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Mente Saudável, Corpo em Forma.

Para a OMS (Organização Mundial da Saúde), a obesidade é um problema que preocupa, pois é cada vez maior a quantidade de pessoas acima do seu peso ideal. Ela já é considerada doença crônica que afeta crianças, adolescentes e adultos em todos os lugares do planeta. No Brasil, por exemplo, já temos 40% dos adultos com excesso de peso.

Sabe-se que a constituição genética é um fator que influencia o aumento de peso, mas não é o único. Existe também um conjunto de comportamentos e hábitos que favorecem a obesidade. A modernidade é uma grande causa, pois pelo constante estresse e velocidade, as pessoas sequer notam o ganho ou perda de peso. Além disso, a vida está cada vez mais sedentária, as pessoas passam mais tempo sentadas em seus carros, nos trabalho, em frente à televisão e ao computador, sem gastar energia. E quem não gasta, acumula, resultando em quilos extras.

Estamos expostos a diversos estímulos externos que despertam a fome com muita facilidade. Cartazes com comida, estímulos olfativos, lanches que são oferecidos em embalagens coloridas cheias de estímulos visuais e outros alertas estimulam o nosso cérebro, criando a vontade de comer.

As diversas situações do cotidiano também são comemoradas com comida. Desde os lanches nas reuniões, os jantares de negócios, os doces em inaugurações, todas as datas importantes e momentos maravilhosos que marcam a vida, são acompanhados de algo para se alimentar. Nossa mente guarda lembranças: desde a bolachinha da vovó, o docinho da titia, o bombom do namorado, sempre regados de muita emoção (alegria, tristeza, paixão).

A comida está tão presente em nossas vidas que muitas pessoas nem percebem que certos impulsos são automáticos, como levar a comida até a boca num movimento impensado. Atitudes como, ao assistir a um programa de televisão, ir até a cozinha buscar algo para comer e nem perceber são comuns e, muitas vezes, a pessoa não sabe se realmente estava com fome ou se a televisão o estimulou por meio da propaganda, induzindo-a com lembranças apetitosas diante de um estímulo visual direto.

Para desenvolver um corpo ideal e saudável, deve-se reconhecer o que está por trás da mente e que fez com que o corpo agisse de tal forma. Por isso, a intervenção psicológica, bem direcionada, ajuda a compreender os estímulos e faz com que a pessoa controle o seu peso, desenvolvendo um novo comportamento, reeducando o organismo e superando as dietas.

A intervenção profissional ajuda a pessoa a identificar se a alimentação tem sido usada para suprir necessidades emocionais e não físicas. O corpo precisa manter-se nutrido e a comida não proporciona a cura da raiva, da solidão, do mal-estar do desemprego, da tristeza de não ser amado, da dor, do tédio. Quando procurado, o especialista pode identificar os sentimentos e reestruturar os mecanismos que fazem a pessoa buscar na comida uma solução.

Em casos extremos de obesidade, a cirurgia de redução do estômago tem uma ação eficaz para emagrecer, mas deve-se antes saber os motivos que levam a pessoa a desejar comer. Sem este conhecimento fica mais difícil entender os padrões da obesidade, pois a vontade de comer sempre irá existir. Por isto deve-se ter um acompanhamento psicológico antes e depois destas cirurgias.

Mudando os seus hábitos de vida é possível chegar a um peso adequado. Seu estilo de vida depende de compreender, transformar e prevenir, assim pode-se ter mais saúde e alcançar maior longevidade.



Por Tânia Evelise Eichholz: é psicóloga da Clínica Contato e trabalha na área de obesidade e distúrbios alimentares. Informações: (41) 3234-1616 ou www.clinicacontato.com.br.




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