Voz como instrumento de trabalho A saúde dos trabalhadores é objetivo imediato e permanente para o desenvolvimento sustentável de todas as regiões do Estado de São Paulo. As questões ligadas à saúde dos trabalhadores e, em particular, sua relação com as condições de trabalho e a comunicação humana, devem ser consideradas como forma indissociável de um modelo de desenvolvimento econômico que tenha como base o indivíduo em sua totalidade. O distúrbio da voz tem recebido um enfoque ocupacional crescente e torna-se necessário, às empresas, atentar à saúde vocal de trabalhadores que usam a voz como instrumento de trabalho, onde novas categorias profissionais têm surgido e, com elas, as disfunções vocais conseqüentes ao mau uso da mesma. Assim, a avaliação vocal, nestes colaboradores, é uma medida cada vez mais freqüente no mundo corporativo. Diversos estudos têm identificado certos grupos ocupacionais como mais susceptíveis a desenvolverem alterações vocais, tais como os professores (dos diversos níveis, inclusive os de academia de ginástica), cantores, atores, atendentes de telemarketing e vendedores. Atualmente, o desenvolvimento tecnológico, a mudança do perfil sociocultural e a globalização exigem maior utilização da comunicação oral. Diversificam-se as categorias profissionais que utilizam a voz e se amplia o conceito de voz profissional, podendo-se considerar o pastor evangélico, o radialista, o jornalista, o político, a secretária, o advogado, o gerente, e outros, como trabalhadores que usam a voz ocupacionalmente. A disfonia também pode ser um sintoma secundário a outras condições, tais como alergias e exposição à poluição e agentes químicos, como ocorre freqüentemente em certos ambientes de trabalho. Veja o que o mau uso e abuso vocal podem fazer e os profissionais envolvidos no cuidado com a voz dos trabalhadores: 1) Falar alto e por tempo prolongado: O aumento da intensidade da voz decorrente do ruído ambiental é uma das principais causas dos problemas vocais por esforço. As alterações vocais ocasionadas principalmente pelas questões relacionadas à organização do trabalho que, freqüentemente, levam à demanda excessiva têm levado diversas categorias como professores, operadores de telemarketing, radialistas, entre outros, a situações de afastamento e incapacidade para o desempenho de suas funções . 2) Quem são os profissionais responsáveis pela avaliação vocal? Hoje, há grandes preocupações com o prejuízo econômico e produtivo que o distúrbio vocal possa gerar. Sabe-se que a disfunção vocal tem como característica a multicausalidade e, por isso, a avaliação, conclusão e emissão de relatórios médicos e fonoaudiológicos tornam-se necessários, aliando-os à serviços prestados pela medicina ocupacional. O fonoaudiólogo e o otorrinolaringologista são os dois profissionais mais envolvidos no processo de avaliação dos distúrbios vocais. O otorrinolaringologista se encarrega dos exames invasivos, como a laringoscopia, enquanto o fonoaudiólogo realiza a avaliação perceptiva e acústica da voz. Combinando os dados, estes profissionais realizam o diagnóstico patológico e estabelecem uma abordagem terapêutica adequada. Por: Patricia Antoniazi, Fonoaudióloga Você pode encontrá-la na escola de preparação de atores para cinema, TV, palestrantes e áreas afins, na Marcus Vinicius Casa de Cinema e TV, em SP (011) 3057 0924. Contato Fono: pantoniazi@uol.com.br | |
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