aumenta significativamente o risco de morbidade e mortalidade cardiovascular. Se não tratadas, estas doenças aumentam o risco de doença vascular arterosclerótica (infartos do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais e doença dos membros inferiores), entre outras complicações.

Liraglutida foi aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration – EUA) em 25 de janeiro de 2010 e já é comercializado nos EUA, Canadá, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Dinamarca, Irlanda, Noruega, Polônia, Áustria, Japão, Israel, México, Argentina, Arábia Saudita, Omã e China, bem como já está aprovado pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.


Estudos LEAD®

O programa de estudos clínicos LEAD (Ação e Efeito de Liraglutida no Diabetes) testou exaustivamante a eficácia e segurança de liraglutida (nome comercial Victoza®). Mais de 4.400 pacientes de 40 países em todo o mundo foram reunidos em cinco estudos, que compararam diretamente liraglutida aos tratamentos de diabetes normalmente utilizados como glimepirida, rosiglitazona, insulina glargina e exenatida.

Os principais achados dos estudos LEAD apontam que o tratamento com liraglutida em todos os casos resultou em superior controle do açúcar no sangue. O percentual de pacientes que atingiram a meta da ADA (Associação Americana de Diabetes) dos níveis de açúcar no sangue (HbA1c <7%) foi significativamente mais alto com todas as doses de liraglutida em todas as comparações.

A perda de peso média também foi maior no grupo com liraglutida comparado com os outros grupos. No grupo da insulina glargina, o peso aumentou em torno de 1,6 kg.




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