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Estresse apresentado em 2º lugar para risco cardíaco!

PAULISTANOS APONTAM O ESTRESSE EM 2º LUGAR COMO FATOR DE RISCO PARA O CORAÇÃO, REVELA PESQUISA

Em cidades do interior o estresse cai, em muitos casos, para a 5ª colocação na indicação espontânea. Dados da SOCESP/Datafolha, que acabam de ser tabulados, serão apresentados em virtude do Dia de Combate ao Estresse, comemorado em 23 de setembro em São Paulo.

A Pesquisa SOCESP sobre fatores de risco cardiovascular, feita pelo Instituto Datafolha, constatou que, depois do fumo com 32% das indicações, o estresse com 22% de citações é considerado pelo paulistano como o principal fator de risco. Em terceiro lugar os entrevistados apontaram a pressão alta com 18%, seguida pelo alcoolismo com 17%, sedentarismo 16% e colesterol 15%.

Para o presidente da SOCESP, Ari Timerman, o trânsito em São Paulo deve ter sido determinante para o resultado da pesquisa, já que nas cidades do interior o estresse foi menos citado. “O problema precisa ser combatido já que esse fator eleva em até 60% o risco de um infarto, segundo estudos internacionais, e não é por acaso que o tema é destaque no debate da eleição municipal”, explica Timerman.

No interior, na média geral, o estresse só apareceu em terceiro lugar com 17%, empatado com a pressão alta e o alcoolismo. Em primeiro lugar, os entrevistados do interior do Estado apontaram também o fumo com 30%, seguido pelo sedentarismo, com 21%. Mas em algumas regiões, o estresse foi citado apenas em quinto lugar pelos entrevistados e obteve média bem abaixo da Capital.

A Pesquisa SOCESP sobre fatores de risco cardiovascular subdividiu o Estado em seis macro regiões: Metropolitana, que inclui a Capital, A (cidades da região de Araçatuba e Presidente Prudente, B (cidades da região de Ribeirão Preto e Campinas), C (cidades da região de Bauru, Marília, Assis e Itapetininga), D (cidades da região de Araraquara e Piracicaba), E (cidades da região de Santos, litoral paulista e Vale do Paraíba). Ver quadros abaixo.

O coordenador da pesquisa SOCESP, Álvaro Avezum, explica que o estresse agudo (de começo rápido) e crônico (de longa duração) pode elevar a pressão arterial, os níveis de colesterol, estimular o vício de fumar e provocar excessos alimentares. “A prática de relaxamento e de atividades físicas, como válvula de escape, e de mudanças de hábitos, como evitar o trânsito, fazendo uma academia próxima ao escritório e saindo mais tarde, podem fazer a diferença”, exemplifica o cardiologista. Segundo Avezum, o Interheart, que é o maior e mais importante estudo cardiológico feito em todo o planeta, demonstrou que, na América Latina, 33% dos casos de infartos poderiam ser evitados por meio do gerenciamento e prevenção do estresse no trabalho, na sociedade e na família. Só no Brasil são 100 mil infartos por ano.

O estresse pode ser detectado quando a pessoa fuma ou bebe mais do que o habitual; passa a comer demais ou tem súbita perda de apetite; quando tem insônia ou cansaço fora do comum; dificuldades de tomar decisões que antes eram fáceis; apatia ou desinteresse anormais; mudanças bruscas de humor; ou irritabilidade.

A Pesquisa SOCESP sobre fatores de risco cardiovascular foi feita em 2008 com 2.096 pessoas, entre 14 e 70 anos, em 85 cidades representando os 645 municípios do Estado de São Paulo.



Veja mais sobre o assunto em nossa coluna de Cardiologia e saúde com Dr. Ricardo Tavares de Carvalho




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