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Hospital Sírio Libanês inaugura novo Centro de Diagnósticos por Imagem

Os constantes avanços na área de tecnologia de informação vão mudar a rotina de clinicas e hospitais nos próximos anos. As novas instalações da
tradicional instituição paulistana é um exemplo de como serão os
atendimentos e exames médicos em todo Brasil.

Hospital Sírio Libanês inaugura novo Centro de Diagnósticos por Imagem
integrado por um moderno sistema de gestão de imagens médicas

Nos próximos anos, os hospitais e instituições médicas de todo Brasil devem
viver uma verdadeira corrida em busca de programas e sistemas de informação que dinamize o atendimento, simplifique o funcionamento, reduza custos e tenha reflexos reais no diagnóstico dos pacientes.

É provável que a maioria dos pacientes nunca saiba o significado de siglas
como HIS (Sistema de Informação Hospitalar), para administração do hospital, RIS (Radiology Information System), para radiologia e diagnóstico por imagem, e PACS (Picture Archiving and Communication System), para
armazenamento de imagens. Porém, estes serão determinantes na condução dos trabalhos em instituições médicas.

A Sociedade Beneficente de Senhoras do Hospital Sírio-Libanês, um dos
maiores centros hospitalares do Brasil, referência no setor de saúde no
tratamento de mais de 60 especialidades, acaba de fazer um grande
investimento neste sentido.

Na última semana, inaugurou o seu Centro de Diagnósticos por Imagem (CDI) e sala de Cirurgia Inteligente, como parte do projeto de ampliação e
modernização que, até 2011, deve dobrar a capacidade do hospital. Só esta
etapa custou R$ 20,5 milhões, entre obras, equipamentos e mobiliário.

O funcionamento da Sala de Cirurgia Inteligente, a primeira do país a ser
equipada com o robô cirúrgico Da Vinci S, estará totalmente amparado por um sistema PACS da Agfa HealthCare. "Este tipo de solução hospitalar é tão
importante quanto qualquer equipamento moderno. É impossível lidar com alta tecnologia sem pensar em um suporte de TI", explica Dr. Marcos Roberto de Menezes, Coordenador Médico dos projetos de implementação do sistema RIS/PACS do Hospital Sírio-Libanês.

O sistema PACS do Centro de Diagnósticos do Hospital Sírio-Libanês permitirá digitalizar, armazenar e consultar em rede todas as imagens dos exames dos pacientes em modalidades médicas como ressonância magnética, tomografia, ultra-sonografia, entre outros.

Dessa forma, na própria sala de cirurgia, as equipes médicas poderão acessar on-line e em tempo real os resultados dos exames do paciente, com qualidade superior de imagem, permitindo um detalhamento mais preciso da área analisada.

Além de menor tempo de espera por parte dos pacientes, a expectativa é que esta ampliação aumente em 30% a capacidade de realização de exames de ultra-som. A capacidade de atendimento ambulatorial deve ter um crescimento de 28%. Chegando a um total de 130 mil consultas por mês.

"Nosso foco é sempre o paciente. Por isso com o novo CDI e o sistema PACS, o médico terá subsídios para dar uma resposta mais rápida ao tratamento do paciente", ressalta o Dr. Giovanni Cerri, Diretor Geral do Centro de Diagnósticos por Imagem.

O diagnóstico por imagem é uma das modalidades da medicina que mais se
beneficia da TI. Desde a invenção do Raio-X, as análises eram feitas através
de filmes, pouco nítidos e nada funcionais. Agora, aliado ao surgimento de
modernos equipamentos os sistemas RIS/PACS garantem imagens fotográficas de qualquer parte do corpo. Os exames são visualizados em computador sem a necessidade de utilizar-se de filme ou que o paciente leve qualquer papel para casa.

"Comprar um equipamento de tomografia ou mamografia, por exemplo, não fará sentido sem os recursos do PACS. Um grande investimento em máquinas não se justifica sem um sistema onde você possa explorar todos os recursos que ele te dá", comenta o Dr. Marcos Roberto de Menezes.

Hoje, a maioria dos hospitais do Brasil ainda atua no sistema analógico, mas
sua migração para o digital pode movimentar negócios em torno de US$ 300
milhões por ano.

Rotinas simples como abrir uma ficha médica ou agendar um exame, ainda levam tempo e não são informatizadas, tão pouco integradas. Formulários de papel e exames em filme, as famosas "chapas", são ainda muito comuns, mas estão com os dias contados.

"Em cinco anos haverá uma verdadeira corrida por projetos semelhantes ao do Sírio Libanês. Ela é impulsionada não apenas pela necessidade de redução de custos, mas por um crescimento da exigência da qualidade do diagnóstico", diz José Laska, diretor da Agfa HealthCare do Brasil, empresa responsável pelo projeto do Sírio e uma das companhias líderes do mercado brasileiro de TI hospitalar, que espera faturar US$ 60 milhões em 2008.

Os hospitais que recentemente implantaram soluções de TI em sua rotina de
trabalho esperam economizar entre 40 e 60% do seu custo com consumíveis e potencializar em pelo menos 30% sua capacidade de atendimento. Mais que isso, os novos programas dão maior segurança ao trabalho dos médicos e ao atendimento dos pacientes.

Empresas especializadas em tecnologia da informação entraram com tudo no
mercado brasileiro de soluções hospitalares. Seu potencial de crescimento é
de até 35% ao ano fez com que estas investissem em soluções que se encaixam perfeitamente ao sistema médico do País.

"Estados Unidos e Europa estão bem a frente na utilização de sistemas que
integram ações dentro de um hospital. Porém a capacidade de crescimento do Brasil é incomparável, já que os hospitais estão apenas começando a se dar conta da necessidade de sistemas de informação", falou o Dr. Marcos Roberto de Menezes, grande entusiasta deste tipo de solução.

A fila da modernização é puxada pelos grandes hospitais, porém, a capacidade de desenvolver um projeto totalmente adequado para cada tipo de clínica, tem levado também clinicas de pequeno e médio porte a buscar ferramentas para automatizar seus processos clínicos.

"As grandes dúvidas são sobre a complexidade do sistema. Aderir a um PACS não é tarefa fácil, pois ele não tem uma denominação técnica. É preciso avaliar desempenhos e situações. E nisso, o mercado começa a ganhar expertise", completou o Dr. Menezes.





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