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HPV: Ginecologista estima 30 anos para retrocesso da doença

A cada ano, mais de quatro mil brasileiras perdem a vida em decorrência do câncer de colo de útero. Em uma escala mundial, este número chega a 240 mil pessoas que sofrem com a doença, resultando em mais de 650 óbitos de mulheres todos os dias. A principal origem para este mal é o vírus do HPV – siga em inglês que define o papilomavírus humano.

Segundo a médica ginecologista, Naura Tonin, no Brasil, mais de 70% das mulheres são portadoras do HPV e, para reverter este quadro, seria preciso intensificar campanhas de informação e vacinação por pelo menos 30 anos. Em termos práticos, se a partir de hoje toda menina com nove anos de idade começar a ser vacinada, será necessário a manutenção desta medida por três gerações para haver um retrocesso significativo na incidência de HPV entre a população brasileira. No entanto – lembra a doutora – assim que vacinada, a pessoa se torna imune ao vírus.

Existem mais de 100 variações do HPV, mas os tipos associados às verrugas genitais (6 e 11) e os que provocam o câncer de colo de útero (16 e 18) são considerados os mais perigosos. Para combater essas quatro variações do vírus, desde 2008, é comercializada no Brasil a vacina quadrivalente.

Vacina e prevenção

A vacina contra o vírus do HPV é indicada para mulheres de nove a 26 anos de idade. Porém, após conclusões de estudos recentes, especialistas sugerem que essa faixa seja estendida até as mulheres de 45 anos de idade e as que já manifestaram o HPV anteriormente. A eficiência da vacina é comprovada e cada dose custa entre R$ 350 e R$ 400. São necessárias três doses para uma imunização completa – a segunda e terceira doses devem ser tomadas, respectivamente, depois de dois e seis meses da primeira dose.

Por ser uma doença sexualmente transmissível (DST), recomenda-se o uso de preservativos nas relações sexuais e exames periódicos com o ginecologista, conhecido popularmente como "Papanicolau", com a finalidade de identificar a presença do vírus no colo do útero.

Efeito psicológico

A contaminação pelos tipos 6 e 11 do vírus, que são manifestados pelas verrugas genitais e lesões no colo de útero, tem tratamento. Em contrapartida, a saúde psicológica é afetada. Conforme observa a ginecologista, Naura Tonin, podem ser constatadas duas situações: primeiro quando a mulher, em um exame de rotina, verifica um ferimento causado pelo HPV no resultado microscópico e, a outra quando as verrugas genitais começam a aparecer. “A mulher leva um susto. Ela se questiona como foi contaminada, sente-se traída e procura por um culpado, pois desconhece a grande incidência desta doença”, conclui a médica.

Veja mais sobre o assunto em nossa coluna de Ginecologia e Saúde com Prof. Dr. Mauricio Simões Abrão




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