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Osteoporose afeta um homem para cada quatro mulheres

A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT – está em campanha para divulgar o risco de osteoporose entre os homens, pois 25% dos pacientes afetados são do sexo masculino. “A maioria dos homens não têm consciência de que a doença atinge ambos os sexos”, explica Lindomar Guimarães Oliveira, autor de um estudo científico sobre o problema, recentemente publicado na Revista Brasileira de Ortopedia – RBO.

O ortopedista alerta que a osteoporose preocupa no homem, pois a ocorrência de morte após uma fratura de colo de fêmur é mais alta no primeiro ano após o acidente. Em torno de 17% para ambos os sexos, porém o homem tem maior incidência de morte que a mulher. A principal manifestação clínica da osteoporose é a fratura por trauma leve, que é aquele trauma de onde não se esperava que ocorresse uma fratura. Quedas de própria altura com fratura do punho geralmente é a primeira manifestação da osteoporose, em pacientes acima de 50 anos de idade.

O especialista da SBOT explica que com o aumento da expectativa de vida um grande número de homens está chegando à idade em que a osteoporose costuma ser um problema, 70 anos. Mesmo antes, a presença de fatores de risco como: uso de corticóides, de imunossupressores usados após transplantes, o tabagismo, o alcoolismo e até mesmo a dor lombar ou o fato de ser filho de alguém que sofreu fraturas, por trauma leve são fatores que recomendam consulta com o ortopedista.

Para os médicos, a sociedade está muito consciente do risco de osteoporose na mulher, após a menopausa, mas chegou o momento de alertar os homens, principalmente por causa do álcool e tabaco. A Organização Mundial da Saúde considera que, fumante é quem consome mais de quatro cigarros por dia e alcoólatra é quem toma duas taças de vinho todo dia, duas latas de cerveja ou uma única dose de bebida destilada.

O presidente da SBOT, Osvandré Lech, lembra que na maioria das doenças, a melhor indicação é a prevenção e que deve ser iniciada muito cedo. É recomendada atividade física e alimentação regular, incluindo leite e verduras, junto com a refeição habitual. Lindomar Oliveira explica que o ser humano ganha massa óssea até os 30 anos, mantém essa massa até os 50, se não tiver fatores de risco e a partir dessa data passa a sofrer perda óssea anual em torno de 0,5% ao ano, aumentada na mulher em menopausa. Ele não recomenda reposição de cálcio, a não ser se comprovada por necessidade clínica. Durante o crescimento e no adulto jovem deve ser considerado o cálcio existente na alimentação natural.

O especialista lembra também a necessidade de exposição ao sol, “pois a vitamina D é armazenada na gordura sob a pele e os raios solares são necessários para sua ativação”. Essa vitamina é importante na absorção do cálcio pelo organismo. A recomendação final do médico é que a partir dos 50 anos o homem procure um ortopedista para uma consulta. “Serão mensurados os fatores de risco e, em caso de necessidade, recomendada a densitometria, que mede a densidade mineral dos ossos, porém são também necessários outros exames para diagnostico, indicados pelo médico assistente”.




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