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Mulheres acima de 35 anos são beneficiadas por tratamento personalizado em infertilidade

Com os avanços da medicina, as técnicas de reprodução assistida tornaram-se mais modernas e sofisticadas. Os constantes estudos realizados na área apontam para uma vertente de tratamento que leva em consideração não somente os protocolos preconizados pelas sociedades médicas como também as peculiaridades de cada paciente. É a chamada personalização do tratamento.

De acordo com o Dr. Eduardo Motta, ginecologista e diretor da clinica Huntington de Medicina Reprodutiva em São Paulo, um dos principais desafios da área é encontrar os fatores que impactam na fertilidade de cada casal e individualizar o tratamento para obter maiores chances de sucesso.

“A fertilização in vitro trouxe grandes ganhos, mas ainda não existe uma metodologia única de tratamento que possa ser considerada certeira. Diversos fatores implicam nos resultados. A exemplo do que acontece nos tratamentos oncológicos, onde existem diferenças entre os tipos e estágios de tumores, na infertilidade ocorre o mesmo. Cada casal possui características únicas que exigem protocolos de tratamentos, doses e combinações diferentes de medicação”, completa o especialista.

Alguns estudos apontam que o uso do hormônio FSH combinado à suplementação do LH beneficia pacientes acima de 35 anos nas taxas de implantação e gestação. Após análises, esse grupo teve um aumento de cerca de 13% no número de testes de gravidez positivos e de 23% nas taxas de implantação.¹

Uma das principais vantagens do hormônio LH é que ele oferece aos médicos a oportunidade de individualizar a estimulação ovariana, de acordo com o histórico médico e as características de cada paciente. Comparativamente, as taxas de implantação foram de 21,7% para as pacientes que receberam suplementação de LH enquanto o grupo que recebeu somente o hormônio FSH obteve uma taxa de sucesso de 15,7%. ²

“Já se sabe que a partir dos 35 anos ocorre um grande declínio da fertilidade. Após essas análises e a consideração de diversos fatores específicos de cada pacientes, é possível individualizar cada tratamento e consequentemente, obter resultados mais satisfatórios para o casal”, finaliza o Dr. Eduardo.

¹ Reproductive BioMedicine Online 2004; p.1204.

² Reproductive BioMedicine Online 2004 Vol. 8, N.o 2. 175–182

Veja mais sobre o assunto em nossa coluna de Saúde Feminina com Prof. Dr. Mauricio Simões Abrão




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